30 de abril de 2019

MAÇONARIA - OS 33 GRAUS DO RITO ESCOCÊS:



MAÇONARIA - OS 33 GRAUS DO RITO ESCOCÊS

1º GRAU: APRENDIZ -- O Aprendiz deve, acima de tudo, saber aprender. É o primeiro contato com o Simbolismo Maçônico. Aprende as funções de cada um no templo e sempre busca o desenvolvimento das virtudes e a eliminação dos vícios. Muitos maçons antigos afirmam que este é o mais importante de todos os graus.


2º GRAU: COMPANHEIRO -- A fase de Companheiro propicia ao maçom um excepcional conhecimento de símbolos, além de avanços ritualísticos e desenvolvimento do caráter.


3º GRAU: MESTRE -- É o chamado grau da plenitude maçônica. No âmbito do Simbolismo (Lojas Simbólicas) é o grau mais elevado que permite ocupar quaisquer cargos. O Mestre possui conhecimentos elevados da história e objetivos maçônicos.


4º GRAU: MESTRE SECRETO -- Neste grau, além de outros conhecimentos, o maçom aprende as virtudes do Silêncio. Avança, fantasticamente, no conhecimento de símbolos utilizados na Maçonaria em geral.


5º GRAU: MESTRE PERFEITO -- Aprende-se no 5º grau a meditação interior. Privilegia este grau, o princípio moral de render culto à memória de honrados antepassados. Completa o conhecimento dos graus anteriores.


6º GRAU: SECRETÁRIO ÍNTIMO ou MESTRE POR CURIOSIDADE -- É dedicado à necessidade de se buscar o conhecimento, sem o qual não há progresso. Contudo, adverte para a vã curiosidade, capaz de gerar malefícios. Investiga-se a miséria social e as maneiras de combatê-las, dentre outras coisas.


7º GRAU: PREBOSTE E JUIZ ou MESTRE IRLANDÊS -- Neste grau estuda-se a Equidade, os princípios da Justiça, o Direito Natural e alguns princípios éticos da liderança.


8º GRAU: INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS ou MESTRE EM ISRAEL -- Dedica-se a estudar a fraternidade do homem através de valores como o trabalho e o direito à propriedade. Combate a hipocrisia, a ambição e a ignorância.


9º GRAU: MESTRE ELEITO DOS NOVE -- Estuda-se a realidade dos ciclos, as forças negativas e a força da reconstrução.


10º GRAU: MESTRE ELEITO DOS QUINZE -- Estuda-se a extinção de todas as paixões e as tendências pouco proveitosas, censuráveis.


11º GRAU: SUBLIME CAVALEIRO ELEITO ou CAVALEIRO ELEITO DOS DOZE -- Dedica-se à regeneração.


12º GRAU: GRÃO-MESTRE ARQUITETO -- Estuda o poder da representação popular.


13º GRAU: CAVALEIRO REAL ARCO -- Estuda os magos pontífices do Egito e de Jerusalém.


14º GRAU: GRANDE ELEITO ou PERFEITO E SUBLIME MAÇOM -- É o grau mais alto das Lojas de Perfeição. Proclama o direito inalienável da liberdade da consciência. Defende uma educação digna para que o homem possa ter governantes que assegure direitos e obrigações compatíveis.


15º GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE -- Dedica-se à luta incessante para o progresso pela razão.


16º GRAU: PRÍNCIPE DE JERUSALÉM -- Estuda a vitória da liberdade como consequência da coragem e perseverança.


17º GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE -- Explora o Direito de reunião.


18º GRAU: CAVALEIRO ROSA-CRUZ -- É dedicado ao triunfo da Luz sobre as Trevas. É a libertação pelo Amor.


19º GRAU: GRANDE PONTÍFICE -- Fala sobre o triunfo da Verdade, estuda o pontificado.


20º GRAU: MESTRE AD VITAM -- É consagrado aos deveres dos Chefes das Lojas Maçônicas.


21º GRAU: NOAQUITA ou CAVALEIRO PRUSSIANO -- Estuda os perigos da ambição e o arrependimento sincero.


