31 de dezembro de 2013

A MAGIA DO FINAL DE ANO



“É o despertar da mente superior, manas,  a inteligência livre das aparências,  ágil, eclética, capaz de ver com clareza a mesma verdade essencial em todas as boas religiões, ciências e filosofias.”



O tempo é circular. Tudo o que ocorre ao longo dele é cíclico.  Cada final traz  um novo começo, e o modo como terminamos um ano das nossas vidas ajuda a definir como será, para nós,  o ano seguinte.


Um breve momento é resultado, e semente, de processos imensamente longos.   Segundo a filosofia esotérica, também cada ano que passa é um resumo de toda a nossa vida. O final de cada ciclo é oportuno para refletir sobre nossas vitórias e dificuldades, fazer um balanço – e renovar a decisão de  viver de maneira  sábia.


As quatro estações do ano correspondem de certo modo às quatro grandes etapas de uma vida humana. A segunda metade do inverno é a infância, que prepara a primavera da juventude. Por enquanto, tudo parece ajudar o nosso desenvolvimento pessoal: somos protegidos e educados, e as tendências da natureza conspiram a nosso favor.  


Já na primavera e no verão, que correspondem ao período que vai da juventude à meia-idade, se dão os  grandes desafios e as principais realizações. Depois vem o outono, a primeira parte da velhice, quando é hora de recolher-se ao fundamental e de substituir com a sabedoria acumulada  a  força que falha cada dia mais. O ciclo termina com a  primeira metade do inverno, a  parte final da velhice. Esta é a época da grande renúncia,  da travessia de volta para o todo universal, de onde um dia viemos, e de onde no futuro  poderemos emergir novamente  para  uma outra forma de existência, sem nada lembrar  do ciclo anterior.


O que permite distinguir as quatro diferentes estações é o ciclo anual da distribuição da energia solar.  O sol é a grande fonte de vida material e espiritual em nosso planeta. O futuro de cada força vital depende diretamente da sua relação com ele. Muito mais que uma estrela física, o sol é na verdade o logos solar, a fonte espiritual de tudo o que ocorre em cada um dos seus planetas. Assim, o ciclo da luz solar em nosso planeta também constitui um mapa que assinala a longa jornada de cada alma humana,  com seus períodos de expansão e retração,  crescimento e decadência, morte e ressurreição.


“O ano místico”, escreveu o teosofista Gottfried de Purucker, “contém quatro pontos sazonais, e estas quatro estações, em seu ciclo,  simbolizam os principais eventos no progresso da alma imortal ao longo do caminho iniciático (de expansão da sabedoria). Primeiro, o solstício do inverno, que é chamado de Grande Nascimento e ocorre quando o aspirante faz com que nasça Deus dentro de si, e pelo menos durante algum tempo se mantém em unidade com o mundo divino em consciência e em sentimentos. Este é o nascimento do Buda interior, que surge do esplendor espiritual do sol, ou o nascimento do Cristo místico.”




A palavra solstício, de origem latina, significa “sol imóvel”. No momento máximo do verão, o solstício é o momento em que a luz do sol para de crescer, para voltar a diminuir, abrindo espaço para o outono. Já no auge do inverno, o solstício  indica o momento em que a luz do sol para de diminuir, para voltar a crescer, preparando a primavera. O solstício do inverno é o momento da noite mais longa do ano, a partir do qual o sol passa a recuperar forças. Daí a ideia de nascimento, ou renascimento.  No hemisfério norte, este evento astronômico corresponde ao período do  Natal, porque os  cristãos adotaram para si a antiga Festa do Sol da tradição pagã.


No hemisfério sul, o solstício de inverno corresponde às nossas festas juninas. Nelas, o fogo noturno simboliza a luz do sol vencendo a noite. A imagem corresponde à  primeira grande iniciação. Há  um nascimento espiritual depois de um  longo período probatório em que o buscador da verdade foi duramente testado pela vida. Desperta o Cristo interior, ou seja, a intuição espiritual, a luz de Buddhi. No Novo Testamento, Jesus fala  (para o bom entendedor) da primeira iniciação  ao ensinar: “Em verdade lhes digo que, se não mudarem, e não se tornarem como as crianças, de modo algum entrarão no Reino dos Céus” (Mateus 18: 3-4). A imagem é clara:  o iniciado do primeiro grau é puro como uma criança. O foco da sua consciência nasceu no nível do eu imortal. Sua consciência pode ser ainda como uma criança indefesa, vivendo precariamente e ameaçada por Herodes (o egoísmo circundante); mas já nasceu e está colocada no centro da vida concreta, iluminando todas as coisas.




