Hoje falaremos sobre os ensinamentos de Yeshua, o Jesus histórico real.
Já falamos sobre como, onde e quando ele nasceu, mas o que ele pregava? Quais as
lições que ele passou, tão opostas a Roma e ao Vaticano para que sua história
tenha sido apagada, distorcida e adulterada dos registros “oficiais”?
Para começarmos a entender a maneira como Yeshua e seus apóstolos pensa- vam,
precisaremos retornar cerca de 6 séculos no passado e conhecer o trabalho de
outro grande ocultista, Pitágoras.
Pythagoras de Samos nasceu entre 580 e 572 AC
e foi um filósofo e ocultista, fundador da Escola Pitagórica.
Reverenciado pela massa cética como o pai da matemática, Pitágoras foi, como
muitos outros cientistas, muito mais do que isso. Com o conhecimento adquirido
nas iniciações nas Pirâmides, Pitágoras foi considerado um dos maiores
homens de seu tempo, equivalente a Leonardo DaVinci durante o
Renascimento. Antes de mais nada, vamos estudar a origem de seu
nome, Pyth-agor, ligado ao Oráculo de Delfos. Antes de ser chamado
Delfos, este famoso oráculo era conhecido como Pythia e foi fundado no
século 8 AC, embora o local tenha sido usado para práticas xamânicas desde o
século 11 AC, ou seja, no mesmo período em que Salomão construía seu Templo. É importante
ressaltar que o Templo do Oráculo de Delfos possuía as mesmas medidas sagradas
da Câmara dos Reis e do
Templo de Salomão. Certamente uma coincidência.
A história mitológica deste Templo dizia que no local vivia uma gigantesca
serpente chamada Pythia (que deu origem ao nome Píton) e que Apolo, o
deus solar, havia dominado e derrotado esta serpente e, a partir do corpo dela,
construiu o oráculo. A simbologia desta história é óbvia. A serpente Pythia,
assim como em todas as outras culturas, representa a kundalini sendo
dominada pelo aspecto Crístico-Solar (Tiferet, na Kabbalah), resultando
em um estado de consciência elevado (“Conhece a ti Mesmo” ).
O nome Pythein (apodrecida, em grego) representava os vapores exalados de um caldeirão (qualquer semelhança com as bruxas celtas NÃO é mera coincidência, como veremos mais para a frente), que colocavam as sacerdotisas iniciadas do templo lunar, chamada Pitionísias (Pythia), em um estado de transe onde recebiam instruções de mestres de outros planos vibracionais (assim como médiuns de hoje em dia recebem mensagens provenientes dos espíritos). Quem assistiu ao filme “300 de Esparta” viu uma representação de como funcionavam estes oráculos.
O nome Pythein (apodrecida, em grego) representava os vapores exalados de um caldeirão (qualquer semelhança com as bruxas celtas NÃO é mera coincidência, como veremos mais para a frente), que colocavam as sacerdotisas iniciadas do templo lunar, chamada Pitionísias (Pythia), em um estado de transe onde recebiam instruções de mestres de outros planos vibracionais (assim como médiuns de hoje em dia recebem mensagens provenientes dos espíritos). Quem assistiu ao filme “300 de Esparta” viu uma representação de como funcionavam estes oráculos.
O nome destas possessões era Venter Loquis (ou a “voz que vem do ventre”), pois os antigos já sabiam que os espíritos utilizavam-se do chakra Manipura, ou Plexo Solar, para obterem energia para estas manifestações (muito tempo depois, no século XVI, charlatões utilizavam truques mundanos de projeção de voz para imitar estas manifestações, dando origem ao que se conhece hoje por Ventriloquismo). O nome iniciático de Pitágoras significa “aquele que fala (Agor-) a verdade das Pythias (Pyth-)” ou seja, Pyth-Agor. Assim como muitos outros sábios, seu nascimento foi profetizado por outras Pythias e ele nasceu de uma virgem. Seus ensinamentos nada mais eram do que os mesmos ensinados pelos Egípcios em suas Escolas dos Mistérios.
Os pitagóricos estudavam a fundo a matemática, filosofia, a geometria sagrada, proporções áureas, o pentagrama, a ligação entre religião e ciência, numerologia, astrologia, reencarnação, vegetarianismo e a música.
A associação entre música e magia é muito antiga e poderosa.