22º GRAU: CAVALEIRO DO REAL MACHADO ou PRÍNCIPE DO LÍBANO -- Estuda o trabalho como propagador de sentimentos nobres e generosos.


23º GRAU: CHEFE DO TABERNÁCULO -- Dedica-se à vigilância dos valores propagados pela Ordem e ao combate da superstição.


24º GRAU: PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO -- Dedica-se à conservação das doutrinas maçônicas.





25º GRAU: CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE -- Dedica-se ao combate ao despotismo.


26º GRAU: PRÍNCIPE DA MERCÊ ou ESCOCÊS TRINITÁRIO -- Estuda princípios de organização social através da Igualdade e Harmonia.


27º GRAU: GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO -- Defende princípios de governo democrático.


28º GRAU: CAVALEIRO DO SOL ou PRÍNCIPE ADEPTO -- Estuda a Verdade.


29º GRAU: GRANDE ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ -- É dedicado à antiga Maçonaria da Escócia.


30º GRAU: CAVALEIRO KADOSCH -- Fecha o ciclo de estudos no Kadosch. É um grau de estudos profundos a respeito do Simbolismo e Filosofia Maçônicos.


31º GRAU: GRANDE JUIZ COMENDADOR ou INSPETOR INQUISIDOR COMENDADOR -- Estuda o exame de consciência detalhado. Só os conscientes podem ser justos.Estuda-se História.


32º GRAU: SUBLIME CAVALEIRO DO REAL SEGREDO : Estuda o poder militar.


33º GRAU: SOBERANO GRANDE INSPETOR GERAL : É o último grau. Fecha o ciclo de estudos. É, em última análise, o maçom mais responsável (pois todos o são!) pelos destinos da Maçonaria no país (no que tange ao Filosofismo).É o guardião, mestre e condutor da Maçonaria.



COMENTÁRIOS SOBRE MORAL E DOGMA - ALBERTPIKE

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COMENTÁRIOS SOBRE MORAL E DOGMA - ALBERT PIKE
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O Surgimento do Livro Comentários Sobre Moral e Dogma
.
Moral e Dogma do Rito Escocês Antigo e Aceito
da Maçonaria, ou simplesmente Moral e Dogma, é
um livro de ensinamentos maçônicos publicado pelo
Conselho Supremo, Trigésimo Terceiro Grau, do Rito
Escocês, Jurisdição do Sul dos Estados Unidos. 
.
Foi escrito por Albert Pike e publicado primeiramente em
1872. Houve diversas edições subseqüentes, mas a
posse era exclusiva ao maçom, não sendo distribuído,
ou vendido, ao não iniciado.
.
O livro é composto por orientações e ensaios de
Pike, que recopilou e estabeleceu as bases filosóficas,
sociológicas, históricas, políticas, simbólicas e
religiosas do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Elabora ensinamentos para os 33 graus do Rito
Escocês. Pretende ser um guia para os que
incorporam o Rito Escocês, e explica a compreensão
de Pike sobre o simbolismo e a alegoria dos graus
maçônicos.
.
Trata-se de uma obra imponente pelo volume e
pelos ensinamentos compilados, 861 páginas de
textos e ensinamentos e mais um índice de referências
com, possuindo trinta e três capítulos,
cada um que discute o simbolismo filosófico de cada
grau da maçonaria em detalhes.
.
O prefácio dessa edição afirmava:
.
“Todos estão completamente livres para rejeitar e
discordar de qualquer coisa aqui que possa lhes
parecer falsa ou insalubre.”
.
Embora discuta as minúcias dos rituais maçônicos
em muitos detalhes, escreve-se de com linguagem
arcana para não revelar os segredos maçônicos. Os
movimentos rituais e os objetos são nomeados, mas
não descritos.
.
Em algumas edições mais antigas, a página de
título do livro declara em grandes letras de imprensa:

“ L I V R O E S O T É R I C O , PA R A O U S O
SOMENTE DO RITO ESCOCÊS; PARA SER
DEVOLVIDO NA SAÍDA OU NA MORTE DO SEU
DETENTOR”.
.

