30 de abril de 2011

O Portal 11:11 - Além do Infinito


O Portal 11:11 é um período de 20 anos, que foi aberto em 11 de Janeiro de 1992 e se fechará em 11 de novembro de 2011. Durante este período de 20 anos está ocorrendo uma mudança gradual de modelos tanto internos como planetários e cósmicos. Nossa consciência está deixando de se identificar com o modelo da dualidade e está passando a se identificar com o modelo da Unidade. O Portal 11:11 é marcado por uma sobreposição destes modelos e hoje vivemos, ao mesmo tempo, estas duas realidades. Em 11 de Novembro de 2011 estes diferentes modelos de evolução irão se separar definitivamente.

O 11:11 não é só um Portal Dimensional, mas uma poderosa energia que cada um sente de uma forma. Quantos de vocês deram pausas repentinas no que estavam fazendo e olharam para o relógio, constatando ser 11:11 Hs.
Esse Portal é um canal direto com nosso Eu Superior, pelo qual podemos evoluir. Esse Portal - em suma - marca o fim da dualidade e a abertura para a Unidade, que é nossa Essência Divina.

Antes desse Portal de abertura, existiu outro, quando da existência das grandes civilizações em Shambala, no Deserto de Gobi e An, próximo ao Lago Titicaca.
Essas civilizações desapareceram do plano físico, mas muitos dos seus seres mais elevados se tornaram Mestres Ascensos, enquanto outros optaram por continuar no ciclo reencarnatório e esperar o próximo Portal de abertura dimensional, com o intuito de auxiliar na evolução planetária.

O 11:11 é o primeiro Portal na Nova Oitava, para o retorno ao lar.
Estamos sendo auxiliados por várias hierarquias cósmicas, como a Ordem de Melquizedec, as Legiões do Arcanjo Miguel, as famílias de El, An, Ra, Anjos Solares do Grande Sol Central.
Por outro lado, a batalha da dualidade está acentuada, como num grande e apertado funil, onde tudo acaba se misturando.

Por isso é necessário que ancoremos firmemente nosso modelo de Unidade, único passaporte de volta para casa. Novamente haverá os que optarão por permanecer até o próximo portal para auxiliar a construir a Nova Terra, outros não passarão mesmo, e os demais poderão retornar aos seus lares.
Por longo tempo, carregamos em nosso banco de memória que fica armazenado no DNA, lembranças seladas de nossa origem e história. Agora o véu está caindo, e as lembranças tendem a aflorar.

Isto gera um certo desconforto - como tudo que é novo produz - com conseqüências físicas, como irritação, depressão, tristeza, tontura.

Nossa 1ª tarefa, de despertar, é de assumirmos como seres multidimensionais que somos, para que possamos fundir a 4ª e 5ª freqüências dimensionais na bem conhecida 3ª dimensão.

Embora este portal tenha começado a se abrir em 11/90, a data oficial é 11/01/1992. É uma viagem ao desconhecido que nos levará mais próximo de nosso lar. É uma escola nunca antes experimentada, o símbolo 11:11 está codificado em nossos registros, muito antes de encarnarmos pela primeira vez, e ele foi como que escrito nas fibras de nosso DNA pelos Conselhos Estelares.
Agora é o momento de disparar o código, permitindo que os selos sejam descobertos.
Percebem que cada vez que olham para o relógio e virem o 11:11, é um chamado do Universo? Ou ainda acreditam em acaso?

Muitos tentam em vão saber qual sua missão, fazendo meditações, buscando centros espíritas, etc... mas as Ordens permanecem ocultas... Por que?

Simples, as Ordens Secretas contém os esquemas da Divina Missão individual, que somente podem ser revelados àqueles que estejam ancorados firmemente no modelo da Unidade. Para isto, é imprescindível que unam os fragmentos de seu Eu.

Essas Missões Divinas não são para serem abertas por um fragmento do Eu de 3ª dimensão. Se você se enquadra neste caso, só há uma coisa a fazer: esqueça de suas Ordens Secretas por enquanto e se concentre no seu Eu Superior. Automaticamente, irá se conectando e só quando incorporar totalmente sua presença Eu Sou no seu corpo físico, ser-lhe-á revelada sua Missão. Isto também se deve à autopreservação, pois se tivéssemos consciência sem o preparo exigido entraríamos em pânico.

Para se conectar realmente com o Eu Superior é tão simples que muitos até duvidarão... Basta seguir com suas vidas, fazendo o melhor que puderem por vocês e pelos outros. Use a ética em todos os setores de sua vida, que com certeza, os selos irão se abrindo. Não pense mais sobre sua Missão, apenas faça sua parte nas mínimas coisas, afinal, o segredo está na simplicidade das coisas... 

