INTRODUÇÃO:
O livro “Moral e Dogma”, de Albert Pike, é, sem dúvida alguma, o livro maçônico mais conhecido dos maçons… e dos antimaçons! Abrangendo a compreensão pessoal do autor (e não oficial da Maçonaria) sobre os ensinamentos morais e espirituais dos graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, observa-se nessa obra o vasto conhecimento que Albert Pike detinha sobre história, teologia e línguas. Porém, Moral e Dogma também serviu de terreno fértil para as acusações de fanáticos religiosos. Citações inventadas, citações de outras obras, citações modificadas e outras mal interpretadas são creditadas a Moral e Dogma, e se multiplicam e se perpetuam em livros, cartilhas e websites que atacam a Ordem Maçônica, acusando-a de satanismo, politeísmo e outras coisas mais. O presente estudo analisará as passagens do livro Moral e Dogma que constam as palavras “Lúcifer”, “Satanás”, “demônio” ou “diabo”, realizando a devida interpretação de tais passagens no contexto em que estão inseridas.
CAPÍTULO I
“O pavimento, alternadamente preto e branco, simboliza, se assim pretendido ou não, os princípios do Bem e do Mal do credo egípcio e persa. É a guerra entre Miguel e Satanás, dos Deuses e Titãs, de Balder e Lok, entre luz e sombra, dia e noite; Liberdade e Despotismo; Liberdade Religiosa e os dogmas arbitrários de uma Igreja que pensa por seus devotos, e cuja Pontífice afirma ser infalível, e os decretos de seus Conselhos se constituem um evangelho.”
Pike, deixando claro ter ciência de que possivelmente não seja o simbolismo original, propõe a interpretação da dualidade do pavimento mosaico, polarizando entre bem e mal, e utilizando de exemplo “Miguel e Satanás”, ambos arcanjos que lutaram um a favor e o outro contra o Reino de Deus.
Pike, deixando claro ter ciência de que possivelmente não seja o simbolismo original, propõe a interpretação da dualidade do pavimento mosaico, polarizando entre bem e mal, e utilizando de exemplo “Miguel e Satanás”, ambos arcanjos que lutaram um a favor e o outro contra o Reino de Deus.
CAPÍTULO II
“Um homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé… Os demônios creem – e tremem… Como um corpo sem coração está morto, assim é a fé sem obras.”
Nessa pequena passagem, Pike evidencia que não basta ter fé, se não vivenciá-la, agindo de acordo. As boas obras, a caridade, são a prática da fé, uma verdadeira demonstração de amor ao próximo.
Nessa pequena passagem, Pike evidencia que não basta ter fé, se não vivenciá-la, agindo de acordo. As boas obras, a caridade, são a prática da fé, uma verdadeira demonstração de amor ao próximo.
CAPÍTULO III
“A hipocrisia é a homenagem que o vício e o errado pagam à virtude e à justiça. É Satanás tentando vestir-se em um manto angelical de luz. É igualmente detestável em moral, política e religião, no homem e na nação. É fazer injustiça sob o pretexto de equidade e justiça; reprovar o vício em público e cometê-lo em privado; fingir opinião de caridade e na realidade condenar; professar os princípios da beneficência maçônica, e fechar os olhos para o lamento de angústia e o grito de sofrimento; elogiar a inteligência do povo, e conspirar para enganá-los e trai-los por meio de sua ignorância e simplicidade; tagarelar sobre pureza, e cometer peculato; se dizer de honra, e vilmente abandonar uma causa em dificuldade; dizer-se desinteressado, e vender o seu voto por espaço e poder, são as hipocrisias mais comuns, infames e vergonhosas. Roubar o uniforme do tribunal de Deus para servir o Diabo; além disto, fingir que acredita em um Deus de misericórdia e um Redentor do amor, e perseguir aqueles de uma fé diferente; devorar as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; pregar castidade e chafurdar na luxúria; inculcar humildade e ter um orgulho superior ao de Lúcifer; pagar o dízimo e omitir os assuntos mais importantes da lei, juízo, misericórdia e fé; reclamar como um mosquito e comer como um camelo; aparentar limpo seu copo e prato, mas mantê-los cheios de intemperança e excesso; parecer exteriormente justo aos homens, mas sendo cheio de hipocrisia e de iniquidade, é de fato ser semelhante aos sepulcros caiados, que aparecem belos exteriormente, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundície.”