Uma cópia de Moral e Dogma era dada a cada
membro novo da Jurisdição do Sul até 1974, quando
o membro atingia o 14°. O livro foi substituído
inicialmente pelo Comentário de Clausen Sobre
Moral e Dogma, escrito por Henry C. Clausen, 33°,
Grande Comandante Soberano, sendo o livro recente
do Novo Rito Escocês da Jurisdição do Sul dos
Estados Unidos da América em 1974.
.
O Livro Comentários Sobre Moral e Dogma
Inédito no Brasil Lançado pelo Filhos do Arquiteto Store,
Hoje conta com a Edição Original em Português com 
248 Páginas Ilustradas, Capa Vermelha
Almofadada - Trazendo todos os Graus do 1 ao 33 do
Rito Escocês Antigo e Aceito, comentado e com suas
conclusões originais feitas por Henry C. Clausen, 33°
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25 de abril de 2019

WHATSAPP E A MAÇONARIA UNIVERSAL:



WHATSAPP E A MAÇONARIA

A perpetuidade da Maçonaria se funda justamente na manutenção de nossas tradições, sem nos tornamos arcaicos.

Arcaico, aqui, se refere ao antiquado, obsoleto e não ao tradicionalismo: do latim traditio, que é “passar adiante” ou “entregar” algo.

No compartilhamento das instruções, transmitimos os valores morais e éticos contidos nos símbolos, gestos e marchas.

Através da ritualística e por meio do conteúdo da lenda e do respeito à hierarquia, buscamos o sentido da formação do Ser.

Tudo o que é novo causa algum tipo de atrito entre o “antigo” e o “moderno”.
Assim foi quando os balaústres começaram a ser gravados, já que prometemos nada grafar.

Hoje, não há conflitos quanto ao uso de computadores para a lavratura.
Mas, já ocorreram embates quanto à substituição do Livro de Atas lavrado à caneta, na reunião pela folha impressa numa “profana impressora” (já que ela estaria fora do Templo) em data posterior a reunião.

O que dizer, então, da luz elétrica, da harmonização feita por pen drive em micro system e dos aparelhos de ar condicionado?

O PROBLEMA DAS “MODERNIDADES” NÃO ESTÁ NO USO, MAS NO MAU USO.

O aplicativo WhatsApp, esta fantástica ferramenta de comunicação, aproximação e estreitamento de laços tem, frequentemente, provocado exatamente o contrário.

WhatsApp vem da expressão em inglês “What’s up?” substituindo o “up” por app, de “application program”. Se traduzido para o português a expressão tem significa:

- E aí?   - O que esta acontecendo?     - Qual é o problema?

O aplicativo tem este nome justamente para que possamos compreender sua missão.

A plataforma destina-se a mensagens rápidas, objetivas e direcionadas.

Sejamos sinceros: O que temos praticado são, na maioria das vezes, desvirtuamentos.

Nos grupos criados sob o tema “Filosofia”, vemos Irmãos postando imagens e textos sobre futebol; grupos de Lojas Maçônicas com cenas de nudez, grupos de Hospitalaria onde o assunto predominante é política partidária.

Algumas reflexões:

Se você acorda cedo, parabéns!
Mas, é realmente necessário enviar um mero “Bom dia”, às 5, 6, 7 horas da manhã, para todos os 20 grupos que você e a maioria de seus Irmãos fazem parte?

Doação de sangue para um moribundo, córneas sobrando, 500 cadeiras de rodas para doação, vagas de empregos em multinacionais, sequestrados, perdidos e abandonados em hospitais etc, essas mensagens devem ser multiplicadas somente se confirmada a veracidade da informação.

Seja criativo. Crie sua própria mensagem.
O simples “copiar/colar” e enviar para todos os grupos, só serve para encher a memória dos celulares.
Se você recebeu aquela “linda mensagem” provavelmente todos nós já a recebemos.

Entre nós Maçons, imagens e filmes de violência, agregam alguma coisa?

Mensagens de WhatsApp são como flechas.
Depois de lançadas, não tem como pará-las.
Na maioria das vezes, os Irmãos miram um alvo e acertam outros.

