1 de junho de 2012

Os Oito Graus da Caridade - Maimónides Filósofo Israelita do Século XII:


Irmãos possem a analisar e meditar sobre suas ações filantrópicas, transcrevo a seguir os "Oito graus da Caridade", idealizados por Maimónides, filósofo israelita do século XII:

1. Na caridade existem oito graus.

O primeiro, o mais baixo, é o que consiste em dar, porém, com má
vontade. Esta é a dádiva da mão, nunca do coração;


2. O segundo é aquele em que se dá com prazer, não sendo a
dádiva proporcional, entretanto, às necessidades daquele que sofre;


3. O terceiro, quando se dá de boa vontade e proporcionalmente às
necessidades do pobre, quando se é solicitado para isso;

4. O quarto, quando se dá espontânea e proporcionalmente
às necessidades do que sofre, entregando-lhe, porém, nas mãos
e provocando por esse meio a dolorosa emoção da vergonha;

5. O quinto consiste em dar de forma tal que o humilde recebe a
esmola e conheça seu benfeitor, sem que este chegue a conhecê-
lo. Essa foi a conduta de nossos antepassados, que pregavam
moedas nas extremidades de suas capas, onde o pobre "as"
recolhia sem ser visto;



6. O sexto que é da mais alta significação moral, é aquele no
qual se conhece a pessoa que recebe a esmola sem que esta
conheça o doador. Esta foi a norma observada por aqueles
que tinham o costume de levar seus donativos aos necessitados,
tendo o cuidado de não se fazer conhecer;

7. O sétimo grau, ainda mais meritório, consiste em socorrer
sem que o benfeitor seja conhecido do necessitado, sem
que este o conheça, tal como ocorria durante a existência do
Templo. Nesse lugar de devoção existia um lugar especial
denominado esmoler. Em seu interior, as almas caritativas
depositavam suas esmolas, indo os pobres recolhê-las com igual
segredo;

8. Finalmente, o oitavo e mais meritório de todos, consiste em
antecipar a caridade, evitando a pobreza, seja ajudando seu
semelhante com uma boa concessão ou uma apreciável
quantia, ou ensinando-lhe um ofício, de modo que possa
ganhar a vida de maneira honesta, evitando a terrível
necessidade de estender a mão à caridade pública. Este é o mais
alto grau da escada de ouro da caridade.



Seja como for do primeiro ao oitavo grau o mais importante é
praticar a caridade, se possível passando de um grau inferior ao
superior. É obrigação Martinista a pratica da benemerência, em
qualquer grau para nossa evolução neste planeta.




Autor: Nosso Interior
Mensagem a Toda Humanidade

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