28 de fevereiro de 2011

Lei da Atração - Sempre Dá Certo:



“Celebre o que ainda não aconteceu” – Kryon
Você cria o efeito e a causa parte em busca de você.
A manifestação nunca se manifesta sem ter sido sentida antes.

Quando você acredita numa ideia, por mais absurda que pareça, o universo começa encaminhar a proposta da manifestação para a sua vida porque todas as realidades existem e podem ser acessadas. Nenhum pensamento é gerado por acaso, cada percepção vem acorrentada com a vibração que você vem mantendo. Um pensamento gera outro que gera outro e, assim, vai acorrentando a realidade. A química vibrátil que você gera através do magnetismo de atração é que faz acontecer.
Seus pensamentos e aquilo que você diz de maneira continuada é a lei que encabeça os acontecimentos. Ao focar, você simplesmente puxa um fio desse grande emaranhado e caminha sobre ele em direção à realidade desejada. Nesse caminho, a vibração vai chegando a um nível de perfeição crescente, alinhada com aquilo que está acontecendo no nível do potencial manifesto. E, você sentirá que o potencial criador está muito mais latente nos dias atuais porque as dimensões do planeta estão mudando e encaixando as vibrações de uma maneira muito particular.
Se há uma gama de probabilidades infinitas é porque elas estão se recriando incessantemente através de ínfimos pensamentos e sentimentos num contexto gigante onde todos somos um. Há um campo vasto por aí para você escolher suas experiências. A vida pode ser boa ou ruim dentro dos níveis de realização que você se propôs. Deus não está preocupado com o passado, ele é uma força concentrada de energia rica no agora. Portanto, esqueça essa história de eventos kármicos e direcione-se da melhor forma possível. Imagine Deus como uma força criadora que é capaz de experimentar dois sentimentos básicos – A felicidade e o amor em todos os níveis no momento presente.

Observe que todos os outros sentimentos como o rancor, a culpa ou a dúvida estão apenas no nível da mente, fora do divino. Você é uma divindade livre dentro de um fluir tão espontâneo que pode sentir e comemorar um milagre antes dos acontecimentos. As manifestações que você almeja passam a não ter tanta importância porque você está se divertindo com a unidade inseparável da sua própria realidade — Brincando de Deus e com Deus. E essa diversão vai criando uma confiança tão inabalável que a resposta só pode ser a realização. Isso não quer dizer que a ansiedade não virá; ela faz parte do buscador. Contudo, você vai diminuindo o ritmo da frustração que faz com que você fique ansioso pelos acontecimentos. E quando você pára de buscar porque sabe que tudo já foi gerado em seu interior é que a coisa toda acontece…Seu coração é uma verdadeira bomba eletromagnética e a cada pulsação uma realidade está se criando na linha de frente de suas devoluções. Você sente essa força em sua carga de energia quando está próximo de uma realização porque essa luz criadora está segurando todas as realizações que você pode desejar. E quanto mais alinhado você estiver com seus desejos, mais confiante e relaxado emocionalmete estará.

"…Do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” (Mt 12:34)
E o coração sente o que a boca fala e o que o coração sente é criativo .
Semelhante atrai semelhante. O que você fala verbalmente e mentalmente combina com o seu desejo de felicidade?
Isso é alinhamento!

Suas afirmações fazem o convite e suas emoções pulsam o sentido de suas palavras; a imaginação lhe aproxima do ponto ideal e sua vibração caminha para um percurso que vai se desenrolando momento a momento. O poder está sempre em suas mãos e a vida caminha por onde você está olhando, sentindo, agradecendo e celebrando. Isso sempre deu certo, sempre dá certo!

A Lei do Retorno (Atração):