Todos nós viemos das estrelas, mas estamos divididos em três grupos: Os despertos; os que estão em processo de despertar e os que optaram por não se lembrar.
Os despertos se reconhecem entre si, com profundo respeito e apoio bilateral, pois os egos foram transcendidos. Simplesmente se reúnem na Unidade para fazerem sua parte a serviço do Todo. Além disto, este grupo tem a incumbência de despertar o segundo grupo, dos que estão em processo de despertar. Daí a emergência dos canais estarem trabalhando mais rápido, pois falta pouco tempo. O terceiro grupo, dos que optaram por não se lembrar, são excelentes como são. Devemos respeitar o momento de cada ser e suas escolhas.

Entre 16 e 17/8/1987, houve a Convergência Harmônica que ancorou a 4ª dimensão. Muitos seres vieram nesta época para auxiliar e possibilitar esta ancoragem. Em 11/7/1991 houve a grande Eclipse Solar que iluminou os canais para a abertura da entrada efetiva do Portal 11:11, em 11/1/1992. Em 11/11/91, houve a ativação planetária pela Ordem de Melquizedec, que abriu a porta para a antiga sabedoria. Com o Portal, foi dado um salto quântico que vem sendo reforçado na Terra.

Quando alcançamos um Merkabá (Nove Consciências) de um grupo que atravessou o Portal 11:11, chegamos até a 7ªoitava. É o destino para a grande maioria. Aí, então, a Terra descansará já transformada. É aqui que se constrói o Novo, a Nova Terra, cujos habitantes viverão em Unidade. Então, o Portal 11:11 se transformará em 22. Neste ponto optamos se queremos ir mais além, para a 11ª oitava, onde o 22 se transformará em 44.

A 11ª Oitava é a plataforma de lançamento para o Além do Além. Entretanto o mais importante é saber que os seres da 7ª oitava ou da 11ª e os do mais além, residem dentro de um modelo de Unidade, podendo ter contato entre si.


Para aqueles que optarem por permanecer na dualidade, e que são maioria, afirmo que todos serão beneficiados, pelo Portal 11:11, porque somos todos únicos, mesmo que uma porção de nós opte por ir para além da dualidade, os que ficarem aproveitarão, pois os que se moverem para cima, deixarão responsabilidade para os que ficarem, que necessariamente deverão caminhar para frente, causando um realinhamento maciço da dualidade.

Os que forem não estarão abandonando aos que ficarem, pois nunca nos separaremos de parte de nós mesmos. Fomos chamados a seguir, da mesma forma que fomos chamados a ser voluntários, há muito tempo. Não estamos nos separando, pois o que é invisível se tornará visível para todos.

Chegará um novo Portal e vocês irão dando lugar aos que ficarem e assim sucessivamente, até que retornemos à Fonte.
Houve tempos em que não sobrevivemos ao teste final e o nosso planeta foi aniquilado. Agora é novo teste. Olhem para dentro de si e busquem em suas células sua Essência Unificada e vivam, a cada momento, o infinito.


Os que estão experimentando a energia do 11:11, estão sentindo profundas modificações em seu interior e em suas percepções. O que era imaginação e instinto, hoje é fato, é ponto de partida para ações.


Videos Explicativos:




Autor:
Vera Helena Tanze

24 de abril de 2011

A Alma e sua Existência


A busca da verdade passa pela questão da existência da alma. A resposta a esta questão colocou em campos opostos filósofos do quilate de Hume, Hamilton, Stuart Mill, Taine, que admitiam que a alma se reduzisse a um grupo de sensações, de idéias, de emoções, etc. Como dizia Broussais, “o homem racional não pode admitir a existência de uma coisa que não seja percebida por algum dos sentidos”. Dizia ainda Broussais que o cérebro é a causa e o princípio do pensamento e, por conseguinte, o espírito é uma hipótese inútil.

Mas, sendo o cérebro composto de células, que se renovam a todo o instante como, aliás, em todo o corpo, se no homem existem apenas fenômenos sucessivos, sem um laço que ligue o passado ao presente, como então se explicam o hábito, a associação de idéias e a memória?

Deste modo, é forçoso admitir que existe em nós uma realidade que independe do cérebro, que é a sede das nossas mudanças psicológicas, e que é também a causa dos atos que praticamos. A esta realidade, chamamos de alma.  Se existe a alma, qual será a sua natureza? Será espírito, ou será matéria? O espiritualismo defende a distinção da alma do corpo; o materialismo, só admite a existência do corpo e da matéria. No homem, ocorrem fenômenos quantitativos, como a digestão, a circulação, etc. e fenômenos qualitativos, só percebidos pela consciência, como a alegria, o pensamento, ou o remorso. 