O segundo grande momento da jornada evolutiva da alma  avançada é simbolizado astronomicamente pelo equinócio da primavera, em que o dia e a noite têm forças e dimensões iguais, durante a fase crescente da luz. A palavra “equinócio” também tem origem latina e significa “noite igual”. No Brasil, o equinócio da primavera abre em setembro  a estação em que tudo floresce.




A terceira etapa se abre com o solstício do verão, que corresponde, no hemisfério sul,  ao nosso  Natal.  Aqui a duração do dia chegou ao seu ponto máximo e começa a abrir caminho para o outono. O  último grande evento do ciclo  é o equinócio do outono, quando a noite alcança o mesmo tamanho do dia, a caminho do inverno que simboliza a morte. Cada inverno, por sua vez, dará lugar a  um novo renascimento.


A visão da jornada da alma humana imortal através de quatro grandes iniciações, até atingir a perfeição, é tão velha quanto a filosofia esotérica – e imensamente mais antiga que o cristianismo. Muitos séculos antes da era cristã,  a filosofia oriental já tinha nomes sânscritos para os estágios superiores do caminho espiritual. Uma quinta etapa, a “ressurreição de Cristo” é, na verdade,  o despertar   já no reino divino – do grande adepto, mahatma,  rishi ou sábio, que  teve sua condição humana “crucificada”, isto é,  se libertou da roda do renascimento obrigatório.  Esta é  a  quinta grande iniciação.


Vale a pena examinar o que ensina a tradição esotérica. A primeira grande iniciação, srotapatti, é marcada pela total ausência de egoísmo no coração do ser humano.  A humildade, simbolizada na linguagem cristã pela pobre manjedoura,  assinala a ausência de orgulho ou egocentrismo. A presença de vários animais em torno do menino Jesus simboliza a comunhão essencial do iniciado com todos os seres. As estrelas no céu mostram que esta unidade fundamental inclui o universo inteiro.  As forças poderosas mobilizadas para uma tentativa de frustrar o seu nascimento simbolizam as provações e testes que a alma deve vencer. Refletem, também, o fato de que uma grande iniciação é um momento de fragilidade e vulnerabilidade, do ponto de vista do mundo externo.


Já a segunda iniciação, sakridagamin, corresponde ao surgimento de um forte intelecto a serviço do coração. É o equinócio da primavera, que traz o predomínio crescente  da luz.  Na vida de Cristo,  corresponde ao momento em que o menino Jesus prega aos doutores no templo (Lucas, 2: 46-49). É o despertar da mente superior, manas,  a inteligência livre das aparências,  ágil, eclética, capaz de ver com clareza a mesma verdade essencial em todas as boas religiões, ciências e filosofias. Para o iniciado do segundo grau,  o pensamento positivo e a ação solidária surgem naturalmente do fato de que ele percebe,  sem qualquer esforço, o total domínio da  Lei do Equilíbrio sobre a realidade aparente, cujas numerosas armadilhas só enganam o ingênuo e o “astucioso”.  Se a primeira iniciação faz  enxergar toda vida do ponto de vista da bondade, a segunda coloca uma inteligência de grande poder a serviço do amor altruísta. É a primavera iluminando o mundo.


A terceira iniciação, anagamin, corresponde, como vimos,  ao solstício de verão. O sol chegou ao  auge e passa a preparar-se  para a sua grande renúncia. Na vida de Jesus, é a Transfiguração (Mateus, l7). Num alto monte, o rosto de Jesus “resplandece como o sol”. Em seguida, ele percebe todo o sofrimento que o futuro lhe reserva, sua própria morte e a ressurreição (Mt l7: 22-23). Ao assumir a iniciação anagamin, a alma toma uma firme decisão de ir até o final no doloroso sacrifício da sua condição humana, sabendo que o processo  culminará na crucificação da sua personalidade ou aniquilação do seu eu inferior, para que possa renascer no mundo divino.