Quando fazemos um pequeno movimento,
o universo coloca uma espécie de oléo nos trilhos
e tudo começa fluir por este alinhamento.
A doação contém uma carga energética muito parecida com a gratidão. Doar representa um atestado de confiança porque o espírito reconhece que o fluxo incessante do universo preenche o que está vazando. Aquilo que você tem para dar é o mesmo produto daquilo que está dando ao seu universo. Você é uma perfeita maquete da estrutura do universo: vivo, gerador de alta energia e criativo. No espírito do medo, nossos fluxos estancam porque assumimos uma postura protegida e desconfiada, que não flui e não se dá. E aquele que não dá, não sabe receber. O destino exige paixão e abandono para acontecer. Assim como a  energia da riqueza requer uma despreocupação com o passado, presente e futuro.
As pessoas realmente prósperas emitem uma energia diferente para o mundo. Essa prosperidade é encontrada no campo da saúde, dos relacionamentos, bem-estar e no setor financeiro. O espírito da abundância é seguro e leve, ele sabe que do lugar onde flui a riqueza existe um manancial ininterrupto que é oferecido a ele... Aquele que está sofrendo nunca é capaz de doar e sim de retirar porque o medo lhe convence que a falta é constante em seu mundo. A doação assim como a gratidão não surge prontamente pelo caminho do buscador, são sentimentos energéticos que se alinham através do percurso.
O medo sabota os resultados porque a mente ainda não está convencida que o sucesso e a bem-aventurança são nossos direitos naturais. E sob controle, o medo tem medo até de desejar porque a mente está condicionada a lidar com as expectativas frustradas. E isso tudo é apenas um padrão maleável e condicionado por uma regra da insegurança. O direcionamento bloqueará os receios e inseguranças, pois a mente tenderá ao silêncio, ou, apenas  conversará com você sobre o direcionamento de suas novas escolhas e admirações.
O sentimento determina os resultados, portanto, espere sempre o melhor e você receberá o melhor; espere o mais ou menos e você receberá.Espere o maravilhoso, o deslumbrante e a excelência e você se alinhará a essa realidade e obterá diamantes. Essas expectativas e respostas estão relacionadas ao seu impulso de se dar internamente ao seu propósito.  A vida sempre responde conforme o modo como a observamos; é umprocesso energético que é emitido e inexoravelmente exige um retorno.
Suas afirmações e o padrão de seus pensamentos lhe colocam em nível de atividade alinhado com as possibilidades do universo e essa resposta não tem a ver basicamente com a sua ação diante da vida. Essa reposta tem a ver com a postura vibratória e a maneira que você se coloca diante do infinito potencial. Para todo o chamado, há uma resposta. Cada energia, pensamento, sentimento ou palavra emite um sinal exato para o universo e ordeiro como ele é, nada fica sem retorno para o emissor. Muitas vezes, você sente o retorno da frequência que emitiu em forma de energia vibrátil como uma brisa que se faz presente por alguns instantes e com força suficiente para  lhe transformar de imediato. O retorno nem sempre é físico. Antes de assumir uma realidade, ele surge através de sinais, insights e sensações capazes de balançar o seu eixo sensorial de forma que você sente que seu desejo é real e está sendo administrado pelas engrenagens do universo por você e para você.
As pessoas mais generosas que conhecemos são aquelas que estão confiantes no seu destino, elas romperam com qualquer tipo de preocupação porque conhecem o caminho do retorno das recompensas. Essas pessoas se dão porque estão transbordando e esquecem que serão recompensadas pela lei do retorno. E essa riqueza espiritual reflete em sua conduta, no tratamento com o outro e na maneira cordial com que vislumbram tudo. Elas estão em franca parceria com uma rica fonte que está sempre jorrando em seu interior.



20 de fevereiro de 2011

Os Filhos da Viúva


A portentosa obra que narra a Bíblia Sagrada como “O templo de Salomão” foi erigida no século XI a.C., no topo do Monte Moriá, na eira de Ornã, em Jerusalém, numa faixa de terra adquirida pelo rei Davi para esse fim.  Este teria informado a seu filho, Salomão, que o referido templo não poderia ser edificado em outro local porque fora ali o lugar escolhido não por sua vontade, mas por inspiração divina. Ao mesmo tempo, teria dito a Salomão que ficasse encarregado de tornar realidade o seu ambicioso intento, porque ele próprio, por sua conduta (às vezes pecaminosa), sentia-se envergonhado, desonrado e indigno perante os deuses, para invocá-los, ainda que pelo mais justo motivo. Portanto, era para o Rei Davi, uma situação de incompatibilidade, ele que se sentia impuro, tentar uma aproximação com o Ser Supremo construindo templo em seu louvor. Deveria primeiro passar por um processo de purificação, pensava ele. 

A construção teve início no quarto ano do reinado de Salomão e prosseguiu por sete anos ininterruptos até chegar à sua conclusão final.  Trabalharam na mencionada obra aproximadamente cento e cinqüenta mil operários.