O símbolo dos
Pitagóricos é o Pentagrama, ou Pentemychos. Eu poderia
passar horas explicando as propriedades notáveis do Pentagrama, mas sugiro que
assistam um vídeo, disponivel na internet ,roduzido por Walt Disney (que
era Rosacruz) em 1959 chamado Mathmagic.
O Pentagrama também possui uma relação especial com o Planeta Vênus.
Observando o céu e anotando a posição da “Estrela Matutina” durante 8
anos, o traçado do chamado “período sinódico” de Vênus forma um Pentagrama
(período sinódico é o tempo que um planeta leva para retornar a uma mesma
posição em relação ao sol por um observador na Terra – observe o desenho
abaixo).
Portanto, desde sempre o Pentagrama representou o Planeta Vênus, ou seja, a
Estrela Matutina, ou seja, Prometeus, ou seja, Lúcifer. O Planeta Vênus
também está ligado ao sagrado feminino, às deusas celtas e aos Templos Lunares
(Vênus-Afrodite, a deusa arquetipal feminina).
Não é muito difícil imaginar como a Igreja Católica chegou a associações
toscas entre “satanismo” e “pentagrama” e “adoradores do
diabo” e “sacerdotisas/ bruxas” e “queimem as bruxas”, não é
mesmo? Não podemos esquecer que o próprio nome Yeshua vem do Pentagrama: Yod-He-Shin-
Vav-He.
Pitágoras e a Sociedade Pitagórica viveram através de seus discípulos ilustres
como Sócrates, Platão (que, não por coincidência, foi quem
primeiro citou a Atlântida, lar de todo o conhecimento ocultista, em seus textos
Critias e Timaeus), Aristóteles e finalmente Alexandre,
o Grande.
Pitágoras recrutava jovens “Livres e de Bons Costumes” para serem seus
estudantes. A palavra “Livre” para os pitagóricos não tinha conotação de
escravo/liberto, mas sim de “Livres-pensadores” . Uma das frases mais
importantes de Pitágoras é “Nenhum homem que não controla a própria vida pode
ser considerado livre”. Gauthama
Buddha
Em 563 AC nascia de Mahamaya (“Rainha Maya”) uma pessoa muito
espe- cial, chamada Siddharta Gautama. Mahamaya, a mãe de Buda, era
certamente uma sacerdotisa especialmente preparada para a recepção de um Avatar
na Terra, que os escritores costumam colocar com o termo “virgem” (apesar dela,
assim como todas as outras virgens, terem tido relações sexuais ritualísticas
para conceber os Avatares). Segundo a história do Budismo, Maya não teve
filhos durante 20 anos de casamento com o rei Suddhodana. Certo dia, ela
sonhou com um elefante branco e no dia seguinte, acordou grávida. Desta gravidez
nasceu Siddartha.
Após um período de peregrinações e estudos, acompanhado de alguns seguidores,
Buda atingiu a iluminação com a idade de 35 anos, após passar um período de
49 dias meditando. [Vou abrir um parênteses aqui, pois estes 49 dias
meditando são os mesmos 49 dias que Moisés passou meditando no deserto antes de
receber os 10 mandamentos, no período que os judeus chamam de Sefirat
HaOmer, um exercício de Kabbalah que é contado todos os anos pelos judeus.
Os sacerdotes e
iniciados chamavam-se de Theravada e pregavam os ensinamentos de Buda.
Segundo eles, qualquer pessoa que conseguisse despertar do “sono da
ignorância” (olha outra conexão do filme “Matrix” nestes ensinamentos)
poderia ser chamado de Buda. De acordo com estes ensinamentos, houve
muitos Budas antes de Gautama e haveriam muitos Budas depois… Yeshua
inclusive.
Os budistas estudam a fundo os fatos e leis que regem nossa realidade, como Reencarnação, Karma e Dharma, além de desenvolvimento de toda a estrutura de chakras dos iniciados, tal qual os antigos Indianos e os Egípcios. O objetivo desta iluminação é despertar os sete chakras, chegando ao estado de Nirvana, ou a comunhão com o cósmico. Os Theravada pregavam também o desapego às coisas materiais, o assistencialismo e a caridade, realizando curas com suas habilidades iniciáticas.
