30 de agosto de 2011

A Vida Futura - O Divino Mestre Jesus


Jesus falou com veemência sobre a vida futura como sendo o objeto das principais preocupações do homem sobre a Terra.

Sem a vida futura, a maior parte dos seus preceitos morais não teria nenhuma razão de ser. Mas na realidade, poucos se preocupam com essa vida, perdem-se nos desejos de consumo da vida física; acreditam nos prazeres e nas conquistas da matéria e lutam para alcançar posição de destaque no mundo dos encarnados, geralmente a qualquer preço.

Esquecem-se que o dia do retorno chegará infalivelmente para todos, acreditando ou não, mas, nesse dia, estaremos prontos para seguir em direção ao Criador?

Todos nós ambicionamos a paz. Mas erroneamente sempre pensamos que os outros devem nos proporcionar a sonhada paz. Se realmente quisermos viver e usufruir da tranquilidade e do equilíbrio devemos olhar para dentro de nos mesmos, mergulhar no nosso interior e perceber quem somos na verdade; qual a nossa postura frente a vida e principalmente frente a Deus.

A resposta é de cada um de nós; somos nosso herdeiro; os anos passam e apesar de vivermos lições da vida, de repente percebemos que nada sabemos do amanhã porque vivemos distraídos o suficiente para não percebermos que a vida futura é real, e será lá que encontraremos nossas respostas, nos defrontaremos com tudo o que fizemos enquanto encarnados e a partir daí ocuparemos o lugar que merecermos.


Os homens sem fé, sem amor ao próximo, sem sentir compaixão pelo sofrimento alheio, vivem como se nunca fossem morrer e não raro morrem como se nunca tivessem existido. A maior herança que deixamos é o bem que praticamos.

Na vida futura não se usa máscara, acreditar nessa vida depois de amanhã que chegará para todos com absoluta certeza não faz de ninguém um tolo; tolo é o que mente e finge que não escuta as propostas do bem e do amor para não ter que se modificar.

Deus coloca em nosso caminho pessoas que de uma forma ou de outra nos ajudam a encontrar a direção segura; pessoas que acreditam na Liberdade, Fraternidade e Igualdade e lutam bravamente para viver dentro desse conceito.

As palavras de Jesus estão se misturando, se perdendo nas atitudes enganosas de falsos profetas; isso faz-nos crer que todos estão surdos; o egoísmo só escuta o que lhe convém; o orgulho nos cega e não nos deixa perceber que as sete maravilhas do mundo estão em nós mesmos.

Quais são elas? Alguém as definiu com sabedoria:

Ver… Ouvir… Tocar… Sentir… Rir… Se expressar… e a maior de todas…ter a capacidade de Amar com a mesma força que Jesus nos ensinou, mas, para que isso aconteça, necessário se faz querer.

Devemos falar de amor o mais que pudermos; ter muito cuidado com a palavra “depois” porque ela significa fora do tempo ou tarde demais. Preencher nossa mente com conteúdo, não cair na tendência de julgar os outros e entender que tudo podemos colorir, até nossa dor quando entendemos o significado dela. O choro manso, sem revolta ou ira nos é permitido porque ele ajuda a limpar a nossa alma e impede o homem de explodir.

Muitas vezes devemos ser o silêncio para calar a voz que atordoa o coração e nesse silêncio entender que o perdão e o esquecimento das ofensas nos tornam mais jovens apesar das marcas do tempo em nosso rosto e mais felizes mesmo sendo alvo das aflições.

Necessário se faz acordar do orgulho excessivo, do egoísmo, da preguiça, da intolerância e da imprudência antes que não tenhamos mais nada a perder, porque muitas vezes o que perdemos torna-se impossível de reaver.

Quem se prepara para esta vida, mas não para a vida eterna, é sábio por um momento, mas tolo para sempre, disse São Mateus, e Emmanuel completa que “encarnados ou desencarnados ainda estamos caminhando para o Mestre”.


João Evangelista, o apóstolo do amor disse para aqueles que o acompanhavam:




― “Ninguém pode amar sem perdoar… Ninguém pode perdoar sem entender… Ninguém pode entender sem analisar… “Ninguém pode analisar com bom senso sem sentir no coração a fraternidade que se transforma para os outros em variadas modalidades do bem”.

Que o Divino Mestre ilumine nosso coração.


