31 de outubro de 2012

O Significado dos Gatos - Tudo Sobre Felinos, Mitos e Verdades:


Na época de Atlântida, os curandeiros usavam cristais em seus trabalhos. Os cristais eram usados como um canal de cura. Quando os curandeiros visitavam vilas distantes, eles não podiam usar os cristais pois o povo desconfiava deles achando que eles usavam magia negra. 

Como eles não podiam usar cristais, os curandeiros levavam gatos que exerciam exatamente a mesma função dos cristais, desse modo, os gatos têm sido usados inúmeras vezes na arte da cura. Mesmo os deuses que não possuíam forma animal tinham um animal sagrado a eles dedicado, que os simbolizava. Entre estes animais, o gato foi um dos mais adorados, tanto por sua fecundidade quanto por seus hábitos noturnos, que o tornaram o guardião da noite, dos mortos, e dos mistérios da vida e da morte.

Os gatos têm o poder de diariamente, remover energia negativa acumulada no nosso corpo. Enquanto nós dormimos, eles absorvem essa energia. Se há mais do que uma pessoa na família, e apenas um gato, ele pode acumular uma quantidade excessiva de negatividade ao absorver energia de tantas pessoas. Quando eles dormem, o corpo do gato libera a negatividade que ele removeu de nós. Se estivermos excessivamente estressados, eles podem não ter tempo suficiente para liberar tamanha quantidade de energia negativa, e conseqüentemente ela se acumula como gordura até que eles possam liberá-la. Por conta disso, muitos deles se tornarão obesos.

Os Gatos e as Religiões

O Culto Egípcio: No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos.

O Gato na Grécia: Na Grécia clássica, o gato foi associado à feminilidade, ao amor e ao prazer sexual, atributos de Afrodite. Também foi associado à Artemis, a deusa da caça e da lua, da qual se dizia que teria escapado um perseguidor, Tiphon, transformada em gata.

O Culto em Roma: No Império Romano, o gato esteve ligado a várias deusas. Diana, a caçadora, governava a fecundidade e a lua, assim como Bastet, e uma lenda antiga atribui a ela a criação do gato. Também a sensual Vênus é representada como uma gata, uma encarnação de emoções maternas.

O Gato na Babilônia: Apesar de não haver culto ao gato, dizia um mito que o gato teria nascido do espirro de um leão. O leão, aliás, era um símbolo da realeza.

O Gato na América Pré-Colombiana: Na América, embora não houvessem gatos domésticos, os grandes felinos, como o puma e o jaguar, tiveram seu lugar no panteão dos deuses. O jaguar era símbolo de grande força e sabedoria, e acreditava-se que os curandeiros mortos transformassem-se neste animal.


O Culto Celta: Na cultura celta, a deusa Cerridwen tem um elo de ligação com o culto ao gato relativo à fecundidade através de seu filho Taliesin, que em uma de suas encarnações foi descrito como um gato com a cabeça sarapintada.

O Culto Escandinavo: Nas lendas nórdicas, aparece a deusa do submundo Freya, cuja carruagem era puxada por dois gatos, que representavam as qualidades da deusa, a fecundidade e a ferocidade. Estes gatos mostravam bem as facetas do gato doméstico, ao mesmo tempo afetuoso e terno, e feroz quando excitado. Os templos pagãos eram freqüentemente adornados com imagens de gatos. Na Finlândia, havia a crença em um trenó puxado por gatos que levava as almas dos mortos.

O Gato no Islã: Há uma série de contos associando os gatos ao profeta Maomé, a quem teriam inclusive salvo da morte, ao matar uma serpente que o atacava. Por causa desta associação entre o gato e o Islã, a Igreja Católica conseguiu tanto êxito ao relacionar o culto ao gato com as heresias e o demônio.

O Gato no Budismo: Nos cânones originais do budismo, o gato é excluído da lista de animais protegidos, devido ao fato de que, no momento da morte de Buda, quando todos os animais se reuniram para chorar seus restos, o gato haver não só mantido os olhos secos como comido tranqüilamente um rato, provando sua falta de respeito pelo acontecimento solene. Entretanto, apesar da lenda, o gato foi venerado pelos primeiros budistas por seu autodomínio e a tendência à meditação. 

Na China, estatuetas de gatos eram usadas para expulsar os maus espíritos, e havia dois tipos de gatos, os bons e os maus, que eram facilmente diferenciados por que os maus tinham duas caudas. No Japão, quando um gato morria, era enterrado no templo do dono, e no altar do mesmo era oferecido um gato semelhante, pintado ou esculpido, para garantir ao dono tranqüilidade e boa sorte durante sua vida.

O Gato e o Judaísmo: No Talmude, o gato só aparece cerca de 500 d.C., quando o livro sagrado louva brevemente seu asseio. Entretanto, uma antiga lenda hebraica conta que o gato teria sido criado em plena Arca, quando Noé, em desespero por que os ratos estavam se multiplicando e devorando todas as provisões, implorou à Deus que lhe enviasse uma solução. O gato então teria sido criado de um sopro do leão. Outra antiga lenda judaico-espanhola diz que Lilith, a primeira mulher de Adão, o teria deixado para se transformar em um vampiro, que sob o aspecto de um gato preto, atacava bebês adormecidos e indefesos e lhes sugava o sangue.

O Gato e o Cristianismo: A Igreja , no início de sua história, adotou alguns símbolos pagãos e rejeitou outros. Assim, Jesus se tornou "o Leão de Judá", e a serpente a égide do mal. Na seita dos coptas, surgida por volta do século I d.C., havia no evangelho gatos que julgavam os homens após a morte. A primitiva Igreja celta associou vários santos às tradições pagãs e ao culto ao gato. Santa Gertrudes de Nivelles, por exemplo, é representada sempre com um gato, e, na França, dizia-se que Santa Ágata transformava-se em um gato enfurecido para punir os infiéis. Na Idade Média, entretanto, a imagem do gato começou a mudar. No século V, os gnósticos, que atribuíam igual importância a Jesus, Buda e Zoroastro, foram acusados de adorar o demônio na figura de um gato preto.

No ano de 1232, o papa Gregório IX funda a Santa Inquisição, com o intuito de descobrir heréticos que cultuavam o demônio, novamente na figura de um gato preto, macho. Em 1344, surge na França, o culto de São Vito, em Metz, queimando vivos anualmente 13 gatos em uma gaiola. Quando a Peste Negra atacou a Europa, dizimando quase um terço da população, inicialmente os gatos foram considerados culpados e perseguidos, ordenando-se a sua destruição. 