O grande arquiteto e artífice a quem Salomão confiou a construção do referido Templo chamava-se Hiram Abiff. Ele morreu quando a obra ainda se encontrava em andamento, assassinado por três maus operários que trabalhavam sob suas ordens.

Nos registros bíblicos há uma lenda na qual Hiram aparece como figura central. Esta lenda que, segundo cláusulas pétreas constantes dos princípios normativos universais da Ordem Maçônica (os “landmarks”), obrigatoriamente, deve ser do conhecimento de todo maçom quando da sua ascensão ao terceiro grau, narra com clareza as invejáveis qualidades de que era possuidor aquele renomado artífice e arquiteto, que se tornou um mito por ter sido ele o responsável pela construção do primeiro grande templo de toda a história das civilizações e pela trágica forma como sua vida foi desfeita.

Hiram, segundo relatos bíblicos e históricos, nasceu na cidade de Tiro e ali residiu até se transferir para Jerusalém a fim de dar cumprimento ao pacto que houvera assumido com o Rei Salomão. No curso da obra que já se encontrava quase pronta teria ele sido assassinado em seu interior. 
De modo confuso, a Bíblia Sagrada nos dá conta de que Hiram teria sido filho de uma mulher da tribo de Dan e de um homem tírio chamado Ur, que significa “forjador de ferro” (II Crônicas, 10), ou filho de uma viúva da tribo de Naftali (Reis I, 7:13). 

Crê-se que a afirmativa mais convincente é a que consta de Reis I, Capítulo 7, versículo 13, pois a história em seus valiosos registros descreve que, ante a falta que a morte do famoso arquiteto do Templo fez à sua mãe, os bons operários que ali continuaram trabalhando a tomaram como a mãe de todos e passaram a se tratar como irmãos. A partir de então, igualmente, passaram a se reconhecer como “os filhos da viúva”, da mesma forma como a história da Ordem Maçônica também trata do assunto demonstrando que o mesmo tem algo a ver, de maneira lógica, com a figura da viúva da tribo de Naftali acima citada. 

O laço afetivo criado entre aquela mulher e os bons operários que trabalhavam na construção do referido templo teria sido estabelecido bem antes da morte de Hiram e não se formou por mero acaso. Lá, no enorme canteiro da obra, até onde qualquer um teria permissão para chegar, ela comparecia com freqüência.  O filho ia ao seu encontro acompanhado de alguns mestres. Dela recebia água e alimentos em quantidade suficiente para que ele e os que se achavam em sua companhia igualmente se servissem. Hiram era quem a sustentava. Após a sua morte, ela teria se tornado uma mulher à beira da miséria, faminta e doente, vivendo da caridade alheia e mesmo assim permaneceu perseverante em sua generosidade. Todos os dias como sempre fazia, continuou indo até à orla do canteiro de obras para levar água aos operários e para dividir com eles os alimentos que houvera  mendigado em sua peregrinação, de casa em casa, no dia anterior.

Acredita-se que dessa lendária narrativa derivou a alegoria da mãe viúva de coração generoso, aquela que a todo custo quando necessário, mesmo sem nada ter a oferecer, se esforça em amparar os filhos, tirando do pouco que lhe resta o que é possível arrancar para sustentá-los. Essa é a figura que lembra a mãe de Hiram, a viúva de coração extremamente bom que passou a ser considerada, já na época da construção do Templo de Salomão, a mãe de todos os maçons.

A partir do ano de 1.717 da nossa era, quando a maçonaria revigorou-se ainda mais, passando a ser uma instituição de forma definida, a imagem da viúva mãe de Hiram deixou de ser assim considerada para fazer-se representada por uma nova imagem, a da Loja Maçônica. Esta é hoje tida como a mãe de seus iniciados, concebida como viúva, carente, porém de coração generoso. O fato se justifica por ser a Loja Maçônica aquela de dentro da qual o homem profano, quando da sua iniciação, renasce como um novo homem, justo e perfeito, para uma nova vida, a vida maçônica.  


Ir.´. ANESTOR PORFÍRIO DA SILVA

Chaves Para Realização no Mundo Físico:


A alma humana não se contenta com uma vida de acordar e dormir, trabalhar e divertir-se, comer e beber. É pelo sentimento de ser útil que ela se realiza 

O ser humano na Terra vive preso aos conceitos de tridimensionalidade, de tempo e espaço físico e não imagina as realidades diversas que encontra fora desses parâmetros rígidos em que se desenvolve a consciência na Terra. Não há consciência cósmica no sentido de revelar as grandezas do Universo, não há nada que se pareça com a vida plena e abundante que experimentamos em outros níveis de conciência. 