No calor e na intempestividade de se manifestar, magoamos, afastamos e destruímos fraternas relações.

A MODERNIDADE SERÁ SEMPRE O PRÓXIMO PASSO. 

MANTENHA SEUS SENTIDOS EM ALERTA, A MENTE ABERTA E O CORAÇÃO PURO.

TEMOS A OBRIGAÇÃO DE USAR TODAS AS FERRAMENTAS A NÓS APRESENTADAS APENAS E EXCLUSIVAMENTE PARA EDIFICAR. 

SEJA AGENTE MODIFICADOR DAS VIBRAÇÕES DOS SEUS GRUPOS PARA QUE HAJA JUSTIÇA E PERFEIÇÃO.

Autor: Sérgio Quirino
Ilustração: Ir Daniel Martina - CIM 285520

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20 de abril de 2019

O SIGNIFICADO DA PÁSCOA UNIVERSAL:


O SIGNIFICADO DA PÁSCOA UNIVERSAL:

Páscoa é uma palavra hebraica que significa "libertação". Com o êxodo, a Páscoa hebraica será a lembrança perpétua da libertação do povo hebreu da escravidão do Egito, através de Moisés. Assumida pelos cristãos, a Páscoa Cristã será a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus "pecados" (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal.
O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" - (João, 1:29).

João usou o termo Cordeiro, porque usava-se na época de Moisés, sacrificar um cordeiro para agradar á Deus. Portanto, dá-se a idéia de que, Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados. Mas para nos libertarmos dos "pecados", ou seja, dos erros, devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Cristo como nosso guia. Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.

Esta palavra "salvação", segundo Emmanuel, vale por "reparação", "restauração", "refazimento".

Portanto, "salvação" não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é "libertação”. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.

Portanto, aproveitemos mais esta data, para revermos os pedidos do Cristo, para "renovarmos" nossas atitudes. Como disse Celso Martins, no livro "Em busca do homem novo": "Que surja o homem NOVO a partir do homem VELHO. Que do homem velho, coberto de egoísmo, de orgulho, de vaidade, de preconceito, ou seja, coberto de ignorância e inobservância com relação às leis Morais, possa surgir, para ventura de todos nós, o homem novo, gerado sob o influxo revitalizante das palavras e dos exemplos de Jesus Cristo, o grande esquecido por muitos de nós, que se agitam na presente sociedade tecnológica, na atual civilização dita e havida como cristã.

Que este homem novo seja um soldado da Paz neste mundo em guerras. Um lavrador do Bem neste planeta de indiferença e insensibilidade. Um paladino da Justiça neste orbe de injustiças sociais e de tiranias econômicas, políticas e/ou militares. Um defensor da Verdade num plano onde imperam a mentira e o preconceito tantas e tantas vezes em conluios sinistros com as superstições, as crendices e o fanatismo irracional.

Que este homem novo, anseio de todos nós, seja um operário da Caridade, como entendia Jesus: Benevolência para com todos, perdão das ofensas, indulgência para com as imperfeições alheias."

Por isso, nós Maçons, podemos dizer que, comemoramos a páscoa todos os dias. A busca desta "libertação" e/ou "renovação" é diário, e não somente no dia e mês pré-determinado. Queremos nos livrar deste homem velho. Que ainda dá maior importância para o coelhinho, o chocolate, o bacalhau, etc., do que renovar-se. Que acha desrespeito comer carne vermelha no dia em que o Cristo é lembrado na cruz. Sem se dar conta que o desrespeito está em esquecer-se Dele, nos outros 364 dias do ano, quando odiamos, não perdoamos, lesamos o corpo físico com bebidas alcoólicas, cigarro, comidas em excesso, drogas, sexo desregrado, enganamos o próximo, maltratamos o animal, a natureza, quando abortamos, etc. 

Aliás, fazemos na páscoa o que fazemos no Natal. Duas datas para reflexão. Mas que confundimos, infelizmente, com presentes, festas, comidas, etc.

E assim desejamos a todos uma FELIZ PÁSCOA.

Artigo (adaptado) extraído do site www.rcespiritismo.com.br.