A associação da figura do gato ao culto ao demônio levou inevitavelmente à sua vinculação à feitiçaria e às artes mágicas. No século XV, na Alemanha, ressurgem cultos pagãos como o da deusa Freya. Em 1484, o papa Inocêncio VIII difunde a crença de que as feiticeiras veneravam Satanás encarnado em gato. Por toda a Europa, pessoas inocentes foram torturadas em nome de Deus. E, com elas, seus gatos. Em Ypres, na França, centenas de gatos eram atirados do alto de um campanário em um festival anual. Milhares de gatos foram sacrificados em rituais durante a Páscoa. A perseguição chegou até mesmo à América, quando, em 1692, várias pessoas foram executadas em Salem, no estado de Massachusetts. 

Entretanto, mesmo nestes tempos inglórios, os gatos foram também companheiros amados em alguns países, como na Rússia, onde eram comuns serem encontrados em conventos e mosteiros. O Cardeal Richelieu possuía vários gatos, entre eles um angorá preto chamado Lúcifer. No sul da França, corria a lenda dos gatos mágicos chamados matagots, que traziam fortuna e sorte a quem os acolhia e amava. Com o passar do tempo, a perseguição foi recrudescendo, e a importância dos gatos como controladores dos roedores foi reconhecido. No século XVIII, são abolidas as leis sobre a feitiçaria, e até mesmo o papa Pio IX rendeu-se aos seus encantos.

Os gatos são um dos maiores companheiros espirituais e através de seus poderes tem ajudado o homem cumprir suas missões desde civilizações antigas e até os dias de hoje.

Umas das funções do gato é cuidar da família e do ambiente protegendo e transmutando contra energias negativas e se você tiver uma conexão muito forte com ele perceberá os sinais de premonições que tentará passar.
O ideal numa casa é ter um cão e um gato, pois o cão vai ajudar o gato, pois ele vai atuar mais firmemente nas proteções das pessoas e dos ambientes.

Os gatos vivem partes neste mudo e fora dele (no filme Constantine tem um trecho que fala sobre isso), os gatos pretos são muito mais resistentes do que os comuns (os cães pretos também), pois aguentam até trabalhos de magia e feitiçaria negra, por isso que as bruxas, magos etc, possuem gatos pretos para sua proteção, outra curiosidade são os ninjas eles imitam suas habilidades de andar e no kung fu tem uma técnica somente do gato.
Tire os pensamentos errôneos de que os gatos não fazem nada, que são preguiçosos e tudo que fazem é comer e dormir e que ficam sujando por aí, ao contrário de que muitas pessoas pensam, os gatos são muito limpos, se educado adequadamente.

Então! Vamos entender mais sobre esses nossos amiguinhos especiais!



Resumo da Cultura dos Gatos

O primeiro ancestral do nosso querido gato doméstico, o Miacis viveu aproximadamente há 40 milhões de anos, era um animal com características muito diferentes em relação à classe atual dos felinos. Acredita-se que ele vivia em árvores para se proteger dos predadores.Na evolução da espécie o Dinicts, foi o que começou a ter traços semelhantes aos felinos de hoje, isso aproximadamente há 10 milhões de anos. Estão presentes na sociedade, como animais domésticos, desde cerca de 9 mil anos atrás. Nesse tempo, foram perseguidos, adorados como Deuses, serviram de utilidade pública, ou simplesmente amados por uma família.

Há 2 mil anos, o gato era tido como animal sagrado no Antigo Egito. Bastet, a Deusa da Felicidade e da Fertilidade, era geralmente representada por uma mulher com uma cabeça de gato, bem como o seu animal-totem, que igualmente era considerado um Deus. Além de Bastet, Sekhmet, é uma Deusa egípcia representada por figura de felino.

Os egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos que sua exportação era expressamente proibida, mas os mercadores jônicos entregaram-se a um lucrativo contrabando que permitiu ao gato caseiro alcançar primeiro a Ásia Menor e depois Europa. Na Índia o gato foi, domesticado na mesma época que no Egito.

A China já conhecia o gato-caseiro 1.000 anos antes de nossa era, o Japão um pouco mais tarde. A Idade Média foi, de um modo geral, hostil aos gatos, que eram associados às feitiçarias e considerados criaturas diabólicas. Nesse período eles passaram a ser perseguidos pelos fanáticos religiosos, os mesmos que os acolheram durante muito tempo, os cristãos. Era visto como um animal do Diabo, pricipalmente os de cor preta e também por causa da sua ligação com Bastet, Deusa da fertilidade e Fréia, a Deusa do amor. 

Milhares de gatos foram queimados em praça pública, juntamente com mulheres acusadas de bruxaria. Somente após o final da Idade Média os gatos puderam desfrutar as suas sete vidas da maneira que sempre quiseram, instalados confortavelmente nas casas dos humanos, com comida à vontade e várias regalias. É desta época que parte a maioria das superstições, das quais algumas chegaram aos nossos dias.


Em diversas culturas da Antiguidade, em especial nas culturas orientais, o gato era considerado um guardião das almas dos mortos, detentor dos mistérios da vida e da morte, um condutor que as levava até o outro lado. Sob esta perspectiva, o gato era adorado como Divindade, e reverenciado como animal de grande poder místico.

O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, ele irá liderar a alma até seu repouso final.
(The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman)

Na mente de muitas pessoas, o gato ainda é um animal misterioso, quase sagrado, de uma visão além do normal e uma percepção aguçada. Diz-se mesmo que teria poderes paranormais, que saberia muito mais dos segredos da vida do que nós. Qualquer pessoa que tenha tido a chance de conviver com um gato percebe facilmente que boa parte dessas características parece mesmo ser verdadeira.

Os gatos realmente parecem ter uma percepção extrasensorial, uma visão diferenciada, além do normal. Quase sempre dão a impressão de pertencerem a uma esfera superior, a um nível mais elevado de consciência.

Os gatos parecem saber exatamente como nos sentimos, mesmo que não se tenha nenhuma reação diferente. Estão sempre por perto quando precisamos, mesmo sem serem chamados. E compreendem perfeitamente o que dizemos. Perceba como o gato o encara enquanto você fala com ele. Olhe dentro dos seus olhos, você verá neles a chama da inteligência. Perceberá a compreensão latente em seu olhar profundo e penetrante.