Assim sendo, existe no homem uma substância extensa, divisível e palpável, que é o corpo, e uma outra substância simples, perceptível somente pela consciência, a alma.

A alma é una, e o homem, por ter só uma alma, comprova a sua unicidade. Ela não é única só numericamente, mas é una também por ser simples e indivisível. Enquanto que todas as células do corpo se renovam em um curto período de tempo, isto é, o corpo muda em substância, a alma permanece sempre idêntica a si mesma, não havendo mudanças no nosso Eu ao longo do tempo, que permanece o mesmo, tanto no passado quanto no presente. É esta imutabilidade da alma que confere a identidade ao homem.


A ESPIRITUALIDADE DA ALMA

O ser espiritual é aquele que existe independente da matéria e das suas condições de ser e de operar.

É fato que a alma está unida ao corpo, e que exige o concurso dos órgãos do mesmo, para realizar as suas operações sensitivas. Apesar disso, também é fato que a alma é independente do corpo nas suas funções intelectuais. Deste modo, a alma pensa e quer sem o auxílio destes órgãos. Podemos assim concluir que a alma não está completamente imersa no corpo, que é independente dele sob diversos aspectos, e que, por conseguinte, é um ser espiritual.

Dizia Aristóteles que um ser se conhece por suas operações. Ora, a nossa alma forma idéias, e a idéia é imaterial. Em conseqüência, a inteligência, a faculdade do pensamento, também é imaterial. Deste modo, a alma, que opera pela inteligência, é imaterial pela mesma razão. Enquanto a matéria é indiferente à inércia ou ao movimento, isto é, ao determinismo, a alma, ao contrário, é livre para operar ou não, para resistir ou ceder aos impulsos da sensibilidade, isto é, a alma goza do livre arbítrio. 

Conclui-se assim que a alma é simples, é idêntica a si mesmo, e é espiritual, necessariamente distinta do corpo, que é composto, mutável e material.


A ALMA, O FÍSICO E A MORAL

A simplicidade e a espiritualidade que caracterizam os fenômenos da inteligência impedem que afirmemos que o cérebro – substância material e em constante mutação - seja a verdadeira causa do pensamento. Por outro lado, a inteligência necessita para se expressar, para o seu funcionamento normal, de um cérebro saudável. 

Deste modo, o cérebro nada mais é do que o instrumento material de que se vale o espírito, imaterial, para expressar os seus pensamentos. Aristóteles notou que pensamos sem órgãos, que o entendimento não está ligado a nenhum órgão corporal, e que pode trabalhar e existir separado do corpo.

Ocorre que, em nosso estado atual, nunca pensamos sem imagens, e a imaginação depende diretamente do sistema nervoso. Daí que o pensamento e a inteligência dependem indiretamente do corpo, e em particular do cérebro. Assim se explica a desordem na inteligência proveniente de uma lesão cerebral; não porque o entendimento tivesse sido atingido, mas porque essa lesão determina uma perturbação na imaginação, e as imagens extravagantes chamam idéias discordantes e incoerentes.

Se um louco pudesse ter transplantado o cérebro lesado por um outro que fosse são, com certeza pensaria de modo correto. Isto porque a desordem e a deterioração dos órgãos não lesam a inteligência em si mesma, mas somente a privam das condições e meios requeridos para o seu funcionamento normal. Pode-se dizer que o cérebro é a interface entre o espírito e o mundo material.


A UNIÃO DA ALMA E DO CORPO

Aristóteles, S. Tomás e a maior parte dos espiritualistas não admitem no homem dois princípios de vida. Afirmam que além da sua atividade consciente e psicológica, a alma inteligente possui também a faculdade de presidir às funções fisiológicas. Desta maneira, a alma seria o único princípio de toda a atividade vital do homem, da sua vida vegetativa e sensitiva, e também de sua vida propriamente espiritual.

Já vimos que a correlação íntima que existe entre as diversas operações da alma pensante (sensibilidade, inteligência e vontade), prova a unidade substancial do princípio de onde elas se originam. Esta mesma correlação se verifica entre as operações psicológicas e as funções orgânicas. 

Uma comoção violenta da alma faz parar a circulação do sangue, o medo paralisa, e a confiança sustenta as forças físicas; o trabalho intelectual intenso retarda a digestão, etc.; poder-se-ia citar numerosos fatos que provam a influência do físico no moral, e reciprocamente. Demonstrada a união da alma e do corpo, como se faz esta união? O corpo não existe antes da sua união com a alma. Da alma, o corpo recebe a sua unidade, a organização, a vida e atividades próprias, numa palavra, tudo o que faz dele o ser humano.

Assim, o corpo apenas se separa da alma pela morte, quando perde todos estes caracteres, todas as suas determinações específicas, dissolvendo-se nos elementos químicos de que foi formado. Quanto à alma, sem dúvida que existirá separadamente do corpo, vivendo a sua vida espiritual, mas, sem o corpo, não mais poderá exercer as faculdades que exigem o concurso dos órgãos corporais, como a sensibilidade, a percepção externa e a imaginação.

Deste modo se conclui, com Aristóteles, que o corpo é a matéria, e a alma é a forma, e que a união do corpo com a matéria forma um todo verdadeiro e substancial. É esta união no ser que faz da alma e do corpo um só princípio de ação, que faz com que não haja ação humana na qual o corpo não faça a sua parte, nem tão humilde e material que não repercuta na alma. É este o princípio que coloca em cheque o racionalismo de Descartes, expresso na frase: Penso, Logo, Existo.


A IMORTALIDADE DA ALMA

Com a morte, o corpo se dissolve. Acontecerá o mesmo com a alma e morreremos inteiramente? O que é a imortalidade?

A imortalidade consiste na sobrevivência substancial e pessoal do eu, na identidade permanente da alma, que conserva as suas faculdades de conhecer e amar, sem as quais não há felicidade humana. Após a morte, a alma mantém a consciência da sua identidade, com as lembranças e responsabilidades do seu passado, sem as quais não poderia haver nem recompensa nem castigo – em uma palavra – não existiria o princípio da justiça divina. A metafísica demonstra que a alma é imortal por sua natureza incorruptível. A razão para a sua sobrevivência após a morte do corpo é demonstrada pelo argumento moral. Que esta sobrevivência é indefinida e ilimitada, prova-o o argumento psicológico.

O corpo se desagrega e se dissolve logo que se separa do seu princípio de unidade, da sua forma substancial que é a alma. Pelo contrário a alma, sendo como é, metafisicamente simples e espiritual, não pode decompor-se nem se desagregar. Não morre, pois, com o corpo. Este é o argumento metafísico da imortalidade da alma.

Se há Deus e lei moral, a justiça exige absolutamente que o crime seja punido e a virtude seja recompensada. Neste mundo, nem a natureza, nem a sociedade, nem a própria consciência dispõem de sanções suficientes para recompensar plenamente a virtude ou punir adequadamente o vício; é necessário, portanto, que haja outra vida onde a justiça seja plenamente satisfeita, e a ordem seja restabelecida. Este é o argumento moral, que demonstra a sobrevivência da alma, mas não prova que esta existência seja ilimitada na sua duração.

O argumento psicológico, que prova a perseverança indefinida da existência da alma humana depois da morte, assenta sobre o princípio de que Deus não pode, sem se contradizer a si próprio, dar um fim a um ser, sem lhe dar os meios de o atingir. Tudo na natureza do homem prova que ele é criado para atingir a felicidade perfeita; mas é evidente que não a pode alcançar neste mundo, e que deve haver uma outra vida onde a possa obter. E como por outra parte não existe felicidade completa sem duração ilimitada, segue-se que essa vida futura não pode e não deve ter limites.

O ser humano aspira a um objeto infinito, a uma verdade, beleza e bondade absolutas, cuja posse nos deve fazer felizes. Nossas faculdades superiores possuem capacidade ilimitada, que não se pode satisfazer completamente fora deste bem infinito, que não é outro senão o próprio Deus.

Fizestes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração está inquieto até que descanse em Vós (Santo Agostinho)

Mas, o que encontramos neste mundo que apague esta sede de felicidade do homem, que preencha o vazio deste coração criado para o infinito? A natureza é tão limitada e o mundo tão pequeno; esta vida é tão curta e a realidade tão imperfeita! Queremos amar, queremos viver o mais possível, e por toda a parte só encontramos obscuridade, decepção, sofrimento e morte. Assim, é evidente a total desproporção entre os nossos meios e as nossas necessidades.

Logo, se há um Deus sábio e justo, esta contradição não pode ser definitiva; deve haver outra vida onde se restabeleça o equilíbrio entre o que desejamos e o que podemos, uma vida em que sejamos perfeitamente felizes. A duração ilimitada da imortalidade é evidente que constitui o elemento essencial da felicidade completa; não se pode gozar plenamente um bem quando receamos perdê-lo. A incerteza dói tanto mais quanto maior é o bem possuído. Como diria Marco Túlio Cícero:

Si amitti vita beata potest, beata esse non potest
(Se se pode perder a vida feliz, já não se pode ser feliz)

Logo, a vida futura da alma, a imortalidade, não tem fim, é infinita e ilimitada, e a sua tendência natural é a prática da virtude, em conformidade com os desígnios do seu criador, Deus.


Autor:
ANTÓNIO ROCHA FADISTA
M.'.I.'., Loja Cayrú 762 GOERJ / GOB - Brasil

Bibliografia:
Aristóteles, J.J.Rousseau, S. Tomás de Aquino, Espinosa, Jonh Stuart Mill, S. Agostinho, Bergson

Criem seu reino de luz - Mensagem Arcanjo Uriel.


Como co-criadores da sua realidade, vocês trabalham com o universo para conduzir a energia no plano material. A Terra é o lugar onde vocês escolheram experienciar a polaridade em sua manifestação como luz e escuridão. Neste plano vocês têm o domínio e o Universo responde as suas necessidades, pois está a seu serviço. Escolheram esse modelo de modo que pudessem recuperar o seu poder, divindade e totalidade por conta própria, de modo que pudessem decidir quando isso aconteceria para as energias individuais e coletivas do planeta. Cada um de vocês representa um papel nesse processo e ao aprender a manifestar seu próprio reino de Luz, vocês se reconectam com o lar, a Fonte, e trarão o Céu à Terra.

A sua realidade reflete o reino que vocês manifestam. É a sua realidade diferente da vida que querem viver e das bênçãos que desejam receber? Vocês recebem a abundância e a alegria que acreditam merecer. Todo aspecto do seu reino é sua manifestação. Todas as limitações que ocorrem em sua realidade são de escolha própria. Todo aspecto da escuridão e do medo é de sua criação. A Luz está sempre disponível, mas vocês devem emitir um convite para que ela entre em seu domínio. Vocês estabelecem a energia para o seu reino de Luz através da sua intenção e o Universo responde aos seus pedidos, sem julgar suas escolhas. Estabeleçam a intenção de facilidade, alegria, paz e abundância porque vocês são os únicos que possuem esse poder. O Universo não pode criar o seu reino para vocês e não pode manifestar o que vocês são incapazes de antever para si mesmos.

Seu reino pode parecer vazio e solitário, escuro e atemorizante. Vocês não estão sós nesta jornada e há legiões de anjos que aguardam que vocês os convidem para adentrarem o seu reino. Se vocês se sentem desassistidos é porque se esqueceram de que são amados de maneira imensurável, mesmo em suas horas mais sombrias. Lutam contra a escuridão porque se esqueceram de que a Luz está a seu serviço e que aguarda o seu convite. Toda vez que vocês pedem ajuda, estão convidando a Luz para o seu domínio. Mas não precisam esperar até precisarem de ajuda. Vocês sentem medo para fazê-los se lembrar do amor incondicional de onde vieram. Podem estar nessa energia a toda hora e todo momento é uma oportunidade para vocês afirmarem sua conexão e criar um reino de Luz para receber a abundância ilimitada do Universo.


Sua jornada espiritual é de reconexão e para se lembrar de que vieram aqui para criar o seu reino dos céus. Sua missão é reconectar o plano material ao plano espiritual, trazer o Céu à Terra, e ajudar na ascensão da Terra para as dimensões superiores. Vocês possuem o poder de escolher o momento e a manifestação desse processo, trazer o reino dos Céus à Terra para toda a humanidade. Com que se parece o seu reino? Vocês escolhem a energia e todos os seus detalhes, e podem optar por abundância, ou carência, dor ou alegria, amor ou medo. Construam um reino de Luz e a escuridão não poderá entrar. O tempo para começar é agora, sua alma sente saudades do lar e do reino dos Céus, mas vocês têm o poder de criar esse reino onde vocês estão e é por isso que estão aqui para realizar o melhor e levar a paz a todos que mais necessitam neste mundo.


Autor: Desconhecido

23 de abril de 2011

O Grande Arquiteto do Universo


Sempre que se fala em maçonaria, um termo é recorrente: O Grande Arquiteto do Universo, ou G.A.D.U. (a forma abreviada mais comum). Em quase todas as obras maçônicas e também na maioria das citações ou reportagens, há referências a esta expressão.
Mas o que muitos leigos se perguntam sempre é: o que, ou quem é, exatamente, este Grande Arquiteto? Qual o real significado desta denominação?

Respondendo objetivamente, e de maneira simplificada, afirmamos: o G.A.D.U. é a maneira pela qual os maçons se referem a Deus. E a razão é simples: sendo a maçonaria uma instituição que teve origem histórica nas corporações de construtores medievais – que eram formadas por arquitetos, engenheiros, artesãos, pedreiros e outros profissionais ligados à área da construção civil e militar – e, ainda nos nossos dias, valer-se de instrumentos daqueles ofícios como ícones simbólicos (o compasso e o esquadro, por exemplo), nada mais natural que denomine o projetista ou construtor de tudo o que existe como O Grande Arquiteto do Universo. Denominações adicionais para o Criador como O Grande Arquiteto dos Mundos ou O Grande Geômetra são encontradas em alguns livros maçônicos, todas com o mesmo significado.


Ampliando o escopo deste artigo, consideramos importante esclarecer brevemente o conceito de Deus na maçonaria. A imagem eternizada por Michelangelo na Capela Sistina – a de um ancião de cabelos brancos, adotada como representação costumeira de Deus por grande parcela da civilização ocidental – ainda que enquanto obra de arte seja belíssima, não é suficiente para a compreensão da onipotência, onipresença e onisciência divinas.


Em verdade, ousaríamos dizer que é, de fato, inapropriada. Ora, qualquer que seja o ser, se este for limitado por uma forma, não pode ter tais características. Portanto, seguindo este raciocínio, concluímos que a imagem de Deus como um velho senhor sentado em um trono de nuvens é apenas o retrato humanizado do pensamento de uma época, não devendo ser levado em conta para uma reflexão mais aprofundada. Deus é o amor infinito, a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, é aquele que não tem começo nem fim, e não pode ser conhecido através dos esforços intelectuais de uma mente humana que, por mais avançada ou capaz que seja, está sujeita a limitações. Deus, portanto, é uma força que não pode ser analisada ou mensurada, só podendo ser sentida e contemplada através de suas manifestações. Esta força é o que os maçons chamam de Grande Arquiteto, gerador do universo, do homem e da vida em todas as suas formas.

Um movimento anti-maçônico, fundado nos Estados Unidos no século XX e formado quase majoritariamente por fundamentalistas religiosos, tem distorcido continuamente o conceito do Grande Arquiteto do Universo. Este movimento, que já conta com ramificações no Brasil, afirma erroneamente que o G.A.D.U. não passa de um ‘deus maçônico’, ou ainda uma divindade que representaria uma suposta união sincrética de ídolos antigos. Os mais radicais acreditam ainda que o G.A.D.U. seria uma representação do diabo. Conforme já explicado, nada mais longe da realidade. Aliás, para ser maçom, o postulante tem de, necessariamente, crer na existência de um ser supremo. Todos os trabalhos maçônicos são dedicados à glória de Deus, e os templos maçônicos conservam abertos em seus rituais o chamado Livro da Lei, que nada mais é que o livro sagrado da religião dos países onde funcionam as lojas maçônicas.

No Brasil é a Bíblia que pode ser vista na quase totalidade dos templos, e ao redor do planeta, o livro sagrado muda conforme o caso: para os hebreus, o Talmude ou o Antigo Testamento; para os muçulmanos, o Alcorão; para os adeptos do bramanismo, os Vedas; para os masdeístas ou seguidores de Zaratustra, ou Zoroastro, o Zenda-Avesta etc. O Livro da Lei possui esse nome por conter o código de moral e ética que devemos seguir em nossas vidas. Este nome evita ainda qualquer tipo de sectarismo.

A única exigência que se faz é que o volume deve conter, de fato, as sagradas escrituras de uma religião conhecida, e fazer referência ao Ser Supremo, Deus.

É importante colocar que a crença no Grande Arquiteto do Universo é encarada na maçonaria como uma realidade filosófica, e não de modo dogmático. A maçonaria, portanto, não é uma religião, mas abriga em suas fileiras homens de todas as religiões – por reconhecer a importância de cada uma delas, respeitando o conceito íntimo que cada um tem de Deus. Mas a maneira pela qual cada maçom professa a sua crença neste ser supremo é assunto de foro íntimo. Assim, em um templo maçônico poderão ser vistos, lado a lado, católicos, budistas, espíritas e assim por diante, pois a tolerância e o respeito mútuo fazem que praticantes dos mais diferentes cultos estejam unidos em prol da lapidação espiritual, da construção de um mundo justo e da busca pelo bem de toda a humanidade.

Termino este artigo citando o escritor Dan Brown, em carta endereçada aos maçons americanos na época do lançamento de seu livro O Símbolo Perdido:

“Em um mundo onde os homens batalham a propósito de qual definição de Deus é a mais acertada, não acho palavras para expressar adequadamente o profundo respeito e admiração que sinto por uma organização na qual homens de crenças diferentes são capazes de ‘partilhar o pão juntos’ num laço de fraternidade, amizade e camaradagem”.
Que o Grande Arquiteto nos ilumine e guarde.