É preciso que comecem a vislumbrar essas realidades distintas, aceitá-las para que elas possam fazer parte de sua vida, ou melhor, vocês possam fazer parte delas. A aceitação desse fato real é a primeira condição para vivenciar tudo isso plenamente. Há muitos prejuízos em ficarem atados a essa concepção de realidade estreita que têm aqui na Terra, como por exemplo não vislumbrar os seres de outras dimensões, não vislumbrar outros ambientes e realidades além da sua mesma. Como podem conseguir ajuda se não aceitam a existência de outras dimensões onde tudo já foi resolvido, pelo menos no nível de problemas que existem aqui na Terra? Como podem oferecer ajuda a outros seres se nem para vocês mesmos conseguiram as respostas de que precisam? Tudo isso precisa ser questionado e medido. 

A humanidade do Terceiro Milênio tem de experimentar mudanças e realmente modificar-se muito a partir do que é hoje, experimentar novas situações, conhecer novos horizontes, instalar novos parâmetros de consciência em sua mente consciente. Não acreditamos que seja possível operar grandes mudanças na Terra, as mudanças de que vocês precisam, sem essa consciência. Estamos procurando ajudá-los nisso, irradiando as energias dessa consciência a vocês e tentando auxiliá-los no processo. As energias da nova consciência trarão um alento para a vida de vocês, uma nova compreensão do futuro, do passado e do presente na tridimensionalidae. 

Viver o presente - Os tempos não existem, são uma convenção que serve à evolução da vida no seu planeta, e é extremamente difícil, eu sei, situar-se fora disso. Mas um bom começo e treino é procurar viver no presente, o agora, sem preocupar-se com o futuro ou lamentar-se pelo passado, sem alimentar nostalgismos, sem se arrepender pelo que fizeram ou deixaram de fazer. As experiências são vocês que criam a todo momento, e, se estiverem ligados no passado, estarão de alguma forma recriando coisas passadas, prendendo-se assim no continuum de tempo que tolhe e limita a evolução de vocês. Não alimentem culpas e arrependimentos pelo passado, simplesmente partam para outra convictos de estar escolhendo o melhor, de que desta vez será melhor e trará melhores resultados para vocês. A consciência dos erros cometidos e das situações desagradáveis se incorpora ao viver de vocês; deixem que isso apenas norteie as escolhas futuras, não fiquem remetendo sua mente ao passado a todo instante, libertem-se dos erros e experiências infelizes. O que passou passou e vocês adquiriram o aprendizado necessário para não repetir situações desagradáveis novamente. 

Essa mecânica de se relacionar com o passado é um avanço, um salto evolutivo que precisam dar em sua vida, pois ela permite construir um futuro livre das influências do continuum espaço-tempo em que vivem suas consciências. Libertem-se disso e aprendam a vislumbrar o futuro como realidade presente, como se já tivessem tudo de que precisam, como se tudo estivesse aqui e estará, porque é sua ordem para o Universo, é o seu desejo em manifestação. Vocês têm o costume de dizer quando eu fizer isso, quando eu tiver não sei o que, e adiam para um futuro indeterminado a consecução de seus planos. Pois se agirem como se tudo já estivesse concretizado - porque está a partir do momento em que pensam nisso - verão como as coisas se manifestam mais positivamente na vida de vocês. 

O truque, o segredo é dar tudo como resolvido, como criado, como estabelecido e existente. A casa nova, imaginem-na pronta, ou comprada, vocês morando nela e experimentando toda felicidade e prazer que isso lhes trará. O projeto do trabalho, visualizem-no pronto, folheiem-no como se já estivesse fisicamente em suas mãos. As coisas todas que desejam, visualizem-nas criativamente, declarando ao Universo a realidade da manifestação delas. Isso é viver no presente, é colocar-se numa situação em que tudo de que eu preciso já existe, é real. 

Postergar seus desejos, projetar tudo no condicional só vai arrastar ainda mais para a frente aquilo de que precisam. Com esse simples truque - que chamamos de truque porque na realidade é um macete para vocês, uma forma diferente de fazer as coisas -, verão como elas se manifestam mais concretamente em sua vida. Isso é viver no presente, o presente abundante, o presente de todas as realidades manifestadas, o presente de todas as possibilidades, de todas as portas abertas, de todas as chances de tudo acontecer. 

Ser independente dos outros - Deixar o presente fluir. Cada momento é um nó de energias que se combinam, interpenetram e levam a outras realidades. É tão maravilhoso e complexo contemplar como as coisas acontecem na vida. Se isso pudesse ser desenhado, seriam realmente nós, feixes de energia se cruzando e criando situações a cada momento. É realmente maravilhoso. Vocês podem participar e assumir o controle, se é que se pode dizer assim, desses feixes que se cruzam nos momentos de sua vida e conduzir essa história como desejam, desde que suas escolhas não interfiram com o livre arbítrio dos outros. 

Muitas de suas escolhas implicam nas escolhas dos outros, em invadir o que eles querem para sua própria vida. Por isso também é que não dá certo, e a partir do momento em que suas escolhas não dependerem de os outros fazerem isso ou aquilo, serem isso ou aquilo, as coisas darão muito mais certo na vida, pois na verdade a sua vida depende só de você. Deixe que o outro escolha o caminho dele, deixe que faça as opções dele, que ele seja como quiser ser. Não tente interferir nisso, não condicione sua felicidade às escolhas dos outros pois isso torna tudo mais difícil para vocês. O que acontece muito aqui na Terra é que as pessoas condicionam a sua felicidade à concordância dos outros, a se fulano for assim, se fizer isso, se me quiser. Não se pode dirigir a vida alheia, apenas a sua. 

Deixe que o universo arranje e combine os cruzamentos entre as pessoas, isso é tarefa para uma inteligência muito acima do que podem conceber. É tão bonito contemplar a maneira perfeita e amorosa como a Ingeligência que Governa o Universo arranja as vidas de vocês harmoniosamente no sentido de promoverem uns aos outros as experiências necessárias ao seu crescimento. É muito belo e comovente observar isso, e ter essa visão benevolente para com a vida lhes traria uma compreensão ainda maior das coisas. Pena que ficam muitas vezes se lamentando das situações da vida, não conseguem aproveitar desse modo a riqueza que elas têm a oferecer. 

Fonte: Regina Giannetti

16 de fevereiro de 2011

Origens da Franco-Maçonaria


A Maçonaria Universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.
O nome "Maçonaria" provém do francês maçonnerie ou do inglês masonry que significa "construção". Esta construção é feita pelo maçon em suas Lojas (Lodges), alguns autores dizem que a palavra é mais antiga e teria origem na expressão coptaPhree Messen (Franco-maçon), cujo significado é "filhos da luz".
Na Idade Média havia dois tipos de pedreiros; o rough mason (pedreiro bruto) que trabalhava com a pedra sem lhe extrair forma ou polimento e o Freemason (pedreiro livre) que detinha o segredo de polir a pedra bruta.
A Maçonaria Simbólica compreende três graus;
  • Aprendiz
  • Companheiro
  • Mestre

A maçonaria, como a conhecemos hoje, segundo o Dicionário da Maçonaria, de Joaquim Gervásio de Figueiredo, no verbete Franco-maçonaria, "foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres". O termo maçon, segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris,Egito; ao culto a Mitra, vindo até a Ordem dos Templários e a Fraternidade Rosa Cruz. Em 1723, O Rev. Anglicano James Anderson publicou as Constituições da Maçonaria, sendo até hoje documentos universalmente aceites como base de todas as lojas maçónicas.

A Lei de Três:



Um dos princípios mais importantes com relação à natureza do universo

é a Lei de Três.
Aprendemos que a realidade está alicerçada sobre três forças—as
Colunas da Direita, da Esquerda e Central.
Aqui está uma breve recapitulação destes princípios:
A energia de Coluna da Direita corresponde ao aspecto de compartilhar
da Luz.
A energia de Coluna da Esquerda está relacionada ao. desejo de receber
do Receptor.
A energia de Coluna Central diz respeito ao ato de resistir à Luz por
parte do Receptor, o ato que deu origem ao nosso universo, a partir do
Big Bang.



No mundo subatômico:
A Coluna da Direita denota o próton.
A Coluna da Esquerda significa o elétron.
A Coluna Central equivale ao nêutron.