Por sua espiritualidade intrínseca, os gatos foram usados como forma de proteção contra energias negativas e como vetores de cura. Os celtas diziam que os gatos, assim como demais animais domésticos, eram a reencarnação de parentes já falecidos, ancestrais que reeencarnavam nessas formas de vida para aconselhar. Nessa corrente de pensamento, o gato era considerado o animal mais apropriado, justamente por sua percepção aguçada.

Animal enigmático, considerado sagrado ou maldito por diferentes civilizações ou em diferentes épocas, a fascinação que produz a sua contemplação tem algo de esotérico e misterioso.

Este pequeno representante da família dos felídeos, esteve unido à história do homem com um carisma totalmente diferente ao do cão. Ao contrário deste, o gato não perdeu a sua identidade de animal semiselvagem, a sua independência e o seu absoluto desprezo a tudo o que não satisfaça o seu instinto. O cão abandonado sofre mais por falta de afeto que por carência de alimentos ou de lar, o gato além de não necessitar do dono, se aproxima ao homem para aproveitar o que o seu anfitrião pode oferecer-lhe comida, calor, carinho, etc.

A beleza do gato, além das suas qualidades de felino, se encontra no seu comportamento libertário. Jamais será dominado, se ele não quiser, pelo capricho do seu dono, só se aproximará para se esfregar no seu cuidador quando ele quiser e não para exteriorizar afeto, mas por pura voluptuosidade. É capaz de viver à margem do lar e completamente autosuficiente no que se refere à alimentação num meio rural ou urbano primário e, inclusive, nas grandes metrópoles é capaz de sobreviver de restos, de desperdícios e da caça de pardais e de outras avezinhas. As diferentes raças de gatos são devidas à seleção artificial, realizada pelo homem, mas é curioso comprovar que não são tão polimorfas nem diversificadas como as do cão nem, com certeza, tão numerosas como as deste. O comportamento do gato é inerente à espécie e não se determina conforme as raças, ao contrário do que acontece com o cão.

Apesar do homem ter 15 vezes o tamanho do gato, este tem mais ossos no seu corpo, tem 230 ossos, enquanto o homem tem 206. Muitos estão localizados na cauda, que quando levantada, mostra orgulho e contentamento no gato. Quando estendida e reta, mostra que está espreitando a caça. Enrolada diz que o gato está espantado ou aflito, e quando sacudida de um lado para o outro, pode indicar que ele está zangado. O gato possui movimentos cadenciados porque suas patas são densamente peludas, o que parece ser seu cotovelo, quando ele se move, é seu calcanhar, pois o gato é digitígrado, que significa andar ou correr na ponta dos dedos e com o calcanhar para cima.

O número normal de dedos nas patas dianteiras é cinco (sendo que um é o polegar), e quatro dedos nas patas traseiras. Muitos gatos são polidáctilos, isto é, têm mais dedos que o normal, usualmente 6 na pata dianteira, mas existem outras variações. As pernas posteriores são mais compridas e mais fortes que as dianteiras, o que lhes permite saltar com grande habilidade. Diferentemente de muitos outros animais que movimentam as pernas dianteiras e traseiras do lado oposto ao mesmo tempo, o gato movimenta sua perna traseira e dianteira de um mesmo lado e depois as do outro.

A principal arma defensiva são suas garras. Elas podem estender-se para pular e brigar, ou retrair-se para andar silenciosamente ou quando ele estiver descansando. O ato de estender e contrair as garras repetidamente é chamado amassador e muitas vezes é acompanhado do ato de ronronar. Todas as garras dos dedos dos gatinhos apontam para um direção, por isso é que a única forma de um gato poder descer de uma árvore é de costas. isso explica porque muitos gatos não conseguem descer de árvores e têm que ser socorridos.

Os gatos usam seus dentes para agarrar, segurar e cortar alimentos. Ele corta e rasga seu alimento ao invés de esmagar e triturar. A língua do gato é áspera (devido às glândulas e papilas presentes) e é usada como uma espécie de colher para beber líquidos, além de ter dupla função, com ela o gato se penteia e escova, mantendo-se limpo.

O olho é seu traço mais marcante, muitas vezes comentados por sua deslumbrante beleza. Eles são tão grandes, que os olhos do homem, para propositalmente serem do mesmo tamanho, deveriam ter vinte centímetros de largura. O seu sentido mais aguçado é a visão. Através dos seus olhos, um gato pode enxergar à noite ou a níveis muito baixos de luz. Ele pode distinguir os graus de claridade muito melhor que o homem e prefere lugares quase escuros. Entretanto, ele não distingue cores e as vê como vários tons de cinza, dependendo da claridade. Ele enxerga somente as mudanças de luz.

 Assim, se nada se move onde ele está olhando, ele nada vê. por essa razão, o gato movimenta seus olhos muito levemente, fazendo a cena mover-se e se tornar visível. Como caçador que é, o gato gosta da perseguição e captura das presas mais comuns, passarinhos, roedores, lagartixas, baratas etc, embora adaptado perfeitamente à vida diurna, seus hábitos são preferentemente crepusculares ou noturnos, enquanto durante as horas do dia, dorme e observa hieraticamente o mundo que o rodeia.

Um gato que goze de semiliberdade pode, por mais bem tratado que esteja, abandonar o lar do seu proprietário e instalar-se no do vizinho se lá é alimentado e não fustigado. Estas peculiaridades do gato o tornam querido ou desprezado pelo homem, mas sempre respeitado pela sua eficácia como controlador roedores indesejáveis. O gato, sempre com a sua idiossincrasia controvertida e o seu magnetismo particular, constitui um dos mais atrativos animais domésticos. 


Durante séculos, no mundo inteiro os gato conseguiram sobreviver ao fogo e a água (milhares foram mortos em fogueiras e rios). Mas apesar da perseguição, sobreviveram, perpetuado a espécie.Talvez por este motivo se diga que os gatos têm sete, ou nove vidas. Não há sem sombra de dúvida nenhum animal tão martirizado em todos os tempos. Nos tempos modernos continuam envoltos em lendas, crendices e preconceitos. Embora descendentes de protagonistas de uma história de amor e ódio tenha hoje mais aliados, que inimigos. Há mais de 20 anos, a escritora Lygia Fagundes Telles ama os gatos, a ponto de fazer essa declaração em seu livro “A Disciplina do Amor”.

O gato sempre exerceu fascínio sobre as pessoas. O clássico poema de T.S Eliot, “O nome dos Gatos”, inspirou o musical Cats, encenado anos a fio, na Broadway, com lotação sempre esgotada. 