A quarta iniciação, de arhat, corresponde astronomicamente ao equinócio de outono, e, na vida de Jesus, à crucificação. É a chegada da morte, ou inverno, o que possibilitará  o renascimento ou ressurreição além dos limites do universo conhecido. Aqui a alma morre definitivamente para as experiências do reino humano. A quinta iniciação, aseka, corresponde à ressurreição. O adepto, o mahatma, o rishi, o Imortal –  simbolizado por Jesus no Novo Testamento –  ressurge em um reino superior ao humano e  está livre do sofrimento tal como o conhecemos,  mas ainda guia nossas almas no caminho do bem.


Há pelo menos duas conclusões práticas a serem tiradas desta jornada mágica das almas mais evoluídas da nossa humanidade.




A primeira delas é que podemos preparar-nos desde já para metas divinas, mesmo que elas sejam distantes. Esta opção terá efeitos positivos imediatos em nossa vida. No momento atual da evolução humana,  os espiritualistas não-dogmáticos –  capazes de  aproveitar  o que há de melhor em diferentes  religiões, ciências e filosofias – podem preparar-se ativamente para a primeira grande iniciação. Mas não convém ter muita pressa. A ignorância espiritual só desaparece aos poucos, e o processo preliminar  requer, sem dúvida, várias vidas.


Segundo a filosofia esotérica, a alma humana não interrompe seu aprendizado espiritual ao final de uma única existência. Ela  renasce repetidamente para ganhar mais experiência e avançar em direção à luz, até  alcançar  a proficiência – o “adeptado” –  e completar o ciclo evolutivo do reino humano. A cada nova encarnação, o aprendizado espiritual é  retomado no ponto em que se interrompeu na vida anterior, embora  as circunstâncias externas possam ser completamente diversas. 


Depois haverá outra encarnação,  e  outra,  até as várias iniciações. Finalmente  virá a  libertação definitiva  das limitações humanas. Na visão integral e transcendente proposta pela filosofia esotérica,  a  vida no planeta Terra constitui uma única e grande onda evolucionária que faz parte da  vida mais ampla do cosmo. Em nosso  pequeno jardim planetário, as vidas  vegetais estão a caminho do reino animal. As almas dos animais estão a caminho do reino humano. Do mesmo modo,  nossas almas humanas avançam,  lentamente,  em direção ao  mundo divino. Assim é que circula  a luz divina  pelo universo, reciclando eternamente espírito e matéria.


Preparar-se para a primeira grande iniciação, srotapatti, é abrir terreno para o Natal Interior,  isto é, o nascimento de Cristo em nosso próprio coração. Porque, se não encontrarmos o Mestre dentro de nós, “é inútil procurar em outra parte”, como ensina o livro “Luz no Caminho” [2]. Este é o caminho da purificação. É desenvolver a humildade necessária para, primeiro, observar serenamente o movimento do egoísmo dentro de nós, e depois libertar-nos passo a passo do emaranhado de interesses e preocupações egocêntricos, colocando-nos a serviço da verdade e da justiça em todas as dimensões da vida. Assim,  aprendemos a identificar-nos com a vida maior e não com a vida pequena ou os impulsos animais de busca de segurança e fuga das expectativas de dor.


A segunda conclusão prática é que a história do Novo Testamento simboliza a vida de todos nós. De  certa forma, podemos viver  hoje, em  nossas vidas diárias,  amostras pequenas, mas poderosamente inspiradoras, do significado das cinco grandes iniciações. Os mistérios eternos estão sempre ao nosso lado, prontos para a eventualidade de despertarmos, e inspirando-nos em tudo o que é possível. Quem sabe se agora não é o momento?


Ao final de cada ano ou de cada etapa em nossas vidas, seja ela grande ou pequena, podemos fazer um inventário  e perguntar-nos pela nossa capacidade de nascer e renascer a cada dia como crianças livres do passado e  dos processos de  rancor, ódio, cobiça e outros sentimentos negativos. Como vive a criança divina em nosso interior? Ainda sabemos renascer?