Durante o século 3 AC, os Theravada chegaram ao Egito (narrado através do encontro do embaixador Ashako na corte de Ptolomeu II em 250 AC) e de lá partiram para as terras dos judeus e para a Grécia. Ali ficaram conhecidos como Therapeutae (de onde se origina a palavra “terapeuta”). Os Therapeutae eram considerados médicos sagrados, estudiosos e filósofos e muitos de seus iniciados trocaram conhecimentos com os membros das outras ordens secretas pitagóricas. Os Essênios
Os Therapeutae que viviam na região de Nazaré e especialmente próximos de Quram
eram chamados de Essaioi, do aramaico Yssyn (“terapeutas” ou “médicos”) ou, como
nós os conhecemos: Essênios.
Os Essênios trouxeram consigo todos os ensinamentos iniciáticos da Escola
Pitagórica somados aos ensinamentos budistas. No período em que Yeshua
pregava, estima-se que haviam cerca de 4.000 essênios espalhados pela
Palestina, além de suas famílias e seguidores.
Os Essênios pregavam o desapego aos bens materiais, uma vida vegetariana e
voltada para o lado espiritual. Viviam em comunidades grandes e comunais, com
camponeses, estudiosos, filósofos e matemáticos. Seus mestres eram chamados de
“Mestres Carpinteiros”.
João Batista foi um dos Essênios mais
conhecidos de todos os tempos. Padroeiro de todas as Ordens Templárias, fazia as
iniciações aprendidas no Egito no Rio Jordão. Com isso podemos traçar uma linha de conhecimento que se ocultou desde o
Egito até Jerusalém, passando por Moisés, Davi, Salomão,
Pitágoras, Platão, Aristóteles, Orfeu, Dionísio, os Terapeutas, as Ordens
Essênias e, finalmente, o Buda judeu.
Jesus pregava a
RESPONSABILIDADE ESPIRITUAL (a responsabilidade pelas sua própria vida,
pensamentos e atos – o que não deixa de ser irônico que é justamente o que a
Igreja de Satã do Anton la Vey prega hoje em dia). Jesus também pregava
os mesmos ensinamentos sobre Reencarnação, Karma e Dharma
ensinados nas Escolas de Mistérios e nas filosofias orientais, que nada mais
são do que as leis que regem nossa realidade material, tão palpáveis quanto a
Lei da Gravidade.
Conhecendo a si mesmo (através da astrologia, kabbalah e outros estudos
iniciáticos), as pessoas conseguem descobrir quais suas missões e trabalhar em
suas oitavas mais altas para o desenvolvimento e eventual escape da Roda de
Sansara ou Ciclo de Reencarnações, tornando-se um iluminado (“Eis que tenho
posto diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar” – Apocalipse
3:8). Desta forma, Jesus pregava que QUALQUER pessoa poderia se tornar
Buda, ou Iluminado, bastando para isso seguir os seus passos.
Muitas pessoas irritadas com a Igreja Católica atacam a imagem de Jesus dizendo
que a Igreja roubou os ensinamentos de Buda para colocá-los como sendo de Jesus,
como “Amar ao outro como a ti mesmo” ou “oferecer o amor para acabar
com a guerra” que virou “oferece a outra face” e outros, mas isso é
apenas mais uma das falhas que Constantino e seu “Jesus-Apolo” forjado
esqueceram de tapar. Os ensinamentos de Yeshua/Jesus são iguais aos de Buda não
porque a Igreja os copiou, mas sim porque Yeshua era discípulo das tradições
budistas theravada!
Note que isto é o total oposto a uma igreja DOMINADORA, que quer mandar
no que você faz ou deixa de fazer, nos seus pecados, no seu dinheiro e na sua
vida. Agora podemos ter uma idéia do porquê os ensinamentos de Yeshua
irritavam tanto as “otoridades” da época e também a Roma, que
começa a mandar matar os cristãos.
Se pensarmos que: se você fosse um ditador religioso que prega que todos devem
te obedecer e te dar dinheiro ou ir para o Inferno e aparece um barbudo falando
que todo o seu gado é livre para fazer o que bem quiser e tomar responsabilidade
pelas suas ações, o que você faria? Refletimos ao longo das entrelinhas.
Fraternalmente,
Gabriel
Campos de Oliveira - M\
M\
Ilustração e Adaptação:
Ir.´. Daniel Martina A.´.M.´.
TFA / PP:
imprensa@filhosdoarquiteto.com