Pike utiliza de Satanás e Diabo para condenar a hipocrisia como o ato de mostrar o bem enquanto se pratica o mal, ato esse que pode ser praticado na vida social, política, religiosa e profissional.
“O verdadeiro nome de Satanás, os cabalistas dizem, é o de Yahveh invertido, pois Satanás não é uma versão sombria de deus, mas a negação de Deus. O Diabo é a personificação do Ateísmo ou da Idolatria. Para os iniciados, isso não é uma Pessoa, mas uma Força, criada para o bem, mas que pode servir para o mal. É o instrumento da Liberdade ou Livre Arbítrio. Eles representam esta Força, que preside a geração física, sob a forma mitológica e chifruda do deus Pã, daí veio o bode do Sabá, irmão da Antiga Serpente e o portador da Luz ou Fósforo, dos quais o poetas fizeram o falso Lúcifer da lenda.”
Nesse trecho, Pike conceitua Satanás, o diabo, não como o oposto de Deus, mas como Sua negação, alternativa proporcionada pelo livre arbítrio.
Pike utiliza de Satanás e Diabo para condenar a hipocrisia como o ato de mostrar o bem enquanto se pratica o mal, ato esse que pode ser praticado na vida social, política, religiosa e profissional.
“O verdadeiro nome de Satanás, os cabalistas dizem, é o de Yahveh invertido, pois Satanás não é uma versão sombria de deus, mas a negação de Deus. O Diabo é a personificação do Ateísmo ou da Idolatria. Para os iniciados, isso não é uma Pessoa, mas uma Força, criada para o bem, mas que pode servir para o mal. É o instrumento da Liberdade ou Livre Arbítrio. Eles representam esta Força, que preside a geração física, sob a forma mitológica e chifruda do deus Pã, daí veio o bode do Sabá, irmão da Antiga Serpente e o portador da Luz ou Fósforo, dos quais o poetas fizeram o falso Lúcifer da lenda.”
Nesse trecho, Pike conceitua Satanás, o diabo, não como o oposto de Deus, mas como Sua negação, alternativa proporcionada pelo livre arbítrio.
CAPÍTULO XVII
“O primeiro Hermes foi a Inteligência ou a Palavra de Deus. Movido pela compaixão para com uma raça que vive sem lei, e desejando ensinar-lhes que eles saltaram de seu seio, e apontar-lhes o caminho que eles devem seguir (os livros que o primeiro Hermes, o mesmo com Enoque, tinha escrito sobre os mistérios da ciência divina, nos caracteres sagrados, sendo desconhecido por aqueles que viveram depois do dilúvio], Deus enviou ao homem Osíris e Ísis, acompanhados por Thoth, a encarnação ou repetição terrestre do primeiro Hermes; quem ensinou aos homens as artes, ciência, e as cerimônias da religião, e depois subiu para o céu ou a lua. Osíris era o Princípio do Bem. TYPHON, como Ahriman, era o princípio e a fonte de tudo o que é mau na ordem moral e física. Como o Satanás do gnosticismo, ele foi confundido com a Matéria.”