É possível antecipar algo da segunda iniciação e avaliar, periodicamente, como anda nossa coragem de buscar a verdade, de olhar a realidade além das nossas opiniões e idéias fixas prediletas, de estudar coisas novas e abrir rumos renovadores à nossa vida intelectual, optando pela inteligência do coração e não pela astúcia da mente egoísta.   É possível, nos  aspectos da vida em que já podemos ver o anúncio do outono e do inverno, tomar uma firme decisão de renunciar a tudo o que não é de fato nosso, e a cooperar com a vida mesmo quando ela não nos beneficia dando coisas agradáveis, mas nos ensina pelo caminho do desapego e do sacrifício. Assim estaremos vivendo, hoje mesmo, uma parcela infinitamente pequena, mas útil, da terceira iniciação.


Podemos avaliar também as várias e dolorosas “crucificações” que já vivemos nesta vida. Quantos desesperos e derrotas? E quantas lições aprendidas? Qual nossa atitude quando experimentamos  crucificações,  traições e injustiças? Permanecemos no território da verdade, da ética e do amor altruísta?  E quantas vezes, depois da tempestade  e da cruz, veio a bonança da ressurreição? Quantas vezes uma nova etapa da vida, primaveril, cheia de promessas e potencialidades, abriu-se inesperadamente diante de nós, apenas porque havíamos sabido sofrer sem ódio ou desespero?  A ressurreição é passagem do ano em um nível mais elevado, assim como o Natal é a promessa da ressurreição total a que nossa alma terá direito um dia.


Por outro lado, o Natal ocorre pouco antes do Ano Novo. Essa proximidade parece refletir sincronicamente o fato de que o nascimento de uma nova consciência, mais sábia, sempre nos abre a possibilidade de um novo começo prático em nossas vidas. Assim, o melhor presépio está em nossos corações e mentes. É ali que acontece, a cada dia, o milagre do nascimento. E da iniciação.”



EVOLUIR SEMPRE - DESISTIR JAMAIS


TFA/PP
Ir.´. Daniel Martina FC


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24 de dezembro de 2013

Votos de Feliz Natal - Filhos do Arquiteto:



Senhor Grande Arquiteto do Universo ! Mais um Natal em nossas vidas, aguardamos muita esperanças, Alegrias e Sabedoria,

Com a presença de teu amor. Mestre!


Vinte séculos se passaram de teu advento na Terra, e embora o homem persista na tirania da
guerra, teu coração misericordioso nos traz, paz. E que tuas lições de sabedoria, transmitindo
humildade, fé, coragem e harmonia, o homem, nas lutas do dia a dia aprende a se renovar.

E, embora a fúria da violência, pareça desmentir a força de teu amor nos dias do porvir, em
silêncio tudo nos diz, que a vitória do bem, em todo coração humano se fará sentir. 

Sê conosco Senhor em todas as horas da Vida! Renova-nos a coragem e multiplica-nos a fé
nos labores do cotidiano, para que façamos da luta década ano, a mensagem de solidariedade em bênçãos de paz e harmonia.

Sê para o nosso coração cansado, a tábua de salvação, donde possamos depositar confiança e vida nova nos dias de aflição. Natal! a festa da cristandade,em que os
homens são chamados a praticar,a benção da caridade.



Senhor! Ao proclamar mais uma vez com ternura, Glória a Deus nas Alturas,e paz entre todas as criaturas,estejam na Terra ou no Céu,  desejamos te implorar, em nome da Humanidade inteira, estejas conosco, nas obras de fraternidade verdadeira, transmitindo-nos amor. Paz Amor e Caridade.

“Saibamos procurar a luz nas pedras da existência, estudando e aprendendo, amando o próximo como sendo nós mesmos e sublimando os ideais de elevação que adquirimos, com a realização de nossos princípios ”.

A Todos IIr.´. deste Universo; A Todas Potências; A Todos Mestres Visíveis e Invisiveis que Leve a Todos nosso Amigos e Seus Familiares um Grande Abraços e Um Feliz Natal e no Próspero 2014. 