Enviado pela Cunh.’. Sônia Tozzi
Autora do livro: “A Vida Depois de Amanhã”.
Ir.’. Antonio Claudino • CIM 129590 • Loja Formosa União Nº 2438 - GOSP/GOB














27 de agosto de 2011

Os illuminati e as Notas de Real


Texto adaptado do texto “Marianne e a Maçonaria” do excelente blog “No Esquadro” do irmão Kennyo Ismail.

Você sabe qual é a relação entre a Estátua da Liberdade e a mulher estampada nas notas do Real? Elas são a mesma pessoa: Marianne! E, por incrível que pareça, Marianne não está presente apenas nos EUA e em nosso rico dinheirinho. A mulher que serve como modelo para a estátua da Liberdade e que aparece nas notas de Real teve origem na Maçonaria.

Até os livros escolares já se renderam à verdade de que a Maçonaria teve papel fundamental na Revolução Francesa, com a qual compartilha seu principal lema: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Pois bem, a Liberdade deveria ser o primeiro princípio a ser alcançado, pois sem Liberdade não haveria como promover a Igualdade e vivenciar a Fraternidade. E os franceses adotaram como símbolo dessa liberdade a imagem de uma mulher, a qual ficou conhecida como Marianne. Seu surgimento deu-se entre Setembro e Outubro de 1792 e seu nome nada mais é do que a união de Marie e Anne, dois nomes muito comuns entre as mulheres francesas do século XVIII. Marianne se tornou símbolo da Revolução e de seus ideais e, com o êxito do povo, alegoria da República. Era chamada por uns de “Senhora da Liberdade” e por outros de “Senhora da Maçonaria”.



Bustos de Marianne contendo o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” não somente podem ser vistos em praticamente todas as prefeituras e principais edifícios públicos da França, como é peça obrigatória em todos os templos maçônicos daquele país. Há várias versões de Marianne portando objetos diversos, entre o famoso barrete, feixes, coroa, triângulo, estrela flamígera ou mesmo segurando uma colmeia (ah, vá?). Em uma de suas versões mais populares Marianne veste uma faixa maçônica contendo Esquadro e Compasso, abelhas, Nível e Prumo.

Quando a França resolveu presentear os EUA em comemoração aos seus 100 anos de declaração de independência, fez isso através da Estátua da Liberdade: uma versão maçônica de Marianne, feita pelo maçom Frederic Auguste. Não demorou para que Marianne se tornasse alegoria da República em todo o Ocidente, incluindo, é claro, o Brasil. Se os americanos conseguem ver a Maçonaria na nota de um dólar, através do “Olho que tudo vê”, nós brasileiros podemos encontrá-la em todas as nossas notas através dela, Marianne, a Senhora da Liberdade, a Senhora da Maçonaria.

Autor: Ir Marcelo Del Debbio – ARLS Madras – 3359

26 de agosto de 2011

Casamento e Família - Uma Luta Pela União


Diante das contestações que se avolumam, na atualidade, pregando a reforma dos hábitos e costumes, surgem os demolidores de mitos e de Instituições, assinalando a necessidade de uma nova ordem que parece assentar as suas bases na anarquia.

A onda cresce e o tresvario domina, avassalador, ameaçando os mais nobres patrimônios da cultura, da ética e da civilização, conquistados sob ônus pesados, no largo processo histórico da evolução do homem.

Os aficionados de revolução destruidora afirmam que os valores ora considerados, são falsos, quando não falidos, e que os mesmos vêm comprimindo o indivíduo, a sociedade e as massas, que permanecem jungidos ao servilismo e à hipocrisia, gerando fenômenos alucinatórios e mantendo, na miséria de vários matizes, grande parte da humanidade.

Entre as Instituições que, para eles, se apresentam ultrapassadas, destacam o matrimônio e a família, propondo a promiscuidade sexual, que disfarçam com o nome de "amor livre", e a independência do jovem, imaturo e inconseqüente, sob a justificativa de liberdade pessoal, que não pode nem deve ser asfixiada sob os impositivos da ordem, da disciplina, da educação...

Excedendo-se, na arbitrariedade das propostas ideológicas ainda não confirmadas pela experiência social nem pela convivência na comunidade, afirmam que a criança e o jovem não são dependentes quanto parecem, podendo defender-se e realizar-se, sem a necessidade da estrutura familiar, o que libera os pais negligentes de manterem os vínculos conjugais, separando-se tão logo enfrentam insatisfações e desajustes, sem que se preocupem com a prole.