“A imagem de Ahriman era o Dragão, confundido pelos judeus com Satanás e a Serpente Tentadora. Após um reinado de 3000 anos, Ormuzd criou o Mundo Material, em seis períodos, chamando sucessivamente para a existência da Luz, Água, Terra, plantas, animais e homem. Mas Ahriman concordou em criar a Terra e água, pois a escuridão já era um elemento, e Ormuzd não poderia excluir o seu Mestre. Assim também os dois concordaram em produzir Man. Ormuzd produziu, por sua vontade e palavra, um Ser que era o tipo e a fonte de vida universal para tudo o que existe debaixo do céu. Ele colocou no homem um princípio puro, ou Vida, que procede do Ser Supremo. Mas Ahriman destruiu esse princípio puro, na forma com que ela estava vestida e, quando Ormuzd tinha feito, de sua essência recuperada e purificada, o primeiro homem e a primeira mulher, Ahriman seduziu-os e tentou-os com vinho e frutas, tendo a mulher cedido primeiro.”
“A crença no dualismo de alguma forma, era universal. Aqueles que declararam que tudo emana de Deus, aspira a Deus, e retorna a Deus, acredita que, entre essas emanações há dois princípios adversos, de Luz e Trevas, Bem e do Mal. Isso prevaleceu na Ásia Central e na Síria, enquanto no Egito assumiu a forma de especulação grega. No primeiro, um segundo princípio Intelectual foi admitido, ativo em seu Império das Trevas, audacioso contra o Império da Luz. Assim, os persas e sabeus entenderam. No Egito, este segundo princípio era a matéria, como a palavra foi utilizada pela Escola de Platão, com seus atributos tristes, a deficiência, trevas e da morte. Em sua teoria, a matéria poderia ser animada apenas pela comunicação de um princípio de vida divina. Ela resistiu às influências de espiritualização. Esse “poder resistir” é Satanás, a matéria rebelde, matéria que não participa de Deus. Para muitos havia dois princípios, o pai desconhecido, ou Supremo e Eterno Deus, vivendo no centro da Luz, feliz na perfeita pureza do seu ser; o outro, matéria eterna, inerte, massa informe e tenebrosa, que considerada como a fonte de todos os males, a mãe e morada de Satanás.”
“O Cristo do Apocalipse, o primogênito da criação e da ressurreição é investido com as características do Ormuzd e Sosiosch do Zend-Avesta, o Ainsoph da Cabala e os Carpistes dos gnósticos. A ideia de que os Iniciados verdadeiros e fiéis se tornam reis e sacerdotes, é ao mesmo tempo persa, judaica, cristã e gnóstica. E a definição do Ser Supremo, que Ele é ao mesmo tempo o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim – Ele que foi, e é, e há de vir, ou seja, Tempo ilimitado, é a definição de Zoroastro de Zerouane-Ak-herene. As profundezas de Satanás, que nenhum homem pode medir; seu triunfo por um tempo pela fraude e pela violência, seu ser acorrentado por um anjo, sua reprovação e sua precipitação em um mar de metal; seus nomes da Serpente e Dragão; todo o conflito dos bons Espíritos ou exércitos celestiais contra o mal; são tantas ideias e denominações encontradas tanto no Zend-Avesta, Cabala, e na Gnose.”
Pike demonstra como alguns elementos são comuns e similares em diferentes religiões e filosofias, podendo as mais antigas (como o Zoroastrismo) terem influenciado as mais novas, permitindo assim a compreensão de uma manutenção do conteúdo filosófico acerca da criação do mundo e da vida, e das forças que a regem.
“A crença no dualismo de alguma forma, era universal. Aqueles que declararam que tudo emana de Deus, aspira a Deus, e retorna a Deus, acredita que, entre essas emanações há dois princípios adversos, de Luz e Trevas, Bem e do Mal. Isso prevaleceu na Ásia Central e na Síria, enquanto no Egito assumiu a forma de especulação grega. No primeiro, um segundo princípio Intelectual foi admitido, ativo em seu Império das Trevas, audacioso contra o Império da Luz. Assim, os persas e sabeus entenderam. No Egito, este segundo princípio era a matéria, como a palavra foi utilizada pela Escola de Platão, com seus atributos tristes, a deficiência, trevas e da morte. Em sua teoria, a matéria poderia ser animada apenas pela comunicação de um princípio de vida divina. Ela resistiu às influências de espiritualização. Esse “poder resistir” é Satanás, a matéria rebelde, matéria que não participa de Deus. Para muitos havia dois princípios, o pai desconhecido, ou Supremo e Eterno Deus, vivendo no centro da Luz, feliz na perfeita pureza do seu ser; o outro, matéria eterna, inerte, massa informe e tenebrosa, que considerada como a fonte de todos os males, a mãe e morada de Satanás.”
“O Cristo do Apocalipse, o primogênito da criação e da ressurreição é investido com as características do Ormuzd e Sosiosch do Zend-Avesta, o Ainsoph da Cabala e os Carpistes dos gnósticos. A ideia de que os Iniciados verdadeiros e fiéis se tornam reis e sacerdotes, é ao mesmo tempo persa, judaica, cristã e gnóstica. E a definição do Ser Supremo, que Ele é ao mesmo tempo o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim – Ele que foi, e é, e há de vir, ou seja, Tempo ilimitado, é a definição de Zoroastro de Zerouane-Ak-herene. As profundezas de Satanás, que nenhum homem pode medir; seu triunfo por um tempo pela fraude e pela violência, seu ser acorrentado por um anjo, sua reprovação e sua precipitação em um mar de metal; seus nomes da Serpente e Dragão; todo o conflito dos bons Espíritos ou exércitos celestiais contra o mal; são tantas ideias e denominações encontradas tanto no Zend-Avesta, Cabala, e na Gnose.”
Pike demonstra como alguns elementos são comuns e similares em diferentes religiões e filosofias, podendo as mais antigas (como o Zoroastrismo) terem influenciado as mais novas, permitindo assim a compreensão de uma manutenção do conteúdo filosófico acerca da criação do mundo e da vida, e das forças que a regem.
CAPÍTULO XVIII
“Toda antiguidade resolveu o enigma da existência do Mal, por supor a existência de um princípio do mal, dos demônios, anjos caídos, um Ahriman, um Typhon, uma Siva, uma Lok, ou Satanás, que, em primeiro lugar caindo, e mergulhado na miséria e na escuridão, tentou o homem à sua queda, e trouxe o pecado ao mundo. Todos acreditavam em uma vida futura, a ser atingido pela purificação e ensaios; em um estado ou sucessivos estados de recompensa e castigo, e em um Mediador ou Redentor, pela qual o princípio do mal era para ser superado, e a Divindade Suprema reconciliada com sua criaturas. A crença era geral, que Ele havia de nascer de uma Virgem, e sofrer uma morte dolorosa. Os indianos o chamavam Chrishna, os chineses, Kioun-tse, os persas, Sosiosch; os caldeus, Dhouvanai; os egípcios, HarOeri; Platão, o amor, e os escandinavos, Balder.” “Deste Ser Supremo, Osíris era a imagem de origem, de todo o bem no mundo moral e físico, e inimigo constante de Typhon, o Gênio do Mal, Satanás do Gnosticismo, a matéria bruta, considerada sempre em rixa com o espírito que fluiu a partir da Divindade, e sobre o qual Har-Geri, o Redentor, Filho de Ísis e Osíris, está finalmente a prevalecer.”
Albert Pike corajosamente escreveu uma informação conhecida por qualquer historiador ou teólogo sério, porém evitada pela Igreja Católica e tantas outras igrejas cristãs: nas mais diferentes culturas, havia a crença de que o representante de Deus nasceria de uma virgem, e as tradições de cada uma dessas culturas registram que vários assim nasceram, alguns antes mesmo de Jesus, como: Hórus, Mitra, Átis, Dionísio, Krishna, etc.
“Deums ainda são cantadas na véspera de São Bartolomeu e Vésperas sicilianas. A engenhosidade do homem está em ruína, e todos os seus poderes inventivos têm a tarefa de fabricar a maquinaria infernal de destruição, pelo qual os corpos humanos podem ser mais rápida e eficazmente esmagado, quebrado, rasgado, e mutilado, e ainda a Humanidade hipócrita, bêbