26 de março de 2016

O Anel do Mestre Maçom (The Ring Of Master Mason)



 Certa vez um irmão maçom. Chegou a um templo para celebrações em loja e observou que de todos ali naquele maravilhoso salão repleto de inúmeros irmãos na maioria veneráveis e venerandos muitos serenos e impolutos em suas posturas, contudo notou que o único que não trazia em sua destra o símbolo de seu grau e reconhecimento O ANEL MAÇONICO era justamente o Grão-Mestre, pensou este nosso Venerável irmão com certeza pela idade deve ter esquecido do Anel em algum lugar, afinal pela idade avançada há de ser compreender. Contudo no final da celebração o mesmo foi ter entre colunas com o mesmo; e perguntou ao Grão-Mestre com todo respeito sobre o anel dele e, recebeu como resposta:

- Não o esqueci, na verdade quase não o uso!

Por que motivo tem medo que lhe subtraiam o anel

- Não...

- Explique-me, por favor,

- Acompanhe-me por gentileza.

Os dois dirigiram-se para uma escada a qual serpenteava a torre central do templo e por onde se adentrava as câmaras ritualísticas de iniciação e assim por diante, ao chegarem ao primeiro vão o Grão-mestre perguntou:

- Aqui começou tua jornada?
- Sim

- Saístes das trevas totalmente?
- Não, vi claridade, mas continuava na noite, não podia nem falar.

Tudo que passastes e por onde caminhastes te foi difícil?
- Sim, mas no final vi que meus irmãos me amparavam.

- E aqui já te deram todo o conhecimento?

Não, aqui estava na luz do dia, já dava minha opinião, contudo a noite ainda caia, e sentia-me desconfortável com esta situação!

- É mais o equilíbrio é a chave para passarmos por este paradigma e aprendemos a não julgar aos outros que caem, pois sentimos no âmbito do próprio ser a dificuldade de resistir as tentações e as forças que vibram neste Orbe.

- É verdade, Estes momentos passam-se no silêncio da solidão!

- Eis a passagem para o grande salão, o que vós sentistes ao passar pelas colunas?
  
- Respeito, Ordem, Censo de Justiça e que o Sol nos iluminará sempre!
   
- Ages sempre assim sabes que existe um longo caminho até o outro lado?

- Sei que existem outros aprendizados, e mais responsabilidade virá com o tempo, e tento com muito esforço me manter reto em minha jornada.

- Bem respondido, o combate as trevas, ao orgulho e a soberba começa dentro de si mesmo.

- Mestre o que me falastes é maravilhoso, porém o que tem a ver com o fato do ANEL.

- Tudo, em tua jornada até aqui, assim como eu, fomos agraciados com inúmeros títulos e ornamentos simbólicos, contudo sentistes na ausência minha algo que te incomoda; se assim não o fosse, não estaríamos tendo este aprendizado.

- Se notas esta ausência e de outros ornamentos de nossa simbologia, em nossos irmãos e em nossas lojas como tu ages? Me respeitas pelos títulos e ornamentos simbólicos que trago, ou pela maneira que me porto em nosso círculo familiar e nas lojas que adentramos, suportas-me pela minha conduta na sociedade como um todo?
           
- Sim, mestre não estou entendendo tirai-me das trevas!

- Se me respeitas somente pelos ostensórios superficiais de nossa filosofia, desculpe-me por tê-lo conduzido ao erro pois sua falha como irmão se faz pelo meu pecado em ostentar a vaidade que atribuis as simbologias.

Não mestre, não se trata disso....

- Porém se tendes todo este apreço e respeito por mim, somente pela minha justa conduta então estou em paz, pois aprendeste a valorizar o ser humano e não suas vestes. O verniz e as fascinações do exterior encantam e iludem até os mais sábios, contudo são das entranhas que nascem os monstros ou erguem-se os anjos.   

- E assim é com o ANEL E TODOS OS ORNAMENTOS que usamos sem as vezes nos percebermos que o mais importante é a nossa conduta, para podermos caminhar de fronte altiva entre as colunas do templo. 

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TFA/PP
Ir Daniel Martina / Ir José Francisco (Kiko) - Adaptação/Colaboração
Texto: Ir Salamesh

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