19 de abril de 2019

AS 4 LEIS DA ESPIRITUALIDADE ENSINADAS NA ÍNDIA:

AS 4 LEIS DA ESPIRITUALIDADE ENSINADAS NA ÍNDIA


A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

Reflexão: Ir Daniel Martina - CIM 285520
Fundador da Filhos do Arquiteto Brasil



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18 de abril de 2019

SOBRE AS PESSOAS FELIZES NO UNIVERSO:



SOBRE OS FELIZES...

Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra. Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção. Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.

De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes impossível, é parte deles, está intrínseco. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.

Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.




O primeiro hábito que eles têm em comum é a generosidade. Mais que isso: eles têm prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.

Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que têm, mesmo quando é muito pouco.

Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.

O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.

O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.

Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho...

Socorro Acioli - Escritora
Ilustração: Ir Daniel Martina - CIM 2855220 - Fundador da Filhos do Arquiteto Brasil


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10 de abril de 2019

MITSUBISHI E A MAÇONARIA ESCOCESA:



MITSUBISHI E A MAÇONARIA ESCOCESA

O nome Mitsubishi refere-se ao emblema de três diamantes da Mitsubishi Corporation of Japan.

"Mitsubishi" é uma combinação das palavras mitsu e hishi. Mitsu significa três. Hishi significa castanha da água, e os japoneses usam a palavra há muito tempo para denotar uma forma de losango ou diamante. Os japoneses geralmente dobram o som "h" para um som "b" quando ocorre no meio de uma palavra. Juntos, a combinação de mitsu e hishi é pronunciada como mitsubishi.

O logo sofreu refinamento considerável até que a versão moderna foi adotada durante os anos 1910 e especificamente desde 1921 quando a companhia atual foi fundada em 1921 como Mitsubishi Shipbuilding Co. (agora Mitsubishi Heavy Industries, Ltd.).

O que então tudo isso tem a ver com a maçonaria escocesa, você poderia perguntar?

A partir de 1885, navios estavam sendo construídos no estaleiro de Nagasaki (o embrionário Mitsubishi Co.). Desde os primeiros tempos, engenheiros escoceses, muitos associados à construção naval de Clyde (Nr. Glasgow) foram recrutados para ajudar no desenvolvimento da indústria de construção naval japonesa.

Há um ditado comum dizendo que, onde quer que os escoceses se estabeleçam em números, a primeira coisa que eles estabelecem é uma igreja, depois um banco e depois um bar! Mas não necessariamente nessa ordem e, claro, uma coisa está faltando - uma Loja Maçônica.

À Loja Nagasaki, No.710 foi concedida uma Carta pela Grande Loja da Escócia em 1885. O primeiro Mestre foi John Fulton Calder (? - 1892) e que também passou a ser o gerente do estaleiro de Nagasaki desde o início de 1883.

A Loja trabalhou toda a gama de graus, incluindo e de Mestre de Marca e é com isso que as coisas ficam interessantes ...

O irmão John James Shaw foi Iniciado em 6 de outubro e Elevado em 7 de novembro de 1900 e foi Exaltado em 19 de janeiro de 1901.

Ele criou sua Marca em 16 de março de 1901. (Ver imagem)

Como muitos de vocês saberão, a cerimônia da Marca é uma parte muito importante do Craft Escocês. A história e o desenvolvimento desta cerimônia são complicados e não precisamos perder tempo com isso, mas parte dessa cerimônia inclui a exigência de que o candidato escolha uma Marca de Maçons (uma necessidade ritual que vem diretamente de nossos antepassados ​​pedreiros e nossas origens operativas do Craft Escocês.

A Marca continua sendo dele e dele sozinho. Para garantir que não haja duplicação, todas as Marcas dos Maçons são mantidas pela Loja em um registro de Marcas para que as comparações possam ser feitas e a duplicação evitada.

O irmão Shaw foi empregado no estaleiro de Nagasaki como desenhista de motores - em outras palavras, ele projetou e desenhou planos de trabalho para motores a serem instalados nos navios que estão sendo construídos no estaleiro.