Numa lâmpada:
Coluna da Direita = o pólo positivo
Coluna da Esquerda = o pólo negativo
Coluna Central = o filamento, a resistência
É a função de resistir do filamento que mantém a luz acesa numa
lâmpada.



Em termos bíblicos:
Coluna da Direita = Abraão
Coluna da Esquerda = Isaac
Coluna Central = Jacob

14 de fevereiro de 2011

O Aprendiz Imperfeito


Aprender a partir do percebimento das imperfeições, não dos outros, mas de si, este é o único e verdadeiro aprender.

Aprendiz no sentido de estar apto a aprender, a compreender aquilo que se vivencia, para então assimilar como experiência definitiva, que será incorporada a si mesmo. Imagine um paraíso repleto de coisas perfeitas, onde tudo seria regido pela mais perfeita harmonia, sem falhas, sem nada para ser corrigido, ampliado, ajustado, que papel então teria seus inquilinos? 

Estes não estariam mais sujeitos a aprender coisa alguma, uma vez que não mais existiriam objetivos a serem conquistados, nem falhas a serem reparadas. Quando se observa o crescimento de qualquer coisa, logo se percebem OS vários estágios, cada qual com seus aspectos peculiares, que delimitam claramente fases de transição, onde a transformação cíclica é a única certeza. Entre uma fase e outra, há a transferência de um estágio imperfeito para outro mais adequado, mas, jamais perfeito.

Uma criança, por exemplo, ao crescer fisicamente, também torna possível ao seu cérebro assimilar novos experimentos, pois ganha nova capacidade mental. Ela não deixa de ser criança, mas se transforma em outra mais capaz. Os limites próprios do primeiro estágio desaparecem, são substituídos por um modelo mais eficaz, mais adequado à nova realidade, que é uma necessidade desse crescimento físico. 

O constante e sempre cíclico transformar-se é que caracteriza aquilo que é eterno. Não existe o eterno estático, pois este não poderia escapar das leis de transformação de si mesmo, onde aquilo que não muda, definha e morre. É uma lei natural, o que não se transforma, ou se adequa, ou melhora, se desgasta até o fim. A eterna criança, envelheceria como criança, não passaria pelos demais estágios existenciais, não teria sentido sua existência. Para OS pais, não iria diferir em nada de um boneco de plástico desses que já existem nas lojas, que até são capazes de falar, cantar, comer, que simulam com perfeição uma criança pequena. 

Num mundo de perfeição, um aprendiz não teria nenhum espaço para sua transformação, sua experiência vital e espiritual, onde as falhas são seus verdadeiros mestres de conhecimento. Apenas em condições dessa natureza poderá ele progredir, se qualificar, deixar de ser potencial para se transformar em capaz. Deverá aprender a partir daquilo que é imperfeito, poderá então através desse experimento, através dos devidos ajustes em si mesmo, deixar para trás OS estágios de menor capacidade, para OS de maior capacidade. 

Trata-se de um caminho espinhoso, uma vez que todos a sua Volta, sem exceções, estarão na mesma trilha, dentro do mesmo modelo de viver imperfeito. Imperfeito quer dizer transitório, e perfeito significaria o permanente. Mas, não existe o permanente estático, por isso não existe o perfeito. Mas perfeito é o eterno ciclo de reciclagem, DA transformação do inadequado para o mais adequado. 

Perfeito é o aprendiz que se conscientiza disso, em cujo caminho a eternidade se revela, com suas infinitas possibilidades, seu eterno movimento de auto-ajustamento. E tudo isso são coisas perfeitas, o reconhecer-se imperfeito, o incompleto que vê na transformação de si mesmo Progresso. Não se trata do transformar-se sem aprender, mas do aprender pelo transformar-se. 

E assim o aprendiz se percebe imperfeito, por isso não julga nem a si mesmo. Apenas observa, pratica em si mesmo aquilo que aprendeu com suas próprias limitações e falhas. Não vê o perfeito como objetivo derradeiro, pois isto ele não conhece, mas nas próprias imperfeições a possibilidade de mudar. Não julga o mundo imperfeito a partir de si mesmo também imperfeito, mas observa em si tais imperfeições, compreende a necessidade de mudar, aprende com esse mudar. 

Observe o cíclico movimento DA terra em Volta do Sol, onde nenhum dia é igual ao anterior. Amplie isso aos confins do universo, até onde nossa imaginação é capaz de alcançar, e o que se deduz são OS eternos estágios, onde o ponto de origem de qualquer coisa, sempre aponta para sua transformação. Se essa transformação parece menos para nós, deve significar mais para outro, e assim por diante. 

Uma pedra preciosa bruta se transforma em mais quando lhe tiram as arestas, logo, para esta, o menos significa mais. 

Diante DA imperfeição, finalmente, o aprendiz se torna capaz de transformar-se, de desenvolver novas qualidades, de migrar para novos estágios existenciais, mas nunca sem antes conhecer seus limites. Afinal de contas, um limite precisa ser percebido claramente, ou não haverá mudanças. Observar, perceber, e finalmente compreender a si mesmo, faculta a transformação, e esta significa que houve aprendizado. Eterno é seu movimento, perfeito o seu ritmo, perfeito a sua causa e efeito, perfeito é o eleger do imperfeito como a força motriz de todas as transformações.

13 de fevereiro de 2011

A Maçonaria na Visão de Fernando Pessoa


Este é um trecho do artigo que Fernando Pessoa publicou noDiário de Lisboa, no 4.388 de 4 de fevereiro de 1935, contra o projeto de lei, do deputado José Cabral, proibindo o funcionamento das associações secretas, sejam quais forem os seus fins e organização.

A Maçonaria compõe-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal; e o elemento a que chamarei humano – isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita portanto a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época reage, quanto à atitude social, diferentemente.

Nos primeiros dois elementos, onde reside essencialmente o espírito maçônico, a Ordem é a mesma sempre e em todo o mundo. No terceiro, a Maçonaria – como aliás qualquer instituição humana, secreta ou não – apresenta diferentes aspectos, conforme a mentalidade de Maçons individuais, e conforme circunstâncias de meio e momento histórico, de que ela não tem culpa.

Neste terceiro ponto de vista, toda a Maçonaria gira, porém, em torno de uma só idéia – a "tolerância"; isto é, o não impor a alguém dogma nenhum, deixando-o pensar como entender. Por isso a Maçonaria não tem uma doutrina. Tudo quanto se chama "doutrina maçônica" são opiniões individuais de Maçons, quer sobre a Ordem em si mesma, quer sobre as suas relações com o mundo profano. São divertidíssimas: vão desde o panteísmo naturalista de Oswald Wirth até ao misticismo cristão de Arthur Edward Waite, ambos tentando converter em doutrina o espírito da Ordem. As suas afirmações, porém, são simplesmente suas; a Maçonaria nada tem com elas. Ora o primeiro erro dos Antimaçons consiste em tentar definir o espírito maçônico em geral pelas afirmações de Maçons particulares, escolhidas ordinariamente com grande má fé.

O segundo erro dos Antimaçons consiste em não querer ver que a Maçonaria, unida espiritualmente, está materialmente dividida, como já expliquei. A sua ação social varia de país para país, de momento histórico para momento histórico, em função das circunstâncias do meio e da época, que afetam a Maçonaria como afetam toda a gente. A sua ação social varia, dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, onde houver mais que uma, em virtude de divergências doutrinárias – as que provocaram a formação dessas Obediências distintas, pois, a haver entre elas acordo em tudo, estariam unidas. Segue daqui que nenhum ato político ocasional de nenhuma Obediência pode ser levado à conta da Maçonaria em geral, ou até dessa Obediência particular, pois pode provir, como em geral provém, de circunstâncias políticas de momento, que a Maçonaria não criou.

Resulta de tudo isto que todas as campanhas antimaçônicas – baseadas nesta dupla confusão do particular com o geral e do ocasional com o permanente – estão absolutamente erradas, e que nada até hoje se provou em desabono da Maçonaria. Por esse critério – o de avaliar uma instituição pelos seus atos ocasionais porventura infelizes, ou um homem por seus lapsos ou erros ocasionais – que haveria neste mundo senão abominação? Quer o Sr. José Cabral que se avaliem os papas por Rodrigo Bórgia, assassino e incestuoso? Quer que se considere a Igreja de Roma perfeitamente definida em seu íntimo espírito pelas torturas dos Inquisidores (provenientes de um uso profano do tempo) ou pelos massacres dos albigenses e dos piemonteses? E contudo com muito mais razão se o poderia fazer, pois essas crueldades foram feitas com ordem ou com consentimento dos papas, obrigando assim, espiritualmente, a Igreja inteira.