Aliás, T.S Eliot escreveu um livro inteiro de poema sobre gatos. Thomas Gray escreveu uma poema imortalizando uma gata chamada Selima. Victor Hugo tinha um diário no qual escrevia ternamente a seus gatos. E Pablo Neruda não sairia impune, também escreveu sobre eles. O gato também era o animal favorito de Edgar Allan Poe e Stephen King. Também serviram de inspiração para o cartunista Jim Davis, que criou o personagem Garfield, um gato gordo, preguiçoso e cínico, com uma personalidade forte. 


As tiras em quadrinhos que começaram a ser publicadas em 1978, hoje aparecem diariamente em 2.400 jornais de todo o mundo. O próprio Jim passou sua infância com mais ou menos 25 gatos, apesar da asma. Mas o Garfield, não é o único gato famoso dos desenhos, quem não conhece os gatos — Felix (Pat Sullivan), o Gato risonho (Alice no País das Maravilhas), Lúcifer (gato da Cinderela – Walt Disney), Si e Ao (Gatos da Dama e o Vagabundo – Walt Disney), Frajola (Frajola e Piu-Piu – Warner Bros), Tom (Tom e Jerry – Warner Bros).

Na literatura infantil temos as histórias, O Gato de botas e a Gata Borralheira, do francês Charles Perrault, Os músicos de Bremem, dos irmãos Grimm. Inteligentes, ariscos, curiosos, talvez parte desse fascínio venha do fato de que o gato conserva muito dos instintos selvagens, também fascinam seus admiradores pelos gestos sinuosos, pelo ar indiferente de quem nunca atende quando é chamado, mas ganham carinho ao se tornar irresistíveis quando assim desejam. A lista dos seus apaixonados inclui muitos nomes famosos como os intelectuais Voltaire, La Fontaine, que enfatizava a astúcia do gato, em suas fábulas. O poeta romântico inglês, Lord Byron, defendia todas as virtudes do gato. Os nomes políticos a rainha Vitória, Abraham Lincoln, Mussolini entre muitos outros.

Quanto aos artistas, temos Manet, Rodin, Ravel e Picasso. Leonardo da Vinci adorava desenhar gatos correndo, lutando, lavando-se ou repousando. Os pintores como Auguste Renoir, Fernando Botero, Andy Warhol e o brasileiro Aldemir Martins transformaram-no em obras de arte. O escritor Charles Dickens, o físico Albert Einstein, o ator Robert De Niro, a atriz Sofia Loren. Os escritores Colette, Mark Twain, Honoré Balzac, Victor Hugo, Raymond Chandler, Jean Colteau, eram admiradores confessos. O escritor Charles Perrault que criou o celebre Gato de Botas, não foi o único, o escritor Edgar Alan Poe fez do gato o tema de alguns dos seus melhores contos.
O cardeal Richelieu, ministro da monarquia francesa no século XVII, era tão devotado a seus 14 gatos que lhes deixou parte de sua herança em testamento. 

O escritor americano Ernest Heminqway gostava tanto de seus gatos que partilhava a mesa com eles. Chegou a ter 40 gatos de uma vez. Ilustres brasileiros como o físico Mário Schenberg teve vários gatos, a psiquiatra Nise da Silveira usou-os como co-terapeutas e o escritor João Guimarães Rosa adorava seus felinos. Muitas personalidades famosas o detestavam, mas sem dúvida a lista dos seus admiradores é bem mais extensa.

Em todas as épocas, escritores, poetas, pintores, músicos, têm utilizado seus talentos para venerar seus gatos. Será de algum conforto para os criticados possuidores de animais domésticos, hoje freqüentemente acusados de perturbarem o ambiente com seus animais, o fato de que os antianimais domésticos morrem mais cedo que eles. Há duas razões para isto. Em primeiro lugar, sabe-se que o contato físico amigavelmente com os gatos reduz bastante o stress aos seus companheiros humanos. A relação entre humanos e gatos é tocante, no pleno sentido da palavra.

O gato roça-se pelo corpo do dono e este acaricia o pêlo do gato. Se tais donos de gatos fossem levados para um laboratório a fim de fazerem teste às suas reações fisiológicas, verificaria-se que os sistemas dos seus corpos se tornariam nitidamente mais calmos, quando começassem a acariciá-los. A tensão baixa e o corpo descontrai-se. Estas formas de terapia foi provada na prática num grande número de casos agudos, quando doentes mentais melhoravam de forma notável, depois de serem deixados na companhia de gatos domésticos. Todos sentimos uma espécie de libertação através de um simples e honesto relacionamento com o gato. Esta é a segunda razão do benéfico impacto do gato nos humanos. Não se trata, apenas, de uma questão de tocar, por mais importante que ela seja. É também uma questão de relação psicológica ligada as complexidades, traições e contradições das relações humanas. Todos nós somos feridos por certas relações, de tempos à tempos, alguns agudamente outros de formas mais ligeira.

Quem tiver severos traumas mentais, terá dificuldade em resolve-los. Para estes uma ligação com um gato pode provocar grandes recompensas, devolvendo-lhes a fé nas relações humanas, destruindo as suspeitas e o cinismo e sarando as antigas feridas.
Um estudo especial feito nos E.U.A., revelou recentemente que para aqueles a quem o stress provocou perturbações cardíacas, a posse de um gato pode constituir, literalmente a diferença entre a vida e a morte, reduzindo a tensão arterial acalmando o cansado coração. Estudou-se cientificamente que um dos primeiros métodos para diminuir a tensão arterial, numa pessoa que sofre de hipertensão, é a presença de uma animal doméstico.

O fato é que o gato, assim como o restante dos animais, parece estar em um patamar muito mais elevado que o nosso. Sua compreensão a respeito da vida é muito mais ampla e fundamental que a nossa. Seu respeito ao ciclo natural é imensamente maior. Sua espiritualidade e ligação direta com a energia criadora do universo é muito mais desenvolvida que a nossa. Eles verdadeiramente conhecem a face de Deus. Realmente vivem a vida como deve ser vivida. São inigualavelmente superiores.


Curiosidades Como Atuam Espiritualmente

Todos os gatos têm o poder de, diariamente, remover energia negativa acumulada no nosso corpo. Enquanto nós dormimos, eles absorvem essa energia. Se há mais do que uma pessoa na família, e apenas um gato, ele pode acumular uma quantidade excessiva de energias negativas ao absorver energia de tantas pessoas.