Não é necessário que analisemos os problemas existenciais destes dias, nem que façamos uma avaliação dos comportamentos alienados, que parecem resultar da insatisfação, da rebeldia e do desequilíbrio, que grassam em larga escala.

A monogamia é conquista de alto valor moral da criatura humana, que se dignifica pelo amor e respeito ao ser elegido, com ele compartindo alegrias e dificuldades, bem-estar e sofrimentos, dando margem às expressões da afeição profunda, que se manifesta sem a dependência dos condimentos sexuais, nem dos impulsos mais primários da posse, do desejo insano.

Utilizando-se da razão, o homem compreende que a vida biológica é uma experiência muito rápida, que ainda não alcançou biótipos de perfeição, graças ao que, é frágil, susceptível de dores, enfermidades, limitações, sendo, os estágios da infância como o da juventude, preparatórios para os períodos do adulto e da velhice.

Assim, o desgaste e o abuso de agora tornam-se carência e infortúnio mais tarde, na maquinaria que deve ser preservada e conduzida com morigeração.


Aprofundando o conceito sobre a vida, se lhe constata a anterioridade ao berço e a continuidade após o túmulo, numa realidade de interação espiritual com objetivos definidos e inamovíveis, que são os mecanismos inalienáveis do progresso, em cujo contexto tudo se encontra sob impositivos divinos expressos nas leis universais.

Desse modo, baratear, pela vulgaridade, a vida e atirá-la a situações vexatórias, destrutivas, constitui crime, mesmo quando não catalogado pelas leis da justiça, exaradas nos transitórios códigos humanos.

O matrimônio é uma experiência emocional que propicia comunhão afetiva, da qual resulta a prole sob a responsabilidade dos cônjuges, que se nutrem de estímulos vitais, intercambiando hormônios preservadores do bem estar físico e psicológico. Não é, nem poderia ser, uma incursão ao país da felicidade, feita de sonhos e de ilusões.

Representa um tentame, na área da educação do sexo, exercitando a fraternidade e o entendimento, que capacitam as criaturas para mais largas incursões na área do relacionamento social. Ao mesmo tempo, a família constitui a célula experimental, na qual se forjam valores elevados e se preparam os indivíduos para uma convivência salutar no organismo universal, onde todos nos encontramos fixados.

A única falência, no momento, é a do homem, que se perturba, e, insubmisso, deseja subverter a ordem estabelecida, a seu talante, em vãs tentativas de mudar a linha do equilíbrio, dando margem às alienações em que mergulha.

Certamente, muitos fatores sociológicos, psicológicos, religiosos e econômicos contribuíram para este fenômeno. Não obstante, são injustificáveis os comportamentos que investem contra as Instituições objetivando demoli-las, ao invés de auxiliar de forma edificante em favor da renovação do que pode ser recuperado, bem como da transformação daquilo que se encontre ultrapassado.

O processo da evolução é inevitável. Todavia, a agressão, pela violência, contra as conquistas que devem ser alteradas, gera danos mais graves do que aqueles que se buscam corrigir. O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, á a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto.


Para esse desiderato, são fixados compromissos de união antes do berço, estabelecendo-se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir com finalidades específicas de recuperação espiritual e de crescimento intelecto-moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão.

A precipitação e desgoverno das emoções respondem pela ruptura da responsabilidade assumida, levando muitos indivíduos ao naufrágio conjugal e á falência familiar por exclusiva responsabilidade deles mesmos.

Enquanto houver o sentimento de amor no coração do homem --- e ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus ínsita na vida --- o matrimônio permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.

Envidar esforços para a preservação dos valores morais, estabelecidos pela necessidade do progresso espiritual, é dever de todos que, unidos, contribuirão para uma vida melhor e uma humanidade mais feliz, na qual o bem será a resposta primeira de todas as aspirações.


Fonte: Livro: Antologia Espiritual
Benedita Fernandes & Divaldo P. Franco

21 de agosto de 2011

O legado do Iluminismo


"A liberdade é direito de fazer tudo o que as leis permitem. Para que não possa abusar do poder é preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder." (Montesquieu)

Conhecido como “século das luzes”, o século XVIII foi palco do desenvolvimento iluminista que“propunha o combate das luzes da razão (capacidade de raciocinar)” (ARANHA, Filosofando,p.221). O iluminismo foi preparado anteriormente pelo renascimento, a revolução científica e o racionalismo cartesiano, dentre outros movimentos.

O iluminismo trouxe traços significativos para aquele período e o desabrochar de um novo tempo, no qual o homem, que anteriormente vivia nas “trevas da ignorância”, passa a ser o centro das atenções, pois o ato de raciocinar o eleva, sendo este ato capaz de conduzi-lo à felicidade e à verdade. Por isso a autonomia da razão é um fator determinante par ao homem.

A ciência é vista com novas expectativas, pois é o instrumento que pode dominar a natureza, na convicção de que “a razão é fonte de progresso material, intelectual e moral, o que leva à crença e confiança na perfctibilidade do homem” (ibidem).

O iluminismo foi um movimento filosófico e pedagógico, cujos ideais consistiam em um pensamento racional que deveria ser levado adiante substituindo as crenças e o misticismo que bloqueiam a evolução humana, de tal modo que o homem deixe de buscar respostas na fé para solucionar seus problemas e suas dúvidas e confie somente na razão.



O movimento ganhou espaço principalmente na Inglaterra, Alemanha e França. Neste último, o pensamento iluminista culminou na Revolução Francesa, cujo lema era Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Mas não só estes países tiveram a influência do movimento iluminista; no Brasil, por exemplo, a inconfidência mineira teve em seus ideais, raízes na França.

Outro ponto que merece atenção é a moral iluminista. O homem no período da idade média tinha uma visão teocêntrica do mundo e isso fez com que valores religiosos fossem impregnados à ética. A visão religiosa acreditava na doação divina e identificava “o homem moral com o homem temente a Deus” (ibidem). Com o iluminismo, essa moral é secularizada. A religião passa a ser vista como aquela que coloca o homem numa heteronomia e que o leva ao fanatismo.




O homem torna-se o centro. Nesse sentido pode se observar a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, que apresenta dezessete artigos em defesa do homem. Esta carta, elaborada a partir do pensamento iluminista, defende para a pessoa humana o direito de vida, e vida com qualidade, a fim de promover a justiça e a paz no mundo, fazendo com que todos os povos e nações possam usufruir de tais direitos.

Percebe-se que nossa sociedade muito se beneficiou com tais iniciativas. A partir de então, além do homem ter seu valor defendido, começa a se preocupar com os valores sociais e como uma análise crítica do que vivem e vêem. A ONU (Organização das Nações Unidas), através da Declaração dos Direitos Humanos de 1948, vem novamente defender que todos sejam tratados de forma igual perante a lei, não havendo discriminação de raça, cor ou qualquer outra diferença. Tudo isso centrado no que diz o artigo primeiro da declaração:

“… São dotados de razão e consciência e devem agir em ralação uns aos outros com espírito de fraternidade”.

Porém também é visível como, ao longo do tempo, alguns valores vão se perdendo, podendo se percebr um direcionamento um pouco controverso do que foi proposto pelo documento original, pois o mesmo diz que todos têm direito a vários direitos, como a propriedade, emprego, a não-escravidão e que perante a lei todos devem ser tratados como iguais.. Mas o que dizer dos que vivem debaixo das pontes, dormindo envoltos em papelões? O que dizer dos que vivem em busca de um emprego? O que dizer dos inúmeros crimes de “colarinho branco”, que são encobertos? Ao contrário, como fica a situação dos que são julgados inocentemente e dos que são condenados por coisas mínimas e que ficam anos na prisão? As questões são para refletir.


O movimento iluminista foi um momento de explosão de idéias e, como já dito, muito beneficiou a sociedade, por outro lado pode-se dizer que muitos aproveitaram da situação para beneficiar-se a si mesmo. Cabe a cada homem de bem, à luz da razão, pensar em uma sociedade mais justa e fraterna onde todos tenham condições dignas de vida. Sendo o homem dotado de razão, que esta possa favorecer o crescimento do mesmo em prol de um mundo melhor.


Grandes Iluminstas do Mundo


Referências:
ARANHA, M. L. A.; MARTINS M. H. P. Filosofando
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 1789.
Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948.

20 de agosto de 2011

20 de Agosto - Dia do Maçom


Desde a mais remota antiguidade, os homens criaram os "dias de homenagem" para aquelas coisas que fossem muito importante para o grupo social ou comunidades da qual fazem parte.