Biografia: 
Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com

19 de abril de 2011

O Poder do Verbo


O Verbo é criador. O G.’.A.’.D.’.U.’. criou o universo e os seres vivos por meio da vibração. Por isso que se diz que “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era o próprio Deus”

Se o Verbo é a origem, a consequência é a existência humana e sendo assim fica caracterizado que o verbo possui poder e reside em cada ser humano.
Deus, quando no processo de criação do universo, usou o poder do Verbo (vibração) para materializar a sua vontade. Dessa forma, os homens também podem usar o poder que emana do chakra da garganta (que é o chakra do poder e da manifestação), para contatar as esferas superiores.
O poder mágico do verbo ou palavra está presente principalmente naquilo que emitimos no dia a dia.
O poder da palavra falada é mágico, transformador e trasmutador de nossas vidas. Pelo fruto se reconhece a árvore é pelo modo que se usa a palavra no dia a dia que se reconhece um maçom.
No antigo Egito, não se falava aleatoriamente sobre catástrofes e doenças. Especialmente em templos sagrados, que são verdadeiros geradores e canalizadores de energias poderosíssimas.
Para os Hierofantes Egípcios, falar não é somente pronunciar ideias. Verbalizar é irradiar toda a energia que temos potencializada em nosso interior. Por isso diziam que quando alguém verbaliza lembranças de desgraças, elas voltam poderosamente a quem as proferiu.
Isso ocorre por meio do verbo concentrado que mais cedo ou mais tarde gera reação (Lei da ação e reação) naquele que a direcionou.
No plano físico, sabemos que temos em nosso interior os mesmos elementos que existem na natureza (ar, fogo, água e terra), Quando pronunciamos uma palavra, uma frase, uma oração ou uma maldição, pelo principio da vibração fazemos vibrar primeiro em nosso interior um desses quatro elementos para em alguns milésimos de segundos após exteriorizar essa palavra.
O M.’.M.’. Jorge Adoum afirma em seu livro, Do Mestre Eleito dos 9 “O homem fala como age, age como pensa e pensa como sente”.
Portanto, tudo o que falamos tem em sua essência um pouco do poder de nossa mente e de nossas emoções.
Podemos afirmar que uma única palavra pode salvar um país, uma única palavra pode destruir uma nação.
Por isso o mestre BUDA sempre falava a seus seguidores cuidarem das palavras. Ele dizia; “É extremamente fácil dizer a coisa errada. E extremamente difícil concertar o que falou, não é mesmo?”
As quatro transgressões da boca:

  • A Mentira
  • A Duplicidade
  • As Palavras ásperas
  • As Palavras vãs


mentira é extremamente repreensível porque além de não condizer com os preceitos da Ordem é uma arma que contribui para a o fortalecimento da ilusão. Em que as pessoas que se prendem a mentiras ficam vivendo em um mundo fora do real um mundo de ilusões que não lhes deixa ver a verdadeira verdade.
O ensinamento iniciatico visa despertar a consciência e o aperfeiçoamento do iniciado por isso devemos repudiar a mentira.
duplicidade é dizer uma coisa a uma pessoa e outra a outra pessoa. Falar algo, pensar outra coisa totalmente diferente. Com a duplicidade enganamos e prejudicamos emocionalmente a outra pessoa e a nos mesmos. As energias negativas da adulação e do embuste geram deformações na moral de quem as profere. Quem sorri e elogia e pelas costas pensa e fala o contrário, incorre em um erro grave para própria consciência. Seja verdadeiro no falar, sem ser áspero.

As palavras ásperas não são somente palavras vulgares e de baixo calão, mas principalmente aquelas que magoam alguém. Se nos auto-observarmos, poderemos conter esses tipos de palavras que às vezes inconscientemente jogamos ao vento.

Um texto tântrico afirma:
As pessoas nascem com um machado dentro da boca e com ele se cortam a proferir palavras ásperas. O resultado desse comportamento volta-se contra elas e assim, lhes é impossível conhecer a felicidade.
As palavras vãs podem ser palavras verdadeiras proferidas no momento errado. Palavras verdadeiras que causam sofrimento a outrem. Palavras verdadeiras sem começo nem fim, palavras verdadeiras que são desorganizadas ou apresentadas de forma insensata.
Podemos estudar o verbo sob a visão social, psicológica, mágica, moral ou espiritual.
Quando usamos a régua durante as 24 horas do dia e temos controle sobre as palavras que saem de nossa boca, sabemos nos controlar verbalmente, conhecemos, direcionamos e aplicamos a energia da palavra e não somente seus fonemas, nos tornaremos pedras polidas prontas para erguermos templos a virtude e masmorras ao vício.
“Palavras bem ditas tornam-se benditas, e, mal ditas tornam-se malditas”!

Enviado por: 
 Ir.’. Rudi Petri Gautério de Antoni – A.’.M.’. • A.’.R.’.L.’.S.’. Guardiões do Templo Nº 225 

16 de abril de 2011

A Magia Divina


A Magia Divina não recorre à nenhuma prática contrária à Vida, à Lei Maior e à Justiça Divina. A Magia Divina, ou Teurgia, é uma Magia Iniciática ou Alta Magia que pode ser praticada pelas pessoas, independentemente da formação doutrinária ou crença religiosa delas. Não pede nada mais que a crença em um Deus Criador e a crença em Hierarquias Divinas regidas pelas Divindades.

A Magia Divina não tem um “lado negativo” e os seus praticantes não recorrem aos mistérios opostos aos mistérios da luz. Ela não é “dual” e não tem nenhuma possibilidade de ser invertida e usada para prejudicar a quem quer que seja. Aliás, condena-se veementemente o uso das “magias negras” por pessoas que têm nela um meio de extravasar de forma covarde e traiçoeira seus sentimentos de ódio, ciúme, inveja e afins, já que elas estão afrontando as Leis de Deus e os princípios da Vida e devem ser vistas com piedade porque ainda não desenvolveram uma consciência e são pessoas emotivas e instintivas.
Nela, evocam-se apenas os poderes Divinos sustentadores da Vida e dos meios onde ela se sustenta e evolui e, justamente por esse caráter, a Magia Divina é um refreador poderoso de todas as formas de “magias negativas”. Seus praticantes não se intimidam diante dos supostos poderosos magos das trevas encarnados ou não.
A Magia Divina traz em si os meios (forças e poderes) capazes de purificar de forma positiva os espíritos à margem da Lei Maior e, também, de anular gradativamente o negativismo e a maldade das pessoas que a praticam, pois as livra das hordas trevosas que tanto auxiliam com têm nessas pobres pessoas seus portais encarnados. Mas a Magia Divina não se destina só ao combate incessante às investidas dos espíritos trevosos, já que um Mago iniciado usa dos conhecimentos que lhe foram transmitidos durante as suas aulas iniciatórias e usa dos poderes Divinos perante os quais se iniciou para plasmar no lado etérico toda uma aura luminosa e protetora das pessoas que a ele recorrem.
Aos magos iniciados também é ensinado como curar espíritos sofredores “encostados” nas pessoas, realizando isso unicamente através de procedimentos magísticos, dispensando o “transporte” ou incorporação deles para que sejam beneficiados com o auxílio indispensável para que retomem suas evoluções. Os espíritos mestres da Magia Divina acolhem todos os espíritos curados e abrigam todos eles em moradas espirituais destinadas ao amparo e ao esclarecimento deles.
Mas um mago iniciado na Magia Divina realiza mais que isso e tem o conhecimento indispensável e outorga Divina necessários para atuar nos corpos espirituais das pessoas atendidas por ele, e é capaz de alcançar seus níveis mais profundos e realizar “cirurgias espirituais” durante as quais são retirados desses corpos profundos “inclusões” nocivas ao bem-estar delas. Todo o trabalho magístico realizado por um Mago praticante da Magia Divina visa ao benefício das pessoas atendidas por ele.
Assim, a Magia Divina é um bem Divino, colocada à disposição de todos os que desejarem praticá-la com fé, amor, respeito, confiança e determinação. Com sua dinâmica própria, adapta-se às necessidades dos seus praticantes, não obrigando ninguém a renunciar ao seu modo de ser, pensar ou agir.
No estudo da Magia Divina, o iniciado é “apresentado” a Deus e às suas divindades, e na sua iniciação consagra-se a Ele como Seu servo, Mago e instrumento de Sua Lei Maior e da Sua Justiça Divina, sempre pronto para serví-lO quando for necessária a sua atuação magística.
O Mago praticante de Magia Divina é um servo de Deus, da Sua Lei Maior e da Sua Justiça Divina e, consciente disso, não espera para si maiores benefícios que os que Ele concedeu-lhe quando o criou. E não alimenta o sentimento de superioridade porque sabe que não o é em momento algum ante os olhos de Deus.
Um praticante da Magia Divina sente-se um irmão da humanidade e trabalha magisticamente em benefício dela, não esmorecendo em momento algum e não se deixando abater ante as dificuldades e os infortúnios que visam prová-lo e a desenvolver a boa têmpera, indispensável a todo servo de Deus e instrumento da Sua Lei Maior e da Sua Justiça Divina.
A Magia Divina é a manifestação de uma poderosa vontade superior, emanada pelo Divino Criador e por Suas Divindades, vontade essa que foi trazida dos mais elevados níveis vibracionais da criação por um grupos de espíritos ascencionados liderados pelos amados mestres Magos da Luz, sempre amparados pelas Divindades emanadoras dessa vontade superior, e que são os sagrados Tronos de Deus!
O Mago praticante da Magia Divina é alguém que trabalha onde deseja, já que ele é o elemento ativo dessa Magia. Ele é o seu depositário; é o seu ativador e é o instrumento da Lei Maior e da Justiça Divina, praticando-a onde e quando achar necessário.
Fonte: O Código da escrita Mágica Simbólica
Autor: Ir.’. Rubens Saraceni – Madras Editora