O irmão Shaw foi [Venerável] Mestre da Loja Nagasaki, No.710, para o ano de 1904, e parece ter deixado o Japão em 1907.

A partir das ilustrações anexadas, você pode ver que a Marca do Irmão Shaw, tomada em 1901, é idêntica ao logotipo da Mitsubishi.

Nós temos uma pergunta - seria o seu carro Mitsubishi e, como consequência da Marca dos Maçons do irmão Shaw, portanto, um veículo 'maçônico'?

Bem, isso é para você decidir...

Fonte: Grande Loja da Escócia
Ilustração: Ir Daniel Martina CIM 285520 GOSP



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9 de abril de 2019

A MAÇONARIA E A ROUPA PRETA:



Diversas organizações uniformizam as pessoas na busca da disciplina, do controle e da integração. Basicamente, a uniformização da indumentária busca a harmonização do ambiente e das pessoas, gerando um clima psicológico favorável à integração e ao controle como no caso das Forças Armadas, dos Estudantes, das Polícias Militares, das grandes corporações de operários, etc.
Na Maçonaria, a uniformização tem os mesmos benefícios já citados, além de, naturalmente, os aspectos que se somam e que dizem respeito ao uso da cor preta. Na prática dos trabalhos nos Templos os maçons buscam, dentre outras coisas, esotericamente, captarem energias cósmicas, ou fluidos positivos ou forças astrais superiores para o fortalecimento espiritual. Da física temos o conceito de que o preto não é cor, mas sim um estado de ausência de cores. As superfícies pretas são as mais absorventes de energias de qualquer natureza, assim, a indumentária preta torna o maçom um receptor mais eficiente e mais que isso, um acumulador, uma espécie de condensador de energia. Por outro lado, a couraça formada pela roupa preta, faz com que as eventuais energias negativas que eventualmente possam entrar no Templo não sejam transmitidas aos Irmãos. Por isso o Maçom veste-se de roupas pretas para participar dos trabalhos em Loja.

Importante observar que, tanto do ponto de vista linguístico como do ponto de vista maçônico, preto e escuro não são sinônimos. E, em assim sendo, toda indumentária que não seja preta, embora escura, não é maçonicamente adequada, embora alguns autores sejam de opinião de que o rigor do traje preto deve ser exigência para as Sessões Magnas, podendo ser livre quanto à cor nas Sessões Econômicas, mas, mesmo assim, todos são unânimes de que é indispensável o uso do paletó e da gravata.

Além do terno preto a maçonaria admite o uso de Balandrau (do latim=balandrana), veste talar (comprida até o calcanhar), em feitio de batina, feita de tecido leve e preto. Embora alguns autores afirmem que o balandrau não é veste maçônica, o seu uso remonta à primeira das associações organizadas de ofício, a dos Collegia Fabrorum, criada no séc. IV a.C., em Roma. Quando as legiões romanas saíam para as suas conquistas bélicas, os collegiati acompanhavam os legionários, para reconstruírem o que fosse destruído pela ação guerreira, usando, nesses deslocamentos, uma túnica negra; da mesma maneira, os membros das confrarias operativas dos maçons medievais, quando viajavam para outras cidades, feudos, ou países, usavam um balandrau negro.

No Brasil, segundo Nicola Aslan, a presença do Balandrau remonta à última metade do séc. XIX, tendo sido introduzida na Ordem Maçônica pelos Irmãos que faziam parte, ao mesmo tempo, de irmandades católicas e de Lojas Maçônicas, e que foram, sem dúvida, o motivo da famigerada Questão Religiosa, nascida no Brasil por volta de 1872. Outro autor, Rizzardo Da Camino, escreve:“O Balandrau surgiu no Brasil com o movimento libertário da Independência, quando os maçons se reuniam sigilosamente, à noite; designando o local, que em cada noite era diverso, os maçons percorriam seu caminho, envoltos em balandraus, munidos de capuz, com a finalidade de penetrando na escuridão permanecerem ocultos, nas sombras para preservar a identidade”. O balandrau está presente na história da Maçonaria desde o princípio, pois era uma forma de igualar os participantes e proteger suas identidades através do capuz, principalmente da perseguição da inquisição.