Do passado distante, guardamos os ecos, que são lembranças nem sempre claras do sentido original e primitivo da homenagem. Por exemplo, nos solísticios e nos equinócios, cultos agrários à natureza, ao sol e a vida, o cristianismo foi buscar as festas de São João. E o Natal, simbolizando o dia do nascimento do Cristo.

A sociedade moderna muito tem aumentado o numero dos "dias de homenagem".

Para cada dia do calendário há pelo menos um santo padroeiro, datas nacionais. Homenageiam-se os parentes, as profissões, as pessoas vivas e as pessoas mortas,
nesses "dias de homenagem", sejam festivos, cívicos ou religiosos, costumamos enaltecer ao objeto da homenagem. É costume nessas datas que as homenagens valorizem as características e aos méritos dos homenageados. Assim, a figura do pai, o amor à mãe, o respeito aos mortos, a grandeza da pátria, as qualidades de uma profissão ou de uma associação.

Assim tem sido como o Dia do Maçom, onde a grandeza da instituição e a alegria dela participar tem sido a tônica das comemorações nas Lojas. Aliás, homenagens demais singelas para uma ordem que os próprios maçons intitulam "a Sublime Instituição".

Entretanto,porque no Brasil "os filhos da viúva"escolheram precisamente essa data como o "seu dia"?

Necessariamente, por si só, ela há de ser uma data muito importante na ordem das coisas. Afinal, os maçons elegeram o 20 de Agosto, pinçado entre os demais 365 dias de um determinado ano do século XIX.

E os maçons brasileiros, tão pródigos em escrever e comentar sobre a grandeza da maçonaria na Europa, nos Estados Unidos, nos demais países das Américas, no mundo, quase sempre silenciam sobre o significado do dia 20 de Agosto.


A Independência do Brasil

"... No dia 20 de Agosto, em sessão do Grande Oriente, com Ledo na presidência, D.Pedro era aclamado Imperador do Brasil, tendo sido, essa sessão, a Verdadeira proclamação da Independência, feita pela Maçonaria Brasileira, doa a quem doer..."(José Castellani, em "Os Maçons que fizeram a História do Brasil").

"...Ninguém ignora que a Independência nacional foi concertada e proclamada entre as quatro paredes dos templos maçônicos"(Adetino de Figueiredo Lima, em "Nos Bastidores do Mistério")

Autores , como Francisco Adolfo Varnhagem(em "História da Independência do Brasil") e Pedro Calmom (em História Social do Brasil"), e muitos outros, referem-se à ação da Maçonaria na Independência. Mas escrevem como historiadores profanos e não com o conhecimento de irmãos. "Guatemozin foi em 1497 um imperador azteca de anahuac, México, filho do rei Ahintzote, o sucessor do irmão de Montezuma II. Foi martirizado pelos conquistadores espanhóis, queimado vivo para entregar a segredo das riquezas de seu povo. Por isso foi chamado de o Imperador do Sacrifício.

E como ensina o Irmão A.T. Cavalcante de Albuquerque, sendo raros os comentá- rios maçônicos sobre os fatos, vamos nos utilizar das palavras de um intelectual brasileiro insuspeito de enaltecer a instituição , por ser talvez o mais ferrenho inimigo do liberaismo e da Maçonaria em particular: Gustavo Barroso.

O irmão Cavalcante de Albuquerque, em seu livro "O que é Maçonaria", pág. 168, a ele se refere como "inimigo incondicional da Maçonaria", e dele transcreve: "A Independência do Brasil foi realizada à sombra da Acácia, cujas raízes preparam o terreno para isso. É o que a documentação histórica nos ensina e prova." (Gustavo Barroso, "História Secreta do Brasil, p'g. 228). 


Guatemozin à Sombra da Acácia

"Os raios da Grande Luz, que desde as mais remotas épocas iluminara a Ásia e o Egito, e fulgara hoje na Europa, não podia deixar de penetrar um dia na Terra de Santa Cruz" (diztextualmente o manifesto do Grande Oriente do Brasil, escrito em 1831, por Gonçalves Ledo e assinado por José Bonifácio, publicado em 1832, historiando a ação da maçonaria no nosso país. No manisfesto, a independência é nominada "Independência Maçônica", cita Gustavo Barroso).