Quando eles dormem, o corpo do gato libera toda essa energia negativa que ele removeu de nós. Se estivermos excessivamente estressados, eles podem não ter tempo suficiente para liberar tamanha quantidade de energia negativa, e consequentemente ela se acumula como gordura até que eles possam liberá-las. Portanto, eles se tornarão obesos – e você achava que era a comida com que você os alimentava!

É bom ter mais do que um gato em casa para que a carga seja dividida entre eles. Eles também nos protegem durante a noite para que nenhum espírito indesejável entre em nossa casa ou quarto enquanto dormimos. Por isso eles gostam de dormir na nossa cama. Se eles verificarem quando estamos bem, eles não dormem conosco. Se houver algo estranho acontecendo ao nosso redor, eles todos pularão na nossa cama e nos protegerão.

Se uma pessoa vier a nossa casa e os gatos sentirem que essas pessoas estão ali para nos prejudicar ou que essas pessoas são de má índole, os gatos nos circundarão para nos proteger então, busque ver a reação dos seus gatos para ver o que eles farão quando alguém entrar em sua casa. Se eles correm para a pessoa, cheirar e querer ser acariciadas por ela, então relaxe.

Se você não tem um gato, e um gato entra em sua casa adotando-a como lar, é porque você precisa de um gato em casa nessa época em particular. O gato voluntariou-se para te ajudar, ou seja, o gato somente fica onde mais está precisando dele, então antes de enxotá-lo agradeça à ele por escolher você e sua casa para esse trabalho, pois ali esta cumprindo uma missão que é de proteger e ajudar.

Se você tem outros gatos e não pode ficar com o ele, encontre um bom lar para ele. O gato veio a você por um motivo desconhecido para você a nível físico, mas em sonhos você pode ver a razão para o aparecimento dele nessa época. Pode também de ser um débito kármico que ele tem que pagar a você. Portanto, não afugente o gato. Ele vai ter que voltar de um modo ou de outro para realizar esta obrigação.

Como Atuam na Cura

Na época de Atlântida, os curandeiros usavam cristais em seus trabalhos. Os cristais eram usados como uma canal de cura. Quando os curandeiros visitavam vilas distantes, eles não podiam usar os cristais pois o povo desconfiavam achando que eles usavam magia negra, como eles não podiam usar cristais, levavam gatos que exerciam exatamente a mesma função dos cristais.

O povo não tinha medo dos gatos e permitiam que eles entrassem em suas casas. Desse modo, os gatos têm sido usado inúmeras vezes na arte da cura.

Pessoas alérgicas a gatos são emocionalmente incapazes de amar alguém com profundidade, porque reprimem seus verdadeiros sentimentos.

Os gatos são criaturas adoráveis, e amam e respeitam seus donos acima de tudo, porém têm um jeito diferente de amar, mas nem por isso deixa de ser verdadeiro.

Eles são grandes amigos e companheiros, doces, meigos e fieis.
Eles são os Nossos Amiguinhos Especiais!
Se você não tem um gato quem sabe agora não passe a ter um! E se você tem passe a olhá-lo diferente.


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30 de outubro de 2012

O MAPA DO DESTINO - UMA AMPLA EXPLICAÇÃO A HUMANIDADE:


Planejamento é uma coisa essencial na vida, e tanto mais quanto forem complexas as coisas, tal como quando temos necessidades urgentes, metas elevadas e no caso de sociedades inteiras; ou mesmo todas estas coisas reunidas.

O ser humano aprecia exercitar o seu livre-arbítrio, ainda que a pessoa simples prefira receber um roteiro mais ou menos pronto para seguir. É que o homem por vezes ignora que o livre-arbítrio também se exerce na obediência e na cooperação. Liberdade não é sinônimo de rebeldia, pois também existe o cativeiro de si.

Ademais, o conselho das forças superiores é importante, porque de outra parte existe a influência do inferior.

Uma coisa é o deixar-se viver, sujeito a boas e más influências. Geralmente este caminho leva à incerteza e à perda. Verdade é que mesmo um planejamento pode ser plural, bom e ruim. Uma programação pode conduzir ao Destino, se for boa, ou pode encadear na Fatalidade se ela for ruim.

Muitas vezes o ser humano planeja a sua vida de forma menor, apenas para o seu bel prazer. As tiranias de origem externa, que são aquelas que realmente impõem a servidão, representam um planejamento inferior e não-libertador. Modernamente, estas tiranias exógenas são mascaradas de todas as formas, sob títeres de todas as colorações e até pela própria Democracia formal (o “fetiche do voto”), cuja função é praticamente tão somente administrativa. Os homens lutam em suas políticas, meramente pelo direito de morrer de pé ou deitado.

Existem, porém, planejamentos também superiores, como aqueles que proporcionam as Escolas de Iniciação aos indivíduos, ou que revelam os estadistas e os mestres para as coletividades. Um sujeito e uma nação predestinados, estão sujeitos a um programa profundo. Não raros os predestinados sofrem perseguições ou a ação das forças da Fatalidade. Nestes casos, porém, muitas vezes também acontece a interferência da Providência, a fim de resgatar os caminhos retos do Destino.


Tal como a Fatalidade está relacionada aos interesses do corpo e da matéria, e a Providência advém do plano do Espírito, o Destino está diretamente relacionado à esfera da Alma. Assim, é pelo trabalho da Alma –que é basicamente o auto-conhecimento-, do amor e do serviço à raça e à evolução geral, que o iniciado contata aquilo que está diretamente relacionado a ele, tal como o seu Mestre e a sua Alma-gêmea. Através da fidelidade ao Plano, seguindo o caminho reto da Alma, ele alarga o caminho e abrange as restantes esferas, transformando a esfera da Alma numa realidade plena e absoluta.

Podemos dizer que o Destino é humano, a Providência é divina e a Fatalidade é diabólica.

Mas eis que as forças das trevas ainda imperam na Terra, por isto aquele que deseja conquistar a beleza do seu próprio Destino, e ainda auxiliar o planeta a fazer o mesmo, deve se agarrar com todas as suas forças à Providência divina e seus mensageiros. De certa forma, falta apenas um lance de esforços a ser feito pela humanidade e por aqueles que sempre a orientam, no período chegado da Nova Era, porque depois disto o planeta ascenderá em definitivo nas escalas vibratórias do cosmos, através dos esforços realizados então.

