31 de dezembro de 2012

Feliz 2013 - Histórias - Mitos e Verdades:


A primeira comemoração, chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e noites tem a mesma duração. No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).

Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. - 476 d.C.) O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a. C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano. Alguns povos e países comemoram em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro.

Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro. A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início. 

A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião, o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina. Contagem decrescente os últimos minutos do dia 31 de Dezembro seja: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. Feliz 2008!!!!!! A passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo, início de outro. É um momento sempre cheio de promessas. E os rituais alimentam os nossos sonhos e dão vida às nossas celebrações.

Na passagem de Ano Novo, não podemos deixar de aproveitar a oportunidade para enchermos o coração de esperança e começar tudo de novo. E para que a festa corra muito bem, há algumas tradições e rituais que não podemos esquecer... - Fogos e Barulho para Espantar as Más Energias.

No mundo inteiro o Ano Novo começa entre fogos de artifício, buzinadas, apitos e gritos de alegria. A tradição é muito antiga e, dizem, serve para espantar os maus espíritos. As pessoas reúnem-se para celebrar a festa com muitos abraços. - Roupa nova. Vestir uma peça de roupa que nunca tenha sido usada combina com o espírito de renovação do Ano Novo. O costume é universal e aparece em várias versões, como trocar os lençóis da cama e usar uma roupa de baixo nova. Por ser tratar de um país cristão, no Brasil costuma-se dar mais importância a Festa do Natal do que a de Ano Novo. Mas o primeiro dia do Ano Novo é considerado o dia da Paz em todo Mundo.

MITOS E VERDADES DO ANO NOVO:

Mito 1 -- Mudança de ano traz mudança.
É um mito atribuir um valor especial a um determinado dia do ano. Mudança de ano é apenas mudança de ano. Não tem nada de especial o 31 de dezembro; exceto pelos eventos, é um dia como qualquer outro.

Mito 2 -- Virado o ano, tudo vai melhorar.
É um mito pensar que o próximo ano será melhor que este. O próximo ano pode ser pior do que este. Não há uma garantia de que ele será melhor, apenas porque desejamos que seja melhor. Praticamente, em todas as culturas o dia da virada é especial por aquilo que traz para o futuro. No entanto, o futuro não é automático.

Mito 3 -- Se eu vestir branco na virada do ano, terei um ano de paz.
O branco é uma cor muito bonita. Só isto. O preto igualmente também.

Mito 4 -- Não adianta fazer votos para o próximo ano.
É um mito deixar passar o ano sem uma reflexão sobre os dias corridos e dias a correr. É claro que fazer votos apenas não é suficiente, mas é um passo importante; fazer votos não gera mudanças, mas pode gerar atitudes e decisões que produzem mudanças. Fazer votos não adianta se não há intenção de os cumprir.

Mitos 5 -- Não tenho nada para agradecer por este ano.
Para muitos, este é um ano para ser esquecido. Mesmo estes sabem que têm motivos para agradecer. Mesmo as colunas de bênçãos e maldições estejam em desequilíbrio, há algumas linhas nas bênçãos. Além do mais: aos olhos do longo prazo, quem garante que as maldições são mesmo maldições?

Mito 6 -- Deus me concederá mais no próximo.
A lógica do mérito é uma desgraça. A tentação do balcão é uma tragédia. Devemos agradecer a Deus, não para receber mais. Já não recebemos? Se agradecemos de olho no que queremos receber, de fato agradecemos ou propusemos um negócio?


Consideremos Agora as Verdades, Nesta Virada de Ano.

Verdade 1 -- Devo ser grato pelo ano que passou.
O ano que passou foi uma dádiva de Deus para mim. Estou vivo, o que não é pouco, embora o esqueça. Quando olho para janeiro passado, noto que não realizei todas as coisas, mas realizei algumas. Posso não ter tido a saúde que gostaria, mas chegou até aqui. Parte do que não realizei devo-a a mim mesmo, logo não posso me queixar.


Verdade 2 -- Devo fazer compromissos para o próximo ano.
Apesar de nossas falhas em os cumprir, compromissos diante de nós são como os mapas do caminho. Precisamos te-los para chegar onde queremos.
Não devo fazer muitos compromissos. Não devo firmar compromissos vagos (do tipo "vou ser uma pessoa melhor no ano que vem"). Não me comprometer com o que os outros se comprometem mas com o que Deus toca no meu coração para me comprometer. Não deve anunciar compromissos que envolvam os outros, mas os que dependem de mim (não posso fazer dívidas para outros pagarem).

Verdade 3 -- Devo saber como estou.
Quando os projetos me envolvem, devo saber como estou. Devo começar com uma autoanálise, bem na linha do corajoso salmo 139. Não adianta me enganar a mim mesmo, embora saiba o quanto enganoso é o meu coração. Preciso fazer um balanço espiritual, emocional e profissional. Meus devem ficar em pé em cima da rocha da realidade.

Verdade 4 -- Devo desejar onde quero estar no final do próximo ano.
Depois de me olhar no espelho, devo imaginar como quero estar no final do próximo ano. Se estou satisfeito com o que alcancei, não há muito fazer. Se posso ser melhor, há muito a ser. Há mais para cada um de nós, em todas as áreas. No meio do deserto uma sarça arde; é para lá que eu vou.

Verdade 5 -- Devo pensar meus próximos cinco anos.
É pouco pensar apenas no próximo ano. Doze meses passam muito rápido.
Preciso pensar nos meus próximos cinco anos. Como quero que esteja a minha vida em 2015?

Talvez alguém diga: "não sei se estarei vivo lá". E esse lá pode ser "2015" ou daqui a pouco. Essa incerteza deve gerar a certeza de pensar no futuro.
Pensar os próximos cinco anos é um projeto que vale a pena gastar tempo e oração, para que seja escrito e vivido na parceria com Deus.

Superstições, Crenças ou Mitos que Valorizam a Chegada de 2013:

- Comer Lentilha: uma colher de sopa é suficiente prá assegurar um ano inteiro de muita fatura à mesa. A origem desta superstição é italiana e foi trazida para o Brasil pelos imigrantes. 

- Comer Romãs: serve para atrair dinheiro. Coma sete partes do fruto guardando as sementes na carteira durante o ano todo.

- Comer Sementes de Uva: para os portugueses, comer 3, 7 ou a quantidade correspondente ao seu número de sorte garante prosperidade e fartura de alimentos. Para garantir também dinheiro, guarde as sementes na carteira ou na bolsa, até a troca do próximo ano novo.

- Comer Carne de Porco: deve ser o prato principal da ceia, servida à meia-noite. Como o porco fuça pra frente, garante armários cheios o ano todo. Evite o peru, que cisca para trás.

- Comer Nozes, Avelãs, castanhas e tâmaras: estas, trazidas para cá pelos imigrantes de origem árabe, são recomendadas para garantir fartura.

- Usar Calcinha ou Cueca Nova: sorte nos relacionamentos amorosos, porque deixam os amores mal resolvidos para trás. São recomendadas principalmente para quem está com um relacionamento novo ou no começo de um namoro, pois garante um futuro promissor.

- Usar Roupa Branca: é um hábito relativamente recente, trazido para o Brasil com a popularização das religiões africanas. O branco representa luz, pureza, bondade.

- Usar Peça de Roupa Amarela: Você pode usar qualquer peça íntima, um lenço, uma faixa ou um pequeno laço amarelo. O amarelo representa o poder do ouro, das riquezas materiais e do dinheiro.

- Colocar Dinheiro Dentro do Sapato: Os orientais acreditam que a energia do nosso corpo entra pelos pés. Quanto maior a nota mais riquezas e prosperidades virão.

- Lençóis Novos: a dica é especial para recém-casados. Dizem que os lençóis novos, na primeira noite de ano, deixam as possíveis ameaças do ano passado na máquina de lavar.



Após a 00:00h de 2013

- Pular o Pé Direito: você estará atraindo boas coisas para a sua vida, pois, segundo a Bíblia, tudo que está à direita é bom.

- Jogar Moedas Para Dentro de Casa: dizem que atrai riqueza para todos que moram no lugar.

- Dar 3 Pulinhos com a Taça de Champanhe: depois, jogar todo o champanhe para trás, de uma vez só, sem olhar. Você deixa para trás tudo de ruim. E não se preocupem em molhar os outros: quem for atingido pelo champanhe terá sorte garantida o ano todo.

- Subir Degrau: Diz o folclore que isso dá impulso a sua vontade de subir na vida. Comece, é claro, com o pé direito.

- Acender Velas na Praia para Iemanjá: a deusa africana protege seus fiéis, com saúde, amor e dinheiro o ano todo, dia o candomblé.

- Pular as 7 Ondas do Mar: tradições africanas, trazidas pelos escravos, o ritual homenageia Iemanjá, dona das águas salgadas. Sete é um número cabalístico, representado por Exu, filho de Iemanjá. Os sete pulos servem para que os caminhos sejam abertos, na certeza de garantir sorte no futuro. Após a homenagem, não dê as costas para o mar.

Além das dicas, superstições também são alvos de quem quer realmente ter mudanças no ano seguinte.

- Não passar a virada com os bolsos vazios.

- Comer doze uvas verdes a meia noite, assim garante mais dinheiro em todos os meses do ano.

- Guardar um lugar seguro, que ninguém encontre, a tampa da garrafa de champanhe da festa da virada, isso chama dinheiro.

- Acender todas as luzes da casa na hora da virada.

- No dia de Reis (6 de Janeiro), coloque três caroços de romã dentro da carteira, para ter dinheiro no ano.


Seja qual for sua Superstição ou Crença nesta Passagem de 2013, lembre-se que todos nós somos Filhos do Grande Arquiteto deste Universo e através desta união estaremos unidos através dos pensamentos voltados a paz, ao amor e a solidariedade para um universo melhor.
Junte-se a nós nesta evolução e curtam nossa comunidade, vamos unir a grande força deste maravilhoso ano que se inicia em 2013.

Feliz Ano Novo – Filhos do Arquiteto Brasil

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16 de dezembro de 2012

A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA COLETIVA:


Amados, estivemos falando das realidades, das dimensões, dos hologramas que vocês criam para si mesmos experienciarem. Estivemos falando de como vocês construíram nesta realidade, conceitos e caixas; caixas com etiquetas, onde sentiram, como uma consciência coletiva, que havia uma certeza, uma segurança dentro desta caixa, e, entretanto, ao mesmo tempo, vocês queriam pressionar os lados da caixa, porque sentiam que deveria haver algo mais.

Vocês estão em um espaço maravilhoso agora, onde estão atravessando a perspectiva da 3ª dimensão, porque compreendem a perspectiva do mundo, sabem o que os irmãos e irmãs estão sentindo. Vocês estiveram lá. Vocês mesmos a sentiram. E há muitas vezes em que vocês clamam aos céus, querendo ver que algo mudou. Então vocês respiram profundamente e atravessam para a 5ª dimensão, por um momento, na paz Divina do Todo.

Vocês estão ajudando muito na evolução da consciência coletiva. Pois a consciência coletiva tem, como uma entidade, uma alma. E esta alma está clamando por cura, assim como as almas individuais estão clamando por cura. A consciência coletiva está em um espaço agora onde está preparada para acolher uma nova perspectiva. E aqueles que estiverem dispostos, como vocês, a concluírem os velhos hologramas, estão promovendo uma nova perspectiva, onde a consciência coletiva está encontrando a sua voz e a sua cura.

Enquanto vocês estão permanecendo na ponte entre o pensamento da 3ª dimensão, que vocês conhecem tão bem, e a liberdade da 5ª dimensão, irão se perceber mais e mais no espaço do observador, o espaço onde podem ver e compreender do que se trata a 3ª dimensão – vocês a conhecem muito bem. Vocês participaram do roteiro, inúmeras, inúmeras e inúmeras vezes, e quando não estavam participando ativamente do roteiro, estavam nos bastidores esperando a próxima vez em que estariam no palco – e vocês conhecem a perspectiva da 5ª dimensão, o espaço que conhece a esperança, que conhece a visão sagrada e vocês vêem com maior clareza como tudo trabalha em conjunto para manifestar a divindade que foi esquecida por tanto tempo. E quando vocês estão no espaço do observador, idéias chegam até vocês, as quais vocês então trazem de volta e colocam em ação na perspectiva da 3ª dimensão, porque vocês têm uma visão mais ampla, uma maior compreensão de como as coisas se encaixam.

Então vocês se tornam o Ativista Observador – o que soa como uma contradição, e, entretanto, não é – porque vocês vêm do espaço do Observador, onde vocês pedem a visão sagrada, e então trazem as idéias deste espaço sagrado e as colocam em ação na 3ª dimensão, como ao dar ao outro as palavras de encorajamento, conselhos, expressando a sua verdade.

Nos próximos dias, haverá muitos atores representando os seus roteiros no palco. Vocês irão visualizar a partir da perspectiva da 5ª dimensão aquilo que sabem que pode ser, aquilo que lhes permite expressar a sua verdade e serem os ativistas na 3ª dimensão, unindo-se aos outros de mentes afins e dando abertamente a opinião sobre o que acreditam e o que sabem que pode ser, e o que sabem que será, porque haverá a evolução da consciência. Este é um dado. De repente haverá uma mudança que acontece na evolução, porque o suficiente da consciência coletiva despertou.


Com a sua perspectiva da 5ª dimensão, da visão sagrada, do espaço que conhece a clareza divina, vocês retornam para trabalhar na 3ª dimensão. Isto é porque, verdadeiramente, vocês encarnaram neste momento, para ser o Ativista Observador, para trazer uma nova perspectiva a um espaço que está clamando pelo salto evolutivo. A colheita está pronta. Em tempos passados parecia que a colheita era abundante, mas as ceifeiras eram poucas. Mas vocês estão encontrando mais e mais aqueles que estão preparados para ajudar na colheita, na evolução da consciência coletiva em uma nova perspectiva. Vocês concordaram que irão se unir novamente, e escreverão em sua rede, em seu papiro, em seu jornal, aquilo que precisa ser escrito. Vocês farão as chamadas telefônicas, e expressarão a sua verdade, individualmente e em grupos.

Pois saibam que acontecerá a evolução da consciência coletiva para a 5ª dimensão. Podem ter certeza disto. Alguns de vocês estiveram esperando, desejando, orando e então, ao mesmo tempo, pensando: 

“Mas não na minha existência.” E, no entanto, vocês estão muito próximos. O véu está afinando o tempo todo, e há mais e mais daqueles, tais como vocês, de mentes afins, que concluíram o holograma mais intrincado.

Vocês têm o auxílio para fazer as suas próprias conclusões. Vocês compreendem isto. Mas ao mesmo tempo isto não os mantém mudos. Vocês dão esperança, dão visão. Vocês a colocam lá fora, em frente daqueles que estão prestes a ter conhecimento de sua conclusão e se perguntando: “Para onde eu vou a partir daqui? Eu retorno ao que sempre conheci, ou avanço?” E na maioria das vezes eles nem mesmo colocam esta questão em palavras. Nem sequer isto é verbalizado.

Então vocês se aproximam e dizem: “Eu tenho esta visão. Sei que existirá, onde as pessoas viverão em harmonia e se respeitarão, porque nós somos do mesmo Criador, do mesmo princípio de Vida. Estamos vivos.” Se não puderem encontrar outro denominador comum, podem constatar que estão vivos, certo? E como o Observador, vocês trazem para a consciência da 3ª dimensão, uma nova perspectiva.

Agora, só porque vocês amam os outros, o que vocês fazem, e reconhecem a divindade deles, o que vocês fazem, e respeitam o que eles estão concluindo, não significa que vocês tenham de ir para um monastério em algum lugar, o que fizeram anteriormente em outras vidas, ou se retirarem para uma caverna nas montanhas e comungar com os mestres divinos, como fizeram em outras vidas, e aguardarem até que os outros estejam “prontos” para ouvir o que vocês têm a dizer. Nesta vida vocês concordaram em ser o Ativista Observador e expressarem a sua visão.

Ser um Ativista Observador é um dos papéis mais desafiadores para desempenhar, porque o ego separado irá lhes dizer: “Seria melhor não dizer isto. Você tentou isto antes e o que aconteceu? Você foi queimado na fogueira. O que aconteceu antes? A sua cabeça foi pedida.” Às vezes o ego separado subirá no palco e dirá: “Que direito você tem de sugerir tal idéia de que poderia haver harmonia? Aqueles que sempre viveram em grupos tinham que se defender. Foi sempre assim. Sempre houve um líder, alguém que iria nos guiar, dizer-nos para onde deveríamos ir, no que acreditar. Quem me dirá o que fazer e no que acreditar? Onde está a minha segurança?”

O ego separado lhes dará uma lista de problemas, desafios, ameaças, avisos de possíveis desastres. Levem estes questionamentos e avisos ao espaço da perspectiva da 5ª dimensão, respirem e digam: “O que foi, foi, mas isto não significa que ocorrerá no momento seguinte.” Vocês são livres, agora, de toda a bagagem do passado. Estão livres agora dos velhos sistemas de crenças e auto-imagens, de imagens do que os outros e do que o mundo tinha que ser. Se reivindicarem esta liberdade agora, amados, estarão livres, completamente livres.

Falamos muitas vezes neste ano, que haveria mudanças e transformações, algumas delas parecendo muito grandes e algumas pequenas. Saibam que o velho deve desaparecer, antes que o novo possa até mesmo ser contemplado.

Permitam-se esperar a mudança. Permitam-se acolher a mudança. Permitam-se estar no espaço da prontidão que vai imediatamente até a perspectiva da 5ª dimensão, a qualquer momento que algo novo chegue até vocês. Respirem profundamente e sigam até o espaço da visão sagrada. Então, como forem guiados, retornem a este espaço que ainda acredita em um determinado paradigma da crença coletiva, e se tornem o ativista com uma nova visão. Isto é o que está sendo solicitado a vocês. Agora é o momento.

Eu faria com vocês agora uma meditação. Eu faria com vocês agora o que é chamado de chegar a um lugar de paz. Então, permitam-se dar uma respiração profunda e que os olhos relaxem. Quando se sentirem tranqüilos, tragam à mente algo que aconteceu ou recentemente, ou no passado, talvez algo que a sua mídia lhes trouxe, talvez algo que um amigo lhes disse, talvez algo que o corpo tenha a lhes dizer. Permitam-se trazer à mente algo que tenha sido um ponto de interrogação, talvez uma parte de uma informação que vocês leram e se perguntaram: “Isto é verdade? E se isto for verdade, o que acontece agora?” Tragam isto à mente.


Então, tomem outra respiração profunda, expandam a mente ao espaço do Observador, o espaço que é tranqüilo e aberto, disposto e pronto para receber, disposto e pronto para ver a compreensão expandida. Observem o que estiveram contemplando e vejam se há energia nisto. Vejam se há cores que dancem ao redor disto. Vejam se é apenas parte de um todo maior.

Fiquem com esta questão e perguntem como se fossem um mestre: “Qual é a sua mensagem?”

Respirem profunda e tranquilamente. Permitam que este problema, esta questão lhes fale, tenham um diálogo e perguntem: “O que há mais a saber? Há algo que eu precise saber? Há algo que eu precise compreender?”

Ouçam. Sintam. Qual é o sentimento? O que isto lhes mostra?

Observem. Recebam.

Quando sentirem que isto está concluído, respirem profundamente para re-energizar o corpo. Muito lentamente, muito suavemente. Trazendo a informação, o sentimento, a visualização com vocês, ao retornarem a esta realidade. Se houver mais que gostariam de saber sobre a questão, o questionamento, vocês podem vir a este espaço, a qualquer momento e perguntar mais.

Então, como lhes for orientado, ajam. Se não precisarem tomar medidas, então permaneçam lá por algum tempo.

Amados, lembrem-se do espaço que é muito expansivo. Lembrem-se de ir até lá frequentemente, pois há mudanças próximas, algumas muito boas sobre as quais nem sempre ouvem em seu noticiário, porque eles adoram se concentrar nos dramas que parecem ser mais tentadores e relatar os problemas que podem fazer correr a sua adrenalina. Há mudanças que estão chegando eles lhes farão perguntas, porque vocês são o Ativista Observador, que irão a este espaço de visão sagrada e então a partir deste espaço de compreensão, sejam o ativista, para ajudar a guiar a evolução da consciência coletiva com a sua nova visão inicia a partir de seu interior.

Que assim seja.

Jeshua ben Joseph (Jesus)






8 de dezembro de 2012

O NOVO CASAMENTO:



As forças espirituais do universo são tão fortes que a personalidade impura não pode suportá-las. Na medida em que existem na mente e na consciência de alguém negatividade e distorção, essas poderosas correntes se manifestam como crise, dor e perigo. Contudo, ser receptivo ao influxo divino da consciência crística e fazer parte dele é o anseio profundo de todas as almas.

O desenvolvimento da instituição do casamento tem grande importância encarado desse ponto de vista. É preciso avançar mais, uma vez que vocês são capazes de ampliar e aprofundar a compreensão do casamento e usar esse conhecimento para expressar esse anseio. Este é sempre o primeiro passo para concretizar o que vocês desejam.

O CASAMENTO ATRAVÉS DAS ERAS

Vamos considerar a evolução do casamento até hoje e abrir a visão para o futuro, para vocês visualizarem a atitude atual em relação a essa instituição tendo em mente o quadro maior. A história só pode ser devidamente entendida quando se vislumbra o significado espiritual subjacente aos eventos terrenos.

Num passado não muito distante, o casamento atendia a várias finalidades, das quais as menos importantes eram compartilhar, amar ou ter reciprocidade em todos os planos da personalidade. Com efeito, o amor, a entrega sexual recíproca e o profundo intercâmbio de níveis dinâmicos de energia eram rejeitados e condenados. O casamento devia ser um contrato financeiro e social para satisfazer outras funções da personalidade e motivações inferiores. As vantagens financeiras e sociais eram primordiais. Mais significativa ainda era a convicção plena de que essas motivações eram moralmente corretas e virtuosas. Os homens casavam com mulheres que tinham um dote e que elevavam sua imagem social. Em outras palavras, a cobiça e o orgulho eram apresentados sob uma luz mais favorável e considerados justos.

Os homens se consideravam superiores às mulheres. Desposar uma mulher significava nada mais do que adquirir uma escrava que obedecia ao dono da casa, que cercava o homem de todo o conforto e comodidade, sem exigir nada para si. Em troca desses serviços,que incluíam ser objeto da luxúria em grande parte impessoal do homem, a mulher recebia segurança material. Sua única responsabilidade era ser um objeto adequado ao seu senhor. Naturalmente, vocês entendem que a responsabilidade do homem ia muito além da simples responsabilidade financeira. Como a mulher não era considerada em igual, moralmente ela era muito pouco responsável. Naqueles séculos, a responsabilidade emocional e mental não existia como conceito,mas sem dúvida existia de fato. Mesmo sem a percepção do conceito,os homens admitiam essa responsabilidade com relação a outros homens,mas a negligenciavam totalmente ao lidar com mulheres.

Evidentemente,isto não era apenas conseqüência da distorção e negatividade do homem ; era igualmente resultado de uma intencionalidade firmemente enraizada na psique da mulher. As mulheres recusavam a responsabilidade por si mesmas em todos os níveis, pelo maior tempo possível, e assim eram co-criadoras do relacionamento desigual entre os sexos.

O MEDO DO PODER DA CORRENTE UNIFICADA

Os dois sexos tinham medo – e ainda têm – das poderosas energias espirituais envolvidas nas forças do amor, de Eros e da sexualidade entre homem e mulher. Esse poder cósmico é a própria corrente criativa da qual tudo é feito. Essa poderosa corrente pode expressar-se de muitas formas, não apenas como uma força de união entre homem e mulher. Pode expressar-se através das disciplinas espirituais, fundindo os princípios masculino e feminino e as correntes de poder na alma de cada um.

A alma não purificada não consegue suportar essa corrente de poder. Na medida em que a substância de alma impura fermenta na personalidade, a corrente de poder precisa ser negada, reprimida e cindida. A sexualidade que se manifesta sem amor, compromisso e respeito é exatamente essa corrente negada e cindida. Os seres humanos que acreditam que o sexo pornográfico ou promíscuo é mais prazeroso do que a sexualidade que deriva do todo unificado e combina amor e união espiritual, não poderiam estar mais errados. A verdade é exatamente o contrário. Mas o poder dessa sexualidade é tão forte que não pode ser suportado pela alma que ainda vive parcialmente na escuridão.

Outro erro humano é acreditar que pessoas casadas e fiéis estão necessariamente além do estágio da sexualidade dividida. O casamento típico dos tempos antigos, era uma completa supressão, repressão e negação das correntes espirituais de poder. No homem, a negação muitas vezes ainda se manifesta como incapacidade de ter fortes sentimentos sexuais pela mulher que ele ama, honra e respeita. Às vezes, o medo inconsciente da corrente de poder é tão forte que a cisão é total, e o homem se vê incapacitado de ter desejo sexual pela mulher amada. Em muitos casos,no entanto, existe uma cisão em relação a uma só mulher. Um homem pode honrar e amar relativamente a mulher que desposou e, no entanto, apagar a realidade dela durante o ato sexual. Isso só pode acontecer quando a mulher se torna um objeto inferior na mente do homem. O sexo total pode ocorrer no contexto do casamento respeitável e é plenamente aceito pela sociedade.

Para a mulher, a negação da corrente unificada de poder muitas vezes se manifesta pela total negação da realidade sexual do seu corpo.Sempre que a sexualidade dela se manifesta, apesar de todas as tentativas em contrário, ela é acompanhada de culpa e de vergonha.

Atualmente, os equívocos sobre culpa e repressão sexual, no mundo de vocês, são quase tão grandes quanto sempre foram. As repressões e negações, as culpas e falsas vergonhas não são simplesmente o resultado de costumes  sociais e influências da mentalidade intolerante, mas na verdade são produtos da incapacidade de transportar a força da corrente de poder totalmente unificado, cuja intensidade só pode ser suportada por alguém no mínimo relativamente liberto de negativismo,medo, dúvida e destrutividade.

A pessoa fortemente sexual que sente que sente sua sexualidade sema amor, sem uma profunda fusão fusão pessoal com o outro especificamente escolhido, e que promiscuamente prefere parceiros ocasionais, sem nenhum envolvimento, em essência não é absolutamente diferente do moralista fiel à esposa com quem copula sub-repticiamente, por dever conjugal. Ambos temem a corrente amor-sexo que se unifica que pelo poder de Eros, pelo poder da reciprocidade do desenvolvimento da alma, e pelo compromisso entre os parceiros mediante a purificação pessoal.


RUMO AO ÊXTASE MÍSTICO

O relacionamento homem-mulher do passado e a atitude em relação ao casamento são resultados diretos do medo da corrente unificada amor-sexo. A autopurificação praticamente não existia para a pessoa comum, sendo praticada, com algum grau de importância, apenas em igrejas. Mas aqui também o pleno poder da corrente foi diminuído pelo edito do celibato. É certo que algumas pessoas particularmente dotadas e avançadas invocam esse poder espiritual pelos seus próprios meios. O êxtase místico é simplesmente a liberação da corrente de poder espiritual na qual Deus é sentido como uma realidade viva e física. Isto também pode acontecer, em termos ideais, através da fusão de um homem e de uma mulher suficientemente livres do medo, que sigam juntos o caminho da autopurificação.A união deles libera a corrente interna de poder, de modo que eles sentem Deus em si mesmos e no outro.

Antes de levar mais adiante a análise dessa experiência, vamos voltar aos estágios evolutivos da história.O quadro que pintamos do casamento não é muito atraente. O casamento, como existiu por tanto tempo, era uma condição mais pecaminosa do que todos os pecados que os moralistas, que perpetuaram essas normas, condenavam. Esses moralistas dirigiam a acusação de pecado para o sexo ilícito, para o sexo promíscuo ou pornográfico, que poderia ser identificado externamente. É certo que esses atos realmente indicam a negação da unificação, concedida por Deus, do amor e da sexualidade, de amor corrente de poder, que em si é uma expressão da presença divina.

Em determinado sentido, o medo e a negação são sintomas da alma impura – o espírito decaído, se quiserem. Mas como vocês todos também cumprem uma tarefa no retorno ao estado de união com Deus, é fútil fazer um discurso contra isso. Os que fazem são espíritos decaídos, almas impuras, e partes desse mesmo movimento evolutivo. A atitude adequada em relação ao medo da corrente de poder total é a aceitação ; é preciso um treinamento delicado para que a personalidade aos poucos possa aclimatar-se a essa força de alta potência e suportá-la confortavelmente. O êxtase acontecerá quando a alma crescerem estatura. Isso acontece mediante um processo de desenvolvimento ao longo de muitas encarnações.

O verdadeiro caráter pecaminoso da atitude com relação ao casamento, que predominou até recentemente, é conseqüência da culpa secundária. Em vez de admitir o medo de amar um igual, o homem precisava rebaixar a mulher. Em vez de admitir o medo de amar um igual e sentir o prazer da sexualidade, a mulher afastou-se do homem, fazendo dele um inimigo. Em vez de admitir a responsabilidade por si mesma em todos os níveis , a mulher fez de si um objeto e acusou o homem por essa criação dos dois. Ambos os sexos negaram o medo, o que , num sentido mais profundo, poderia ser chamado de culpa primária, uma culpa comum a todas as pessoas.

A negação do medo provocou culpas secundárias. Algumas delas deram força à energia do eu inferior. A cobiça material foi estimulada ; dinheiro, poder e privilégio social tornaram-se o motivo da escolha de parceiros. As idéias em voga, as aparências, idealizadas imagens de si mesmo foram alimentadas ; o orgulho e a vaidade foram elevados à categoria de falsos valores morais. Se vocês considerarem a indignação moral, a hipocrisia moral de homens e mulheres em relação aos que se desviaram das normas aceitas, poderão entender a força da culpa secundária. O eu mascarado reivindicava a cobiça, o interesse calculista, a valorização da vaidade das aparências e o uso de um pelo outro como os mais elevados padrões morais. Essas reivindicações vão muito além da hipocrisia comum. Uma hipocrisia tão arraigada e tão perniciosa precisava ser erradicada com firmeza: caso contrário, a alma não poderia curar-se. É importante, que vocês vejam a natureza da atitude em relação ao casamento durante tantos séculos. O casamento por amor era uma grande exceção.

O estado coletivo de consciência criou essas condições na maioria dos casamentos do passado. Esse mesmo estado coletivo de consciência também criou condições kármicas, pré-requisitos para uma orientação específica durante encarnações seguintes. Por exemplo, o antagonismo geralmente existente entre homens e mulheres precisava manifestar-se especificamente entre cada homem e cada mulher em grau muito maior do que hoje. Muitas vezes, duas pessoas estavam predestinadas a se encontrar como possíveis parceiros conjugais. A geração mais velha tomava as providências nesse sentido. Esse tipo de união deu ensejo ao afloramento de sentimentos e atitudes negativas gerais e específicas em cada pessoa ; estes, uma vez conscientes, passaram a ser a base de sua transformação. Assim, os casamentos feitos no céu não eram absolutamente sempre uniões positivas de amor e afeto, de atração e respeito. A reciprocidade negativa entre muitos homens e mulheres criou a consciência coletiva, as condições kármicas e também os padrões sociais.


UM GRANDE SALTO NA CONSCIÊNCIA COLETIVA

Bem recentemente, a consciência deu um grande salto. A humanidade ficou preparada para se desfazer de velhas atitudes e criar novas condições, novos padrões, novos valores morais. Isso pode ser visto claramente em nossos tempos através de muitas mudanças drásticas. O movimento em nossos tempos através de muitas mudanças drásticas. O movimento de libertação das mulheres, o movimento de libertação social e uma atitude muito diferente com relação ao casamento são sinais claros de uma atitude muito diferente com relação ao casamento são sinais claros de uma nova consciência que aflora. Essas manifestações precisam ser encaradas à luz de uma direção evolutiva global ; caso contrário , não é possível captar de fato o significado interior das mudanças.

Em todos os movimentos evolutivos, o pêndulo tende a oscilar de um extremo a outro. Às vezes, esse fato é inevitável ; outras vezes é até mesmo desejável, desde que as oscilações sejam limitadas. Mas quando elas são maiores do que o necessário ou o desejável, surgem o fanatismo e a cegueira, exatamente como no outro extremo.

Por exemplo, a liberdade sexual de nossos dias é uma reação à repressão dos tempos antigos. Até certo ponto,essa fase é necessária, enquanto não se completar a sabedoria da nova consciência, enquanto o compromisso com o parceiro passar a ser considerado como uma experiência mais livre, mais liberada e infinitamente mais desejável do que a troca indiscriminada de parceiros – ao reconhecimento dos efeitos debilitantes desse estado de coisas e do conseqüente libertinismo e expressão poligâmica. Desse ponto,o movimento pode agora passar para um novo alicerçamento na verdadeira liberdade e independência interior, que opta voluntariamente pelo compromisso monogâmico porque ele produz uma satisfação infinitamente maior.

Um aspecto particularente pernicioso da velha atitude em relação ao casamento é que a necessidade sexual, bem como a necessidade de companheirismo, foi contaminada e esse deslocamento eram encarados como moralmente desejáveis. Sempre que uma corrente de alma é secretamente colocada a serviço de outra, ambas se tornam negativas. Se o amor, Eros e o sexo fossem colocados em seus devidos lugares, as necessidades reais de sucesso,de respeito na comunidade e de fartura material poderiam agir à moda do Eu Superior. A humanidade teve de se afastar dessa distorção, tornando-se inevitável um certo grau de tumulto. A revolução sexual precisou manifestar-se às vezes de maneira indesejável –mas indesejável apenas quando vista fora do contexto.

Naturalmente, as verdadeiras lições precisam ser aprendidas individualmente. É exatamente dessa lição que estamos falando. Os velhos costumes precisam urgentemente de profundas mudanças. É preciso que apareça uma nova expressão sexual e a aceitação alegre do impulso sexual. Ao mesmo tempo, cada homem e cada mulher precisam entender a enorme importância do todo formado por amor, Eros e sexo ; afeto e respeito ; ternura e paixão ; confiança e parceria ; compartilhamento e ajuda mútua.É preciso,portanto, entender que a defesa do relacionamento comprometido não é um edito moralizante cujo propósito é privar você do prazer. Bem ao contrário. A corrente de poder evocada pela fusão entre amor, respeito, paixão e sexualidade é infinitamente mais extasiante do que qualquer fusão acidental poderia ser. Ela é tão forte, na verdade, que as próprias autoridades contra quem houve tanta rebeldia temem, mais que ninguém,essa corrente combinada. Essa as autoridades não estão muito distantes daqueles que se permitem sentir a sexualidade apenas na forma cindida, sem ligação com os sentimentos, ignorantes da verdadeira intimidade e partilha.


A META FINAL

É importante conhecer o estado no qual vocês podem e devem ingressar, pois este é seu destino. Sem este mapa,não é possível pilotar o navio. Mas existe uma diferença sutil, porém marcante, entre acompanhar organicamente este modelo e tentar forçar ser o que vocês ainda não são. Aceitem que vocês não podem ser imediatamente a pessoa ideal, totalmente unificada. Vocês sabem que é preciso muito tempo, muita experiência, muitas lições,muita tentativa e erro e inúmeras encarnações para que a alma se transforme num ser completo. Vocês precisam saber agora que existe esse estado, mesmo que ainda sejam bastante incapazes de vivê-lo. Precisam saber, sem se pressionarem, sem sermões, sem desânimo. Todas essas atitudes forçadas são destrutivas e errôneas.


A tentativa de impor um padrão ideal, que as pessoas não têm condições de obedecer, infelizmente foi feita por quase todas as religiões organizadas. É por isso que a religião organizada é objeto de tamanho repúdio na atualidade. O estado de integridade deve ser trazido suavemente à consciência. Jamais deve se transformar num açoite. Deve apenas ser um lembrete de quem vocês realmente são ; o que vocês jaó são em essência serão um dia no todo.
Assim como é bobagem aderir ao ateísmo devido aos erros da religião,é bobagem descartar totalmente o casamento devido a distorções anteriores. Antes de o casamento começar a ser questionado por muita gente como instituição válida, a atitude em relação a ele já tinha começado a mudar consideravelmente, em especial nas últimas décadas. As pessoas começaram a escolher seus parceiros com liberdade, em geral motivadas pelo amor. Isto também levou, muitas vezes, a erros. As pessoas que eram jovens e imaturas demais para formar uma união realmente significativa escolhiam parceiros com base na atração superficial, sem conhecer a fundo nem a si mesmas nem ao parceiro. Não é surpresa que casamentos assim não sobrevivessem. Mas este passo era necessário para a maturidade.

Assim como as pessoas só aprendem errando, o mesmo acontece com a consciência coletiva. Novos costumes precisam ser testados pelas duas pessoas antes de a alma atingir a sabedoria e a verdade. A liberdade de escolher com independência, de sentir o prazer sexual e erótico, de cometer erros e de aprender com eles, de formar relacionamentos diferentes e mais maduros como parte do processo de crescimento, sem condenar os menos amadurecidos, tudo isso é necessário para entender a verdadeira importância do casamento. Ele deve ser encarado, não como a imposição de algemas por parte de uma autoridade moralizante, externa ou interna,mas como uma dádiva livremente escolhida, como o maior,o mais desejável estado imaginável, o mais agudo prazer e satisfação, que exigem que a alma e a personalidade tenham se tornado fortes, flexíveis, maduras e capazes.O contentamento,o êxtase e o prazer supremo não podem existir gratuitamente,não podem ser roubados. Não podem surgir assim. Só podem surgir quando a personalidade alcança um grau suficiente de purificação , de segurança, de fé, de autoconhecimento, de compreensão do Universo.

A liberação sexual precisa passar por alguns estágios que podem parecer exagerados ou que podem até ser exagerados, antes que a libertação sexual mais avançada – a unificação entre Amor, Eros e sexo – possa dar origem ao novo casamento. Encontros sexuais acidentais não devem ser encarados como o estágio final da liberação. Eles são, no máximo, uma fase temporária e limitada. Ninguém que já tenha passado por esse estágio se satisfez de fato com ele, nem mesmo no nível físico. Vocês podem se iludir pensando que é o melhor que podem esperar sentir, mas não é. Podem negar o anseio insatisfeito mais profundo, porque outro anseio, até então insatisfeito, foi mitigado. Mas ainda é preciso avançar muito para darem a si mesmos aquilo de que realmente precisam, aquilo que realmente querem, desejam e devem ter.

Como aconteceu com a revolução sexual, a libertação das mulheres também teve de ir a uma espécie de extremo – pelo menos temporariamente. Assim, algumas mulheres precisaram tornar-se tão duras e inflexíveis como o seu maior inimigo, o homem, para poderem sentir sua força, sua capacidade de serem independentes, responsáveis, criativas e engenhosas. Enquanto esta for uma fase passageira, da qual brotarão mudanças adicionais, tudo bem. Mas quando ela é encarada como o ideal final, torna-se tão prejudicial quanto ser a mulher-criança reprimida e dependente que vocês já não querem nem precisam ser. A nova mulher combina independência, responsabilidade por si e maturidade plenamente desenvolvida com a suavidade e a aquiescência que antes eram associadas exclusivamente à parasita dependente. O novo homem combina os sentimentos de seu coração, a suavidade e a gentileza com a força e a capacidade,não como a mulher, mas de forma complementar.Esses dois podem formar o novo casamento.


O NOVO CASAMENTO DE FUSÃO E TRANSPARÊNCIA

O novo casamento não acontecerá no início da vida.Se os parceiros forem jovens, já terão conquistado um considerável grau de maturidade como resultado do trabalho interior autêntico e intenso, como este caminho. O novo casamento é um núcleo de força,no qual o parceiros fortalecem um ao outro e a outras pessoas,na tarefa comum por uma causa maior. O novo casamento é totalmente aberto e transparente. Não há segredos de nenhum tipo. Os processos da alma dos parceiros são totalmente expostos.Esse tipo de abertura e transparência precisa ser aprendido.Este é um caminho dentro do caminho,por assim dizer. Falem a respeito da dificuldade para chegar a essa abertura, em vez de tentar negá-la ou escondê-la. Parte da abertura consiste em revelar o medo da forte corrente espiritual, das forças liberadas pela unificação da sexualidade e do coração. Quando o medo é exposto -  mesmo que ainda não seja possível desembaraçar-se dele – os obstáculos são eliminados com relativa rapidez, e uma vibrante satisfação é o corolário da abertura.

No novo casamento, estar no caminho do profundo autodesenvolvimento e trazer à luz as partes ocultas do eu são pré-requisitos da satisfação num relacionamento vivo e vibrante. Quando a vibração reflui, é preciso que os dois parceiros, juntos, investiguem a causa. Pode haver um sem-número de razões para a estagnação, nenhum deles necessariamente mau ou vergonhoso.

Quando todos os níveis das duas personalidades estão abertos para o outro, quando eles se juntam e, finalmente,se fundem, a intensidade e a vibração do encontro sexual ultrapassa tudo o que vocês são capazes de imaginar. Há um anseio profundo por essa satisfação,porque ela é de vocês por direito de nascença, é o seu destino. Ela só pode existir numa parceria como a que descrevemos.Esse tipo de fusão não é fácil de conseguir. É o resultado de infinita paciência, crescimento, mudança, transformação. Mas deve estar viva na mente de vocês como uma possibilidade a ser concretizada um dia.

A fusão em todos os níveis da personalidade significa a fusão de todas as energias corporais. Este é um caso muito raro. Vocês virão a saber quando existe fusão apenas no plano físico e quando ela acontece nos planos emocional, mental e espiritual.Todas essas energias corporais existem na realidade e podem fundir-se ou não, de acordo com as condições predominantes. Quando a fusão ocorre em todos os níveis,vocês não se unem apenas ao parceiro,mas também a Deus.Vocês vêem Deus no parceiro e em si mesmos. Não é surpresa que a corrente de poder seja impossível de suportar enquanto as personalidades não atingem um grau elevado de desenvolvimento interior e purificação.

Depois que vocês perceberem que a fusão sexual é insuficiente e desinteressante se não englobar todas as energias físicas no processo de união,vocês enfocarão o encontro sexual sob um prisma muito diferente. A união sexual jamais será acidental ou aleatória ; vocês a considerarão um ritual sagrado. Esses rituais serão criados por cada casal,e poderão mudar com o tempo. Jamais se degradarão ao nível de rotinas fixas. O encontro sexual é a verdadeira fusão dos princípios masculino e feminino como forças universais. Cada fusão sexual será um ato criativo, trazendo à tona novas formas espirituais, novas alturas de desenvolvimento dos dois eus, que podem ser transmitidas a outras pessoas. A combinação complementar desses dois aspectos divinos – as forças feminina e masculina – criará não apenas satisfação total, êxtase e felicidade,mas novos e duradouros valores e uma verdadeira experiência da realidade  divina.


By Filhos do Arquiteto