Segundo o citado autor, a declaração pública "Independência ou Morte", já estava resolvida nos subterrâneos. Rio Branco, anotava Varnhagen, diz que a independência já fora proclamada pela maçonaria na sessão de 20 de agosto em assembléia geral do povo maçoônico, reunidas na sede do apostolado as três Loja Metropolitanas, sobre a presidência de Gonçalves Ledo.

Não se sabe ao certo que papéis o Imperador recebeu naquela ocasião ( no "grito"). Textualmente, Meneses Drumond, na obra de Varnhagen, pág. 183/184, diz: "O príncipe, sendo industriado pelo seu ministro José Bonifácio, grão mestre da ordem, da proclamação da Independência do Brasil em 20 de agosto. Foi provavelmente a notícia recebida no Ipiranga.

A Ata da reunião da Assembléia do dia 20 de agosto, lida, analisada e citada por inúmeros historiadores, presentemente não está disponível nos Arquivos do Grande Oriente do Brasil. Segundo uns, está desaparecida. Conforme outros, encontra-se velada aos olhos profanos. Certamente há entre nós alguns que tiveram o privilégio de tê-la visto. O Irmão João Maurício Alves, com certeza, é um deles.

Guatemozim Útimo Imperador Asteca

O Imperador do Sacrifício

Conforme Rocha Martins, citado em "História Secreta do Brasil":




Comenta Barroso que o nome Guatemozin já fora aplicado no Brasil a uma das Lojas pernambucanas que participaram da revolução de 1817. Mas é evidente que não concordamos com o ilustrado historiador Gustavo Barroso que, no afã de combater a Maçonaria em sua obra, afirma:

Pedro inspirou-se para adotar o nome Guatemozin numa antevisão que seria atraiçoada e sacrificado pelo povo maçônico E textualmente finaliza: "para Pedro Guatemozin a sombra da acácia foi uma sombra venenosa e traidora..."



O Irmão Pedro sacrificou-se, sim. A Independência o fez separar-se de Portugal, sua terra nativa, berço de todos os seus ancestrais, perdendo seu direito ao trono. Perdeu, também, o império brasileiro, pois a Maçonaria não o apoiava apenas por ser o Imperador, mas principalmente, pelo ideal de liberdade e igualdade.

Mas continuou maçom. E como também disse o próprio Barroso, Ganhou o reino de Portugal para sua filha, escrevendo então o mais belo capítulo de sua vida: o capítulo final.

O Dia do Maçom

O 20 de Agosto representa tudo isso. E mais. Mais, o que não pode ser dito porque há que se respeitar, primeiro, a Lei do Silêncio, e depois, a comunicação entre os diversos graus. Muito mais, porque na Maçonaria nem sempre se falam ou se escrevem palavras. Cria-se símbolos e alegorias, para perpetuar no futuro a história do presente, como os antigos fizeram com a história do passado.



Sete de Setembro é o dia em que o Brasil se libertou. E 20 de Agosto é, e sempre será,  o dia do maçom brasileiro. Que nesse dia todos os Maçons , mesmo em pensamento, formem a Cadeia da União. E nela encontrarão incontáveis, novos e antigos poderosos elos.

Porque o GADU permitirá a especial presença de milhares de irmãos anônimos, aqueles que honraram a condição de maçons a serviço da Pátria.



E para homenagear todos aqueles que promoveram a "independência maçônica do Brasil", destacamos como símbolo um punhado de nomes apenas: Antônio Carlos de Andrade e Silva, Arruda Câmara, Bispo Azeredo Coutinho, Antônio Peregrino Maciel Monteiro, Cipriano Barata, Padre Diogo Antonio Feijó, Evaristo Ferreira da Veiga, Frei Sampaio, Hipólito José da Costa, Cônego Januário da Silva Barbosa, Joaquim Gonçalves Ledo, José Bonifácio de Andrada e Silva, José Clemente Pereira, Pedro I.




Autor: Ir.´. Décio Perin
Adaptação/Ilustração: Ir.´. Daniel Martina

19 de agosto de 2011

Oratória & Medo - Uma Barreira a Ser Vencida


Falar em público (oratória) com segurança e persuasão é importante para ser bem sucedido na escola e nos negócios. É normal uma pessoa ter medo de falar em público. Quais as causas? São duas: a técnica e a emocional. Acausa técnica diz respeito ao conhecimento do assunto. Quando a pessoa não se prepara e não ensaia aumenta as chances dela sair-se mal.

ansiedade surge e causa sintomas como o medo de perder a seqüência do assunto, a falta de memória (“branco”), a tremedeira, a sensação de ser ridículo e o nervosismo. Fisiologicamente funciona assim: as glândulas supra-renais liberarem no sangue a adrenalina, hormônio que nos deixa em estado de alerta para o perigo, mas também provoca o descontrole geral da mente e do corpo, representado pelos sintomas já comentados. O “remédio” é prepara-se para falar em público para ficar mais seguro e conseguir controlar a ansiedade e os efeitos ruins da adrenalina.