Por detrás das questões de ordem pessoal, existe sempre um Plano maior ao qual as pessoas conscientes devem tratar de servir e pelo qual elas podem realmente crescer e evoluir. Este Plano diz respeito ao destino racial, dentro do qual interage de forma integrada o destino pessoal, uma vez que a palavra “destino” implica realmente tal ordem de integração...


Há um Plano cósmico de evolução em andamento, no qual as raças representam degraus de evolução. É preciso, neste caso, conhecer a natureza de cada degrau. Ou seja, cabe a cada raça saber qual a energia que ela deve trabalhar e desenvolver, pelo bem próprio e da evolução Maior. Tais coisas são trazidas pelos Avatares pela revelação da Lei, e administradas pelos Adeptos através da Ciência dos ciclos.

O novo Plano evolutivo racial revelado, abre perspectivas finais para a humanidade, e a coloca ante as suas maiores possibilidades de realização. Este Plano prevê, na sequência da evolução humana, que a nova raça-raiz almeje e alcance a quarta iniciação, relacionada ao centro do coração, reunindo conquistas como a iluminação verdadeira e a imortalidade, assim como ao amor verdadeiro das almas-gêmeas, trazendo assim realizações definitivas no céu e na terra, ademais de unificar estas dimensões para preparar os ciclos futuros do mundo, rumo às esferas supra-humanas e ascensionais de evolução, por assim dizer.

Ademais, não há muito mais que inventar. Trata-se apenas de “recolocar a roda em movimento”. A estrutura desta roda já o conhecemos: é o Budha, o Dharma (Lei) e a Sangha (comunidade), dentro de cada período racial. E é também a disposição correta da vida, a organização dos iniciados em mosteiros e comunidades para, a partir dali, a nova luz ser capaz de transformar o mundo e renovar a face da terra.


Tempos de renovações mais profundas, tal como o de implantação de uma nova raça-raiz (como sucede a partir deste 2012), também podem demandar um êxodo urbano organizado no rumo de novos territórios, para gerar uma nova sociedade sem a carga do passado, e também capaz de se expandir e até de influenciar o seu meio sem maiores interferências.

Tudo isto implica, como sempre acontece nas fundações espirituais, em gerar comunidades-sementes para cultuar as energias trazidas pelas novas revelações, e na medida do possível ir integrando o ambiente circundante neste novo espírito, uma vez que os servidores de Deus e do mundo entendem que as Ordens não podem permanecer isoladas do mundo, ainda que devem se proteger e preservar do excesso de influências mundanas.

De fato, existem desafios suficientes na riqueza das novas perspectivas raciais, pois cada vez menos se prevê a separação radical de homem e mulher, ou entre céu e terra. Estas fusões trazem grandes desafios que exigem, mais do que nunca, a assistência dos mestres e dos instrutores para trilhar este delicado caminho-do-meio...


Tudo começa, não obstante, com a captação da Revelação, base da nova Dispensação espiritual da raça, através é claro da identificação do revelador, do buda ou do messias, o grande arauto da Nova Aliança entre o céu e a terra, o qual concentra as energias da transição e traz para o mundo os arcanos das novas revelações. Então toca estudar, praticar e difundir os Ensinamentos, que são efetivamente para a humanidade, o próprio Caminho reencontrado da evolução ou o traçado revelado do seu Mapa do Destino.


Os Novos Conhecimentos:

Naturalmente, a experiência sagrada dos Mestres, aporta os mais elevados instrumentos para compor o Mapa do Destino. O ser humano médio conhece um pouco destas coisas –a Astrologia, por exemplo-, ainda que bastante distorcidas. Comparativamente, é como se a informação que o homem comum tivesse fosse de ferro, e o conhecimento dos mestres fosse de ouro.

De fato, existem ciências inteiras, altamente iluminadas e esclarecedoras sobre as realidades dimensionais, que o homem comum mal ouviu falar. Para dar um exemplo citado, na Índia clássica se empregava a astrologia para verificar as compatibilidades matrimoniais. Até certo ponto, tal coisa pode ser realmente de grande utilidade, porém é necessário deter as chaves corretas para avaliar as possibilidades que a Astrologia fornece, além de combiná-la com saberes afins, como é em especial o caso da Geografia sagrada.

Quanto mais complexa é a situação, mais ela demanda um planejamento. Naturalmente, a complexidade pode ser determinada por nós, ou informada superiormente, e acatada ou não. Porém, quando temos um quadro de cura ou de reconstrução em mãos, então pode realmente ficar evidente a importância do planejamento, e seria esta situação vigente durante a Idade de Ouro, quando o mundo necessita se recuperar do caos materialista destruidor do Kali Yuga, e suas graves consequências planetárias...


Eis que esta necessidade também pode se revelar uma oportunidade, pois o processo de cura muitas vezes se torna uma ocasião para a regeneração moral e a retomada de contato com as forças espirituais. Nisto tudo, as informações e orientações trazidas pelos mestres, pode se revelar algo realmente precioso e insubstituível, tendo em vista a profundidade e a dinâmica necessária da restauração.

Ciências e técnicas precisas são daí oferecidas, programas e projetos iluminados são elaborados, perspectivas e propostas luminosas são ofertadas. Dizem que o tempo dos deuses é 360 vezes mais veloz que o dos homens, e nesta oportunidade o ser humano percebe que necessita aproveitar a ocasião de avançar velozmente e resolve entrar nesta carruagem de fogo, tendo como cocheiros os mestres iluminados.

As pequenas orientações de auto-ajuda que hoje abundam nas livrarias, podem contribuir num plano psicológico para auxiliar contra o carma cotidiano, mas não resolvem realmente os problemas profundos e os dilemas da humanidade. As verdadeiras realidades de Deus se encontram para além disto. Quem aceita evoluir em passo-de-tartaruga por estes meios, está no seu direito, mesmo sabendo que o ritmo da destruição é muito mais veloz... Porém aqueles que pretendem se encontrar entre os eleitos, devem buscar as orientações diretas da revelação.

Assim também acontecia nas Eras passadas do mundo. Quando a religião enfraquece, surgem os psicólogos e os terapeutas que, não obstante, também têm o seu papel.

Mesmo a revelação pode ser bastante indulgente em relação à humanidade, porque sabidamente os mestres e os iniciados trabalham compensando as deficiências da maioria, oferecendo a salvação através do tempo, e limitando a espiritualidade leiga a uma frequência semanal nos templos e a observância de certa ética a ser exercida na família, no trabalho e na sociedade, através de uma consagração mínima da sua existência à Dispensação atual do mundo.