O traje maçônico é composto por paletó, gravata, sapato preto e camisa branca, embora a única peça de vestuário obrigatória em qualquer parte do mundo seja o Avental, sem o qual o obreiro é considerado nu, na acepção de Castellani. Embora a cor da vestimenta (calça, gravata, etc) possa ser diferente para cada Rito ou mesmo dependendo de cada país, o Avental, como diz Jaime Pusch, é a insígnia obrigatória do maçom em loja, não podendo sem ele participar dos trabalhos.

No Brasil, o traje, antigamente, era previsto nos Rituais (Séc. XIX e início do Séc. XX) como indicação e não imposição, devido à diversidade de ritos, posteriormente é que a exigência do traje foi colocada na legislação das obediências, padronizando conforme o rito majoritário no Brasil (REAA).

O negro significa ausência de cor, empresta às sessões um clima sóbrio, igualando a todos, não haverá distinção para analisar qualquer personalidade, todos estão envoltos pela neutralidade. Nos Conselhos Kadosch o preto é a cor do luto e da tristeza que tomam conta do iniciado quando este acredita que a excelsitude que desejou, o seu ardor e o seu sacrifício foram em vão. O preto representa o elemento terra, nos lembra a finitude do homem.

Em uma sessão maçônica é criado um ambiente com emanações energéticas onde as energias são emitidas e absorvidas. Com a veste preta as energias são absorvidas reativando os chacras frontal, laríngeo e coronário que estão descobertos, em contrapartida, nossos chacras mais sensíveis estarão protegidos de enviar e receber vibrações negativas durante os trabalhos.

A igualdade na vestimenta demonstra um desapego a toda e qualquer vaidade humana, tão combatida pela Maçonaria, e nivela os irmãos em Loja, por uma veste, ou o parelho (calça e paletó) ou o balandrau. Assim irmanados em uma igualdade sem par os maçons absorveram as energias positivas de modo a se transformarem em uma fonte de luz divina onde quer que estejam, principalmente recebendo forças para agirem em prol de um mundo melhor.

(*) Honório Sampaio Menezes
33º, REAA, Loja Baden-Powell 185, GLMERGS, Porto Alegre, RS, Brasil

Illustração: Ir Daniel Martina Toupitzen.´. - CIM 285520 Gosp



ANEL MAÇOM ESQUADRO E COMPASSO FAAC027 - CLIQUE E RESERVE ESTA JOIA





ANEL MAÇOM DIAMANTADO COM BRILHANTES FAAC382 - CLIQUE E RESERVE ESTA JOIA


TFA/PP

4 de abril de 2019

A morte, A Vida e o Renascimento na Ordem:



A morte, A Vida e o Renascimento na Ordem:

Em Maçonaria, os símbolos e rituais servem para colocar ao dispor do maçom os conhecimentos, os temas, os valores com significado e importância no ideário Maçônico. O que cada maçom aprende ou não aprende, reflete ou não reflete, assimila ou não assimila em face desses símbolos ou rituais é com ele. Cada um é como é e livremente aproveita (ou não) da forma que melhor entende o que lhe é proporcionado.

Ao longo do seu percurso, o maçom é confrontado, simbólica e ritualmente, com a morte. Desse confronto, fará a reflexão que quiser ou for capaz, tirará a lição que conseguir tirar. Mas é importante que esse confronto exista.

A morte - sabemo-lo, embora mutos o procurem esquecer pelo máximo de tempo possível... - ...é inevitável. A todos chegará, a cada um na sua hora. Normalmente, quanto mais novos somos, mais afastamos esse tema do nosso pensamento. É uma desagradável questão distante com que esperamos não ser confrontados por décadas - ...se nos detemos a pensar nisso ainda vamos deprimir e mais vale mas é pensarmos no que vamos fazer hoje e amanhã e esta semana e nas próximas férias...

No entanto, os maçons são confrontados com a morte e assisado é que reflitam sobre esse tema. Desde logo, porque fazendo-o quando a morte não lhes está iminente, tal lhes permite racionalmente fazerem a sua análise e, sem urgências, ficarem em paz com a certeza de que um dia ela os atingirá.