TFA/PP
Ir.´. Daniel Martina - Filhos do Arquiteto Brasil
ARLS Orvalho de Hermon 2966 - Gosp-GOB


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FAREMOS RENASCER O NATAL:




O melhor da festa é esperar por ela, diz o provérbio. O melhor do Natal é ter passado por ele, sentem muito sem dizer. É insuportável a fissura, a loucura e o desequilíbrio desencadeados pelas festas de fim de ano. O consumo e compras compulsórias de produtos, o apetite compulsivo de comilanças, a máscara da alegria estampada no rosto para encobrir o bolso furado, a corrida aos espaços de lazer, as estradas engarrafadas com mortes no trânsito e pedágios caríssimos, as filas intermináveis nos supermercados, os sinos de papel envoltos nas fitas vermelhas dos shoppings centers, aquela mesma musiquinha marota, tudo satura o espírito.

Seria este anticlima um castigo divino à nossa reverência à figura de Papai Noel?
Natal é pouco verso e muito reverso. Em pleno trópico e no verão, nossa imitação enfeita de neve de algodão a árvore de luzinhas intermitentes. O estômago devora castanhas, nozes, avelãs e amêndoas, quando a saúde pede saladas, legumes e principalmente jejuns e purificações.

 Já que o espírito arde de sede daquela Água Viva do poço de Jacó (João 4), afoga-se o corpo em álcool e gorduras buscando, em vão, alimentar o vazio existencial. A gula de Deus busca, em vão, saciar-se no ato de se empanturrar na mesa.

Talvez seja no Natal que nossas carências fiquem mais expostas. Damos presentes sem nos dar, sem cuidarmos de nós, recebemos sem acolher, brindamos sem perdoar, abraçamos sem afeto, damos a mercadoria um valor que nem sempre reconhecemos nas pessoas. No íntimo, os verdadeiros buscadores, estão inclinados à simplicidade da manjedoura. O mal estar decorre do fato de nos sentirmos mais próximos dos salões de Herodes, de nossas ilusões, medo e de sonhos que desistimos.


No Brasil, este Natal é de Reis “magros”. A nação, condenada a sustentar todo tipo de parasitas, corruptos, governantes e economistas que sacrificam o povo, dá as costas às alegrias do presépio para trilhar, com recessão, salários diminutos e tributos aumentados; instituições incompetentes e falidas que cuidam de legislar a seu favor, o caminho do Calvário.


     Sem que fôssemos consultados, o Brasil foi vendido ao capital da pirataria especulativa, que saqueia nossas bolsas, quebra nossas pequenas e médias empresas, leiloa nosso patrimônio público, dilapida nosso sistema de ensino e gangrena o da saúde, segurança e "justiça". E ainda nos insistem em nos convencer de que esta é a melhor rota para o futuro e que devemos votar naqueles que seqüestram nossos anseios de felicidade.

Mudemos nós o Natal. Abaixo o Papai Noel, viva o Menino Jesus! Em vez de presentes, presença – junto à família, aos que sofrem, aos enfermos, aos soropositivos, às famílias das vitimas de crimes, às crianças de rua, aos dependentes de drogas, aos deficientes físicos e mentais, aos excluídos.

Façamos da ceia, cesta a quem padece de fome e do abraço laço de solidariedade a quem clama por justiça. Instalemos o presépio no próprio coração e deixemos germinar Áquele que se fez pão e vinho para que todos tivessem vida com a fartura e a alegria. Abandonemos a um canto, a árvore morta coberta de lanjetouras e plantemos no fundo da alma uma oração que sacie nossa fome de transcendência.

Deixemo-nos, como Maria, engravidar pelo espírito de Deus. Então, algo de misteriosamente novo haverá de nascer em nossas vidas.