Sejamos, ao menos, justos. Se debitamos à Maçonaria em geral todos aqueles casos particulares, ponhamos-lhe a crédito, em contrapartida, os benefícios que dela temos recebido em iguais condições. Beijem-lhe os jesuítas as mãos, por lhes ter sido dado acolhimento e liberdade na Prússia, no século dezoito – quando expulsos de toda a parte, os repudiava o próprio Papa – pelo Maçom Frederico II. Agradeçamos-lhe a vitória de Waterloo, pois que Wellinton e Blucher eram ambos Maçons. Sejamos-lhe gratos por ter sido ela quem criou a base onde veio a assentar a futura vitória dos Aliados – a "Entente Cordiale", obra do Maçom Eduardo VII. Nem esqueçamos, finalmente, que devemos à Maçonaria a maior obra da literatura moderna – o "Fausto" do Maçom Goeth.

Acabei de vez. Deixe o Sr. José Cabral a Maçonaria aos Maçons e aos que, embora o não sejam, viram, ainda que noutro Templo, a mesma Luz. Deixe a Antimaçonaria àqueles Antimaçons que são os legítimos descendentes intelectuais do célebre pregador que descobriu que Herodes e Pilatos eram Vigilantes de uma Loja de Jerusalém.
Fernando Pessoa - Biografia

A Trajetória de Luiz Gonzaga


Luiz Gonzaga – Mestre Maçom O Rei do Baião, Luiz Gonzaga, Pernambucano de Exu-PE, iniciou na Maçonaria no dia 03 de abril de 1971, na Augusta e Respeitável Loja Simbólica Paranapuan nº 1477, Oriente da Ilha do Governador, do Rito Moderno ou Francês. No dia 14 de dezembro de 1971, foi Elevado ao Grau de Companheiro Maçom e no dia 05 de dezembro de 1973, foi Exaltado ao Grau de Mestre. Nos Graus Filosóficos iniciou no Grau 04, no dia 10 de agosto de 1984, no Sublime Capítulo Paranapuan, jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil do Rito Moderno. A música Acácia Amarela foi composta em 1981. O Irmão Luiz Gonzaga achou oportuno fazer uma homenagem a Maçonaria e elaborou a letra e o tema musical. O Irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Encerrado os trabalhos a música foi incluída no CD “O Eterno Cantador” do selo BMG-RCA, com arranjo de Orlando Silveira e vocal de Luiz Gonzaga.


9 de fevereiro de 2011

As Sete Lágrimas de um Velho Maçom


Num cantinho do Templo, sentado num banquinho, fitando o Delta Luminoso, um triste e velho Maçom chorava. De seus olhos, estranhas lágrimas escorriam-lhe pela face e, sem saber o porquê, eu as contei: foram sete. Na incontida vontade de saber, eu me aproximei e o interroguei:
- Fala, meu Velho Mestre! Diz ao teu Aprendiz por que externais assim tão visível dor?


E ele, suavemente, respondeu-me:
- Está vendo estes Irmãos que entram e saem? As lágrimas contadas estão distribuídas a alguns deles.
A Primeira, eu dei a esses indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber.


A Segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.


A Terceira, distribuí aos maus, àqueles que somente procuram a Loja para promover a discórdia entre os Irmãos.


A Quarta, aos frios e calculistas que, mesmo sabendo que existe uma Força Espiritual, procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra Amor.


A Quinta, aos que chegam com suavidade, tem o riso e o elogio da flor nos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: “Creio no G.'.A.'.D.'.U.'. na Ordem e nos meus Irmãos, mas somente se eu puder me servir”.


A Sexta, doei aos fúteis que vão de Loja em Loja buscando aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.


A Sétima, meu amado Irmão, foi grande e deslizou pesada! Foi à última lágrima, aquela que vive nos olhos do Verdadeiro Maçom. Fiz doação desta aos Irmãos vaidosos, que só aparecem na Loja em Dia de Festas e faltam às reuniões; esquecem que existem Irmãos precisando de Caridade e tantos seres humanos necessitando de amparo material e espiritual.


Assim, caro Irmão, foi para todos estes que vistes cair uma a uma.
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Colaboração: 
Ir.´.JOSE ALBERTO P. RIBEIRO .´.M.´.M.´.
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