A morte faz parte da vida. O ciclo natural do nascimento, crescimento, maturidade, declínio, a morte está presente em todos os seres vivos, é ínsito à Vida. Quanto mais cedo e melhor aceitarmos isso, mais cedo e melhor estaremos em condições de aproveitar e viver plenamente a vida.

Para o crente, a morte não é o fim, mas uma Passagem. Mas, deste lado da mesma, forçoso é reconhecer que é uma Passagem para o Desconhecido...

A morte, o reconhecimento da sua inevitabilidade e, portanto, a sua aceitação, é, desde logo um importante fator de consciência da fundamental Igualdade entre todos nós.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos proclama, logo no seu art. 1º, que todos os seres humanos nascem livre e iguais em dignidade e em direitos. Mas, ao contrário do que possa parecer, a parte final desta proclamação ("em dignidade e em direitos") restringe o alcance da primeira parte da frase. E fá-lo bem, porque, em bom rigor todos os seres humanos, sendo essencialmente iguais, são individualmente diferentes. Uns nascem em berço de ouro, outros em pobres enxergas. Uns são geneticamente dotados de saúde, outros têm a infelicidade de virem a este mundo com doenças congênitas. Uns são inteligentes, outros nem tanto assim. Uns são belos, outros nem por isso. Pese embora a proclamada igualdade "em dignidade e em direitos", temos que reconhecer que, parafraseando George Orwell em  O Triunfo dos Porcos, "uns são mais iguais do que outros". Uns, bafejados pela genética, mas também condições sociais, partem para a jornada da vida com vantagem. Outros terão de superar deficiências, insuficiências, simples acasos como o lugar de nascimento ou de colocação social dos seus genitores para lograrem atingir os mesmos objetivos e patamares muito mais facilmente atingidos pelos bafejados pela sorte na sua concepção e nascimento.

Quer queiramos, quer não, apesar da fundamental Igualdade entre os seres humanos, a verdadeira, a completa, a material Igualdade só existe na morte! A morte é o encerrar do ciclo neste plano de existência para o milionário e para o indigente, para o belo e para o feio, para o inteligente e para o menos dotado. A morte é a Grande Igualizadora!

Entender a nossa finitude e aceitá-la, mas também entender a fundamental Igualdade que a todos junta na morte é essencial para entendermos e fruirmos completamente a Vida.

A essencial Igualdade da morte é que todos, rigorosamente todos, quando chega esse momento tudo deixam para trás: riquezas, estatuto, honras, mas também dívidas, condenações e opróbrios.

Acumular riquezas, obter estatuto, receber honras implicam esforços, escolhas, renúncias. Ter suficientes bens materiais para poder proporcionar a si e aos seus uma vida segura e confortável e fazer sacrifícios para isso é entendível. Prescindir de fruir plenamente a vida só para acumular riquezas muito para além dessa medida e que, chegada a hora da morte, para trás ficarão, não será, para muitos, uma prioridade. O mesmo quanto ao estatuto, que inexoravelmente termina com a morte física, e com as honras, que gradualmente se desvanecem nas memórias dos que ficam até inevitavelmente desaparecerem, ou, quando muito, e em reduzido número de casos, se limitarem a referências nos livros de história ou de uma qualquer especialidade. Mesmo os grandes, celebrados e recordados artistas, heróis e criadores desconhecem, após a sua morte, que permanecem celebrados e recordados...

Portanto, a consciência e a aceitação de que a nossa vida é finita e que, chegada a morte, tudo deixamos para trás, em bom rigor não são pungentes, não são atemorizadora, são libertadoras, porque essa consciência e aceitação nos permitem viver e fruir plenamente a Vida.

A vida á para ser vivida da forma mais livre, mais pujante, mais compensadora, que nos for possível.

A VIDA É BELA! Mas só temos total consciência disso e a plena capacidade de a fruir depois de termos encarado a nossa finitude e de estarmos em paz com a nossa morte.

Rui Bandeira
Ilustração e Adaptação: Ir.´. Daniel Martina Toupitzen CIM 285520 Gosp/SP



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