Colaboração: Ir.´. Normet Piola          

 Texto: Frei Beto

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19 de dezembro de 2013

A REAL HISTÓRIA SOBRE O LIVRO MORAL E DOGMA:

 
A REAL HISTÓRIA SOBRE O LIVRO MORAL E DOGMA: 

Moral e Dogma do Rito Escocês Antigo e Aceito
da Maçonaria, ou simplesmente Moral e Dogma, é
um livro de ensinamentos maçônicos publicado pelo
Conselho Supremo, Trigésimo Terceiro Grau, do Rito
Escocês, Jurisdição do Sul dos Estados Unidos.
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Foi escrito por Albert Pike e publicado primeiramente em
1872. Houve diversas edições subseqüentes, mas a
posse era exclusiva ao maçom, não sendo distribuído,
ou vendido, ao não iniciado.
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O livro é composto por orientações e ensaios de
Pike, que recopilou e estabeleceu as bases filosóficas,
sociológicas, históricas, políticas, simbólicas e
religiosas do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Elabora ensinamentos para os 33 graus do Rito
Escocês. Pretende ser um guia para os que
incorporam o Rito Escocês, e explica a compreensão
de Pike sobre o simbolismo e a alegoria dos graus
maçônicos.
.
Trata-se de uma obra imponente pelo volume e
pelos ensinamentos compilados, 861 páginas de
textos e ensinamentos e mais um índice de referências
com, possuindo trinta e três capítulos,
cada um que discute o simbolismo filosófico de cada
grau da maçonaria em detalhes.
.
O prefácio dessa edição afirmava:
.
“Todos estão completamente livres para rejeitar e
discordar de qualquer coisa aqui que possa lhes
parecer falsa ou insalubre.”

.
Embora discuta as minúcias dos rituais maçônicos
em muitos detalhes, escreve-se de com linguagem
arcana para não revelar os segredos maçônicos. Os
movimentos rituais e os objetos são nomeados, mas
não descritos.
.
Em algumas edições mais antigas, a página de
título do livro declara em grandes letras de imprensa:
.
“ L I V R O E S O T É R I C O , PA R A O U S O
SOMENTE DO RITO ESCOCÊS; PARA SER
DEVOLVIDO NA SAÍDA OU NA MORTE DO SEU
DETENTOR”.

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Uma cópia de Moral e Dogma era dada a cada
membro novo da Jurisdição do Sul até 1974, quando
o membro atingia o 14°. O livro foi substituído
inicialmente pelo Comentário de Clausen Sobre
Moral e Dogma, escrito por Henry C. Clausen, 33°,
Grande Comandante Soberano, sendo o livro recente
do Novo Rito Escocês da Jurisdição do Sul dos
Estados Unidos da América em 1974.
.
O Livro Comentários Sobre Moral e Dogma
Inédito no Brasil Lançado pelo Filhos do Arquiteto Store,
Hoje conta com a Edição Original em Português com
248 Páginas Ilustradas, Capa Vermelha
Almofadada - Trazendo todos os Graus do 1 ao 33 do
Rito Escocês Antigo e Aceito, comentado e com suas
conclusões originais feitas por Henry C. Clausen, 33°.
.
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.
TFA/PP
filhosdoarquiteto@gmail.com

11 de novembro de 2013

O Poder da Intuição - Você tem?




Se você respondeu SIM. Bingo! Acertou! Porque todos nós temos intuição. Só que algumas pessoas com mais e outras com menos aguçada. Então, quando alguém lhe aconselhar e disser que a intuição dela está dizendo que você deveria fazer tal coisa, que tal arriscar? É bem provável que ela acerte o “palpite” e você se dê bem. Vale a pena comprovar não é mesmo?! Mas por que isso acontece mais forte com algumas pessoas? Tem pessoas que chegam a se declarar “videntes” de tão intuitivas que são. Mas intuição não é uma adivinhação. É uma impressão baseada em experiência.


Segundo os cientistas, existem quatro tipos de intuição : A intuição que é quase óbvia, a do dia-a-dia. Que é aquilo que fazemos e nosso cérebro vê se repetir quase que diariamente. Por exemplo: quando estamos dirigindo e vemos uma infração de trânsito sabemos que acabará em acidente, como por exemplo um motorista avançar o sinal numa via movimentada. Ou quando vemos um copo de vidro cair, sabemos que irá quebrar.


 Tem a intuição que vem da prática, que é aquela dos jogadores profissionais, que de tanto praticarem o esporte já sabem de onde vem a bola na quadra de esporte. Ou o professor que de línguas, que de tanta falar outro idioma, já não precisa mais pensar ao elaborar uma frase. Já é automático em seu cérebro. Tem a intuição que é quando conseguimos a resposta para um problema complexo sem ter raciocinado. As pessoas geralmente não sabem como chegaram aquela conclusão. E por fim, tem a intuição paranormal. Esta não tem explicação pela ciência.


Mas seja lá qual for o seu tipo de intuição, o mais importante é acreditar em seu potencial interior e saber que o seu cérebro tem esta capacidade de gravar as cenas vividas e quando for vivênciá-las novamente, de avisá-lo sobre o que irá acontecer, como irá acontecer e quais serão as consequências . Isto é o essencial. Ele é o seu grande aliado. Está lhe protegendo. Avisando sobre os riscos e perigos. Por isso sempre escute a sua intuição. Dê ouvidos ao seu interior.


Veja o que grandes nomes da história diziam sobre a intuição :


O psiquiatra Carl Jung dizia sobre o conhecimento intuitivo: “Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”.


“Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do Universo – o único caminho é a intuição” – frase atribuída a Albert Einstein (1879-1955). O físico Albert Einstein, foi considerado o maior intuitivo da história e enfatizou o valor do potencial intuitivo.

14 de outubro de 2013

UMA LENDA MAÇÔNICA DESCONHECIDA



Ir Daniel Martina FRC
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Existe uma Antiga História, uma Lenda Maçônica, um exemplo de união que devemos observar e nos exemplificar, já que somos Maçons, ou... Será que não somos Maçons?

O GADU estava sentado, meditando sob a sombra de um pé de jabuticaba, lentamente o Senhor do Universo erguia a sua mão e colhia uma e outra fruta, saboreando o fruto de sua criação. Ao sentir o gosto adocicado de cada uma daquelas frutas fechava os olhos e permitia um sorriso caridoso, feliz, ao mesmo tempo em que de olhos abertos mantinha um olhar complacente. Foi então que, das nuvens, surge um dos seus Arcanjos vindo em sua direção:

- Diz à lenda que a voz de um Anjo é como o canto de mil baleias.

É como o pranto de todas as crianças do mundo. É como o sussurro da brisa. O Arcanjo tinha asas brancas como a neve, imaculadas.

Levemente desce ao lado do GADU e ajoelhando a seus pés disse... - Senhor, visitei a vossa criação como me pediste. Fui a todos os cantos, estive no Sul, no Norte, no Oriente e no Ocidente. Vi e fiz parte de todas as coisas. Observei cada uma das suas crianças humanas. Notei que em seus corações havia uma Iniciação, eram iniciados Maçons e que, deste a cada um apenas uma asa. Senhor... Não poderão voar apenas com uma asa !!!

O GADU na brandura de sua benevolência, respondeu pacientemente a seu Anjo:

- Sim, Eu sei disso. Sei que fiz os Maçons com apenas uma asa. Intrigado com a resposta, o Anjo queria entender, e voltou a perguntar: - Senhor, mas porque deu aos Maçons apenas uma asa quando são necessárias duas asas para se poder voar... Para poder ser livres.

Então respondeu o GADU:
Eles podem voar sim, meu Anjo. Dei aos Maçons apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor. Para poderem se evoluir levemente... Para voar, meu Arauto, você precisa de suas duas asas: Embora livre você esteja sempre sozinho, ou ser somente acompanhado. Como os pássaros que ao mesmo tempo em que estão juntos se debandam.

Mas, os Maçons, com sua única asa, necessitarão sempre de dar as mãos uns aos outros e entrelaçarem seus braços, assim terão suas duas asas. Na verdade, cada um deles tem um par de asas, pois o verdadeiro maçom nunca esta sozinho.

Em cada canto do mundo sempre encontrarão outro Irmão com uma outra asa, e assim, sempre estará se completando, sempre sendo um par.

Dei aos Maçons a verdadeira LIBERDADE e a cada um dei lhe também, em IGUALDADE, uma única asa, para que desta forma, possam sempre viver em FRATERNIDADE.


TFA/PP
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