Mais uma vez, não pretendemos reinventar a roda, apenas recolocá-la em movimento, de acordo às novas tendências mundiais. Assim devem ser ensinadas as pessoas, adultos e crianças, as novas metas raciais, preparando-se pois para contatar a alma-gêmea e para alcançar a iluminação definitiva, de preferência nesta mesma vida, que é a única na qual podemos apostar todas as fichas. A crença no além e no futuro, deixa de ser cega na medida das realizações atuais, porém nada substitui a estas, pois todo o resto sempre será simples conjecturas para alguém.

Como a dependência da fé é inevitável para muitos, é preciso de início fincar solidamente as bases atuais de realizações. Por isto é muito importante a observância do fulcro da revelação, e buscar aquilo que de mais urgente e essencial existe para implantar a nova Lei. O que inclui a formação de comunidades e mosteiros voltados para o cultivo da nova revelação, onde se cultivem as suas energias superiores, como bases para as novas escolas de iniciação e de iluminação.


Mais uma vez, valem aqui as premissas do êxodo: “um novo espaço para um novo tempo”, e buscar locais relativamente ermos e pouco condicionados pela velha ordem, seja ela política, econômica, religiosa ou intelectual. Vale lembrar que, dentro do processo da Conquista, houve este grande lance de procurar novos territórios para afirmar as etapas emergentes da revelação espiritual.

O espiritualismo da Alta Idade Média e do Renascentista, ligado a São Francisco e a Lutero, buscava espaços para se expandir como civilização nova. Isto levou franciscanos e luteranos a investir maciçamente no Novo Mundo. Juntamente vieram correntes paralelas, como os judeus fugidos da Inquisição dispostos a fomentar as repúblicas laicas e o capitalismo, e os jesuítas que protagonizavam não obstante a Contra-Reforma, mas também afirmavam uma visão renascentista ou moderna de mundo, a ponto de ter organizado o “sincretismo” das reduções guaranis.
Pois pouco adianta tentar ainda investir nas velhas revelações, porque o seu tempo já se extinguiu.

A data profética de 2012, representa um dos mais importantes marcos nesta direção. A espiritualidade essencial, está diretamente vinculada à questão das raças-raízes, que recebe no 2012 um marco de precisão. As Eras zodiacais também definem uma mística importante, porém difusa, universal e popular. Naturalmente, as duas coisas podem convergir.


Tudo isto é válido, e está em vigência nos nossos tempos. A Era de Aquário é uma realidade, embora os seus marcos calendáricos não sejam tão precisos, porque entre eles está a Parúsia ou a manifestação divina. Já é possível cultivar o conhecimento, a fraternidade e a tecnologia. E a nova raça resgata e preserva as energias psíquicas da iniciação ocidental, envolvendo como dissemos a busca do amor perfeito e pela imortalidade d’alma. Que também eram os antigos Mistérios Maiores da hierarquia atlante, os quais agora retornam, porém no plano racial como Mistérios Menores.

Quem dentre as pessoas mais conscientes, deseja afinal ainda ouvir falar de uma salvação baseada unicamente na fé? Ou então, numa iluminação apenas parcial, baseada tão somente no controle da mente –porque estes eram os limites da dispensação racial árya? As pessoas querem hoje uma realização total e o cumprimento das profecias, querem conhecer a imortalidade da alma e não apenas acreditar nela. 

O espírito científico aquariano se estende à espiritualidade, através do ocultismo prático e da técnica esotérica, aos quais a Ciência mundana cada vez mais vem corroborar. A técnica espiritual deve ser apurada, e para isto os saberes do Oriente são importantes, muito embora haja muitas novidades, que seriam comparativamente mais esotéricas e avançadas. Não se trata de negar o passado; ele deve antes ser reciclado e aproveitado como base para as novas metas de evolução.


O Mapa do Destino é retraçado hoje para u’a humanidade sedenta de reconstrução, de vislumbrar os horizontes de uma nova Criação, após verificado o caos de todas as coisas e perceber que as melhores oportunidades estão, de longe, em embarcar nas asas do pássaro sagrado da Hierarquia.

As naves redentoras que alguns intuitivos entrevêem sendo comandadas pelos Mestres, são na verdade doutrinas sagradas, porque é isto que estes veículos e ambientes (templos, cidades) têm sempre representado nas profecias através dos tempos.


Da obra “O Caminho”, LAWS.

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23 de outubro de 2012

O FILÓSOFO E O PRETO VELHO:


Certo dia, um filósofo adentra a uma tenda de umbanda e senta-se no banquinho de um preto velho. Sua intenção era questionar, investigar; enfim, experimentar. Ao se sentar, o preto velho já sabia o que ele queria, mas mesmo assim saudou-o gentilmente e perguntou em que poderia ajudar.

O filósofo respondeu:
 
Meu preto velho, na era da biotecnologia vemos os cientistas avançarem cada vez mais nas pesquisas referentes à manipulação do material genético humano. Além disso, estamos na era do multiculturalismo, de forma tal que a diversidade, inclusive no sentido intelectual, se faz cada vez mais presente.
 

Pergunto eu: _ o que pode um preto velho dizer sobre assuntos de tamanha complexidade? 

Preto Velho, com toda sua calma, respondeu gentilmente ao filósofo: 

Misin fio, vós suncê (Sic) tem palavra bonita na boca, por causa de que tu és homem letrado (Sic). Nego véio cá, num estudou nem escrevinhou essas coisa. Mas daqui do meu cantinho, aonde os ventos de Aruanda tocam em meus ouvidos, recebo as notícias que vem da Terra. Vejo também com meus próprios olhos e presencio as lágrimas e sorrisos que brotam como flores e espinhos no âmago de meus filhos.
 

Vou dizer a vós suncê uma coisa. Esse bicho chamado “biotecnologia”, eu sei muito bem como funciona. Misin fio, [bio] vem do grego “bios” = vida. ”Téchne” e “Logos” também vem do grego, fio. Logo, biotecnologia é o conhecimento sobre as práticas (manipulação) referentes à vida. Assim sendo, nego véio é a favor de tudo que respeita a vida e que é usado para o bem. 

O bem, não só de si mesmo, mas da humanidade. Uma faca pode ser uma ferramenta de cozinha e ajudar a preparar um alimento. No entanto, a mesma faca pode ser uma arma a machucar alguém. Não é a ferramenta, mas sim o que se faz com ela que torna perigosa a humanidade. 

