24 de janeiro de 2010

O Eterno Viajante:




Embora a chuva teime


em molhar meu caminho,
Embora eu seja peregrino,
não viajo sozinho!
Sei que sou grão de areia, sou chão, sou poeira,
Mas quando é preciso faço parte da construção!
Tenho o peito cravejado de estrelas e a Sabedoria divina,
São marcas colhidas que só eu sei vê-las!
São risos e rasgos, são rosas e espinhos,
São favos de mel pois só conto os carinhos!
Tenho os olhos no futuro,
e um pé ainda no passado,
Mas como caminho descalço,
meu sonho é alado!
Sou um encontro de águas
que se tornou um riacho,
Tenho partes mutantes,
mas eu me acho, eu acho!
Sou difícil de entender,
mas nem quero que tentem.
Não sou decifrável,
e nem nasci pra semente!
Sou apenas EU, alguém,
Ou se preferires, NINGUEM!

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