Para os Hebreus era
designado como a “Verdade” nos livros do Pentateuco (os
cinco livros do Velho Testamento).
Já na Grécia Antiga, era
chamado Pentalpha, “composto de cinco ‘As’ geometricamente”.
O pentagrama aparece
também na cultura chinesa, onde representa o ciclo da destruição, atribuindo a
cada extremo do pentagrama um elemento: fogo, terra, madeira, água e metal.
Todos os elementos estão interligados, já que um depende do outro para ser gerado,
ou para inibir e manter o equilíbrio da natureza.
Para Pitágoras e seus
seguidores, o pentagrama era um “emblema de perfeição”, ficando
conhecido como “A proporção Divina”, tendo sido utilizado na
construção de diversos templos durante a arte pós-helênica.
Era considerado pelos
druidas um “símbolo divino” , já para os celtas simbolizava a
deusa Morrighan (deusa do amor e da guerra) e ainda, para os egípcios, o
pentagrama era considerado o“útero da Terra”, já que mantinha uma “relação
simbólica com as pirâmides”.
Para os primeiros
cristãos as cinco extremidades do pentagrama representavam as cinco chagas de
Cristo, além de ter sido usado como símbolo da visita dos três Reis Magos ao
menino Jesus.
Nos tempos medievais
costumava-se usar o pentagrama como amuleto, para afastar demônios.
Uma nova ordem de monges surgiu durante o período das Cruzadas, chamada
de “Os Templários” , que acabou conquistando uma grande riqueza além de fazer
doações aos que se uniam à ordem. Na localização da Ordem dos Templários,
exatamente ao redor de Rennes du Chatres, França, é possível perceber um
pentagrama formado pelas montanhas, ao redor do centro.
Percebe-se também a
influência do símbolo em diversas igrejas Templárias localizadas em Portugal,
com vitrais no formato de pentagramas.
Em 1303 porém, os
Templários foram exterminados pela Igreja e por Luis IX, um fanático religioso,
no período da inquisição. O pentagrama passou
então, de um símbolo cristão a uma “cabeça de bode ou diabo, na forma de
“Baphomet” (demônio), sendo conhecido como “Pé da Bruxa”.
As religiões antigas
então se ocultaram, retornando somente após a era das Trevas, quando as
sociedades voltaram aos seus estudos sem medo de represálias.
Ressurgiu o
Hermetismo, junto a outras ciências, misturando alquimia e filosofia. Surge o
simbolismo gráfico e geométrico com o período da Renascença. Agora o pentagrama
passou a significar o “Microcosmo”, o “símbolo do Homem de Pitágoras
representado através de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em
cinco partes em forma de cruz (O Homem Individual)”.
Esta figura também
representava o Macrocosmo, o Homem Universal, simbolizando a perfeição e a
ordem, além da verdade divina. Henry Cornelius Von de Agrippa Nettesheim,
mostra a mesma imagem, porém rodeada de cinco planetas e uma Lua no centro
(genitália) na imagem humana.
Leonardo da Vinci
também usou a figura para mostrar as relações “geométricas do homem com
o Universo”. O pentagrama também
foi associado aos elementos: terra, ar, fogo e água, porém o quinto elemento
simbolizaria o espírito (A Quinta Essência dos alquimistas e
agnósticos).
Na maçonaria era
considerado o Laço Infinito, representando virtude e dever. O pentagrama somente foi associado ao “conceito bem e mal” por
Eliphas Levi, quando ele expôs um pentagrama microcósmico ao lado de um
pentagrama invertido, gerando a imagem da cabeça do bode, que seria Baphomet.
O símbolo voltou a
ser utilizado em rituais pagãos em 1940, por Gerald Gardner, simbolizando três
aspectos da deusa e dois do deus, criando a nova religião Wicca.
Em 1960, com o
crescimento da Wicca, o pentagrama já era considerado um poderoso talismã, até
que Anton La Vey realmente adotou o símbolo invertido para sua igreja de
satanás, o que fez com que a igreja católica considerasse o símbolo, esteja ele
invertido ou não, um símbolo do diabo.
Independente de sua
história, hoje o pentagrama é considerado um símbolo de proteção, perfeição e
ocultismo, sendo utilizado como um símbolo mágico.
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TFA
Ir.´. Daniel Martina
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