Pasmo, o intelectual não sabia o que dizer, tamanha sua surpresa sobre tão sábias palavras. E não só isto, o conhecimento até sobre a origem das expressões que vem do grego, aquela humilde entidade possuía. Por alguns segundos sentiu um misto de inveja e indignação, uma vez que pensou ser mais conhecedor sobre as coisas da vida que o Preto Velho. Daí então indagou:

Você acha que suas opiniões podem superar a luz da ciência?

Este, respondeu: 

Fio, o que nego véio fala, nego véio comprova, pois este nego vivenciou. Caminhou na terra que vós suncê pisa hoje. Sorriu, chorou, se emocionou, amou. Conviveu com homens de bem e também com homens do mal. Fez suas escolhas e por isso é hoje um espírito guia. E só pude aqui chegar porque acertei na maioria das escolhas que fiz. Naquelas em que não acertei, tive que vivenciar novamente, até aprender. Assim como vós, na Terra.

Quanto aos estudos (risos), esse nego véio aqui não frequentou escola na última encarnação. Mas, das muitas encarnações que tive, eu estudei, me formei e, em algumas delas me doutorei. A medicina chinesa, a filosofia grega, a sabedoria hindu; tudo isso fez parte da minha evolução. Da matemática egípcia até os estudos astronômicos de Galileu pude aprender.

E depois de aprender tudo isso, sabe qual o maior ensinamento que obtive misin fio?!

A ter h –u- m- i- l- d- a- d- e.

Por isto, doutor, vós me vês na aparência de um velho escravo brasileiro, semeador das raízes deste lindo país chamado Brasil, terra da diversidade, da multi culturalidade.

Que cada um formule a sua moral da história.
Porém, questione seus conhecimentos e veja se estão alinhados com os propósitos de simplicidade.

Pois sem ela, não se faz jus a benção do saber.

Ir MM.´. Daniel Martina

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20 de outubro de 2012

As Energias Espírituais e os Choques da Egrégora:


Grandes magistas que conquistaram o reconhecimento da sociedade ocultista estudaram correntes de magia e fizeram sua obra mostrando, em tese, como funcionariam os preceitos do que criou, o interessante é que para esses ilustres ocultistas fica claro o seu empenho, pois não encontramos em seus sistemas o plágio de outros, acrescentando assim, técnicas únicas e diferenciadas que promoveram até a criação de Ordens Iniciáticas.

Para quem conhece profundamente magia e para ser profundo dentro da magia, se procura se especializar, diante de tanto que se deve empenhar de estudos e práticas, o caminho da Bruxaria Tradicional é complexo e exigente, não é possível ser um bruxo tradicional e ser, por exemplo, um umbandista, você é o caminho que escolheu, muito embora as CRENÇAS TRADICIONAIS tenham pontos em comum e em sua maioria se focam no culto ancestral, no culto politeísta, nas práticas que envolvam as forças telúricas.

Para quem cultua genericamente a magia, que chamaremos de feitiçaria baseada em sistemas tradicionais, devem se ater às questões míticas, seria possível cultuar deuses e espíritos que foram inimigos em sua época? Não é possível! Pois entramos na questão dos pactos, tal como seria muito trabalhoso ter locais distintos para práticas específicas, imaginem ter um altar de deuses romanos e em outra casa uma altar de deuses celtas (?).

Devemos entender que a "prática espiritual", e quando dizemos nos referimos aos espíritos, são seres pensantes, com personalidade, imaginem se os mesmos irão ficar restritos ao seu altar, ou ao seu quartinho, não vão! Acreditar que existirá uma harmonia entre você e eles ou entre eles seria o mesmo que acreditar em fada madrinha.


Portanto quando um bruxo se caracteriza como tradicional, ele é tradicional, pois segue uma linha característica de conduta e magia, segue uma síntese dos costumes e valores de raiz, pois têm em suas crenças seus deuses, seus ancestrais, uma afinidade que lhe é familiar. Esta fé, esse apanhado antropológico, este reconhecer, o conhecimento hereditário é o que reconhecemos como Tradicionalismo, e qualquer um podem discernir o que é uma tradição em sua família, o que torna a bruxaria tradicional é justamente a tradicionalidade na Bruxaria, o fator tradição é dado às muitas crenças, tal como chamamos de crenças "tradicionais", ou seja, crenças nativas, e sendo nativas devemos honrar sua origem, sua raiz, sua regionalidade e não apenas pegar o que todas têm em comum, isto seria apenasgeneralismo, o tradicionalismo se encontra no terreno da especialidade!



É fato que as crenças tradicionais devem ser honradas em sua identidade mágico/ religiosa, esse apanhado de lembranças, gostos, sensações, dessa energia cognitiva, que muitos chamam de egrégora, deve ser compreendido com clareza, hoje vemos uma confusão de deuses africanos, práticas como voodoo, candomblé, umbanda, quimbanda, catimbó, cultuados conforme interesse e ego, por vezes dizendo que tudo isso  é bruxaria, por outras temos visto um movimento de conscientização e de intelectualização que dizem que alguns movimentos religiosos sofreram influência da bruxaria européia, por fim, um cenário que estamos mudando com a aplicação de conceitos que estavam esquecidos e que o Conselho de Bruxaria Tradicional tem demonstrado com excelência.

Somos da opinião que a segmentação mágico/ religiosa é uma das premissas do bom entendimento, com isso o magista entenderá qual linha ele realmente segue, se pela feitiçaria baseada nas práticas genéricas tradicionais, se na Wicca, na Bruxaria Eclética, na Bruxaria Tradicional ou qualquer outra que sentir um propósito de vida, e quando dizemos isso, é justamente o caminho que mais tem haver contigo, é o tempo de sair da curiosidade, da experimentação, e com sabedoria e maturidade fazer sua peregrinação concreta, seja pela Bruxaria Tradicional ou não.
  
Queremos levar a esta reflexão, qual o motivo do seu empenho magista? Se dar bem na vida? Ajudar aos outros? Encontrar reconhecimento? Em nosso pensar, tudo isso pode ser conquistado com trabalho, levantando cedo, sendo honesto, digno. Vamos reconhecer um grande magista quando ele retirar a doença dos enfermos, quando ele melhorar a sua vida e de quem tiver a bondade de ajudar, quando ele ensinar com propriedade o real significado de "Ethos", ou seja, ética! Seja justo, pois para fazer a maldade, para machucar ao próximo você não precisa ser um feiticeiro, precisa ser apenas mau caráter.


Conselho de Bruxaria Tradicional no Brasi