E a causa emocional?

Na infância passamos por traumas erepressão que abalam a nossa auto-imagem e causam ansiedade. Ao longo da vida aparecem dúvidas sobre nossa capacidade: “Tenho talento?”, “Serei capaz como os outros?”

Crenças limitadoras e idéias distorcidas se estabelecem. Cria-se uma conversa interior, automática, repetida, inconsciente:“Tenho pouco a oferecer”, “Não sou bom como os demais”.Autoprofecias se realizam: de tanto pensar que algo vai dar errado, você acaba fracassando. Complexos de inferioridade formados por sentimentos de insegurança, o impedem de enfrentar satisfatoriamente as situações estressantes como falar em público.


Quando você fica exposto diante de uma platéia devido ao “perigo” é gerada grande ansiedade e medo. Resultado: você fica nervoso, aflito, tem tremedeira e todo tipo de embaraço. É reforçada a matriz da ansiedade formada na infância criando-se o círculo vicioso do medo, o qual é realimentado inúmeras vezes pelas novas experiências ruins.

Para superar o medo de falar em público você deve em primeiro lugar fortalecer a sua auto-estima e a autoconfiança,reprogramando-se a pensar positivamente e a acreditar mais em si mesmo. Você deve evitar os pensamentos distorcidos emocionais, neutralizando-os com pensamentos positivos racionais. 

Veja a seguir exemplos de como você deve proceder:


O QUE NÃO FAZER
COMO NÃO PENSAR
Pensamentos emocionais distorcidos
COMO PENSAR (reprogramação mental) 
Pensamentos racionais positivos
Cultivar crenças ou rótulos negativos
“Sou tímido”.
“Serei mais autoconfiante. Estou melhorando minha forma de pensar”.
Exageros / Depreciações Radicalizações
“Sempre sou um fracasso quando falo em público”.  
“Sou uma pessoa normal e posso superar desafios”.
Comparações negativas
“Os outros são melhores do que eu quando falam em público”.
“Posso ser como os outros estudando e me preparando mais”.
Focalizar o negativo
“Fico vermelho falando em público”.
“Vou respirar profundamente e manter a calma”.
“É horrível ser observado pelos outros, fico inseguro”.
“É bom ser observado pelos outros, assim posso mostrar minhas qualidades”.
“Já me apresentei e fui péssimo”.
“Vou persistir até conseguir”.
Ver dificuldades facilmente.
“É difícil enfrentar muitas pessoas olhando para mim”.
“Estou aprendendo a encarar o mundo e a vida de forma mais positiva”.
Futurologia negativa / Conclusões apressadas.
“Vou ficar nervoso quando me apresentar”.
“Vou ensaiar bastante para ficar mais autoconfiante”.
“Vão achar que sou burro”.
“Eu estudei, planejei e ensaiei. Vou me sair bem”.
“Sempre quando fico ansioso, me dá um branco e esqueço o que vou falar”.
“Aprenderei a meditar, respirar e manter a tranqüilidade”.
“Minha apresentação não vai ser boa”.
“Minhas chances são boas porque ensaiei”.
Auto-depreciação
“Eu sou um desastrado. Tenho raiva de mim mesmo”.
“Cometo erros, mas não é razão para me odiar”.
Comodismo / Zona de conforto
“Alguém precisa fazer algo para eu me sair bem”.
“A felicidade resulta principalmente dos meus esforços e ações”.
Fuga
“Não vou me apresentar em público”.
“Todo mundo fica nervoso. Ninguém vê meu coração disparando. Vou fazer a minha apresentação sim”.


Reflexão e Auto-confiança:

Identifique os seus próprios pensamentos emocionais distorcidos e quais as formas corretas de pensar.
Que tipo de experiência traumática o fez ter medo de falar em público?
Como você deve pensar racionalmente.


Veja o que faz o despreparo e o nervosismo quando uma pessoa se apresenta em público.


Boa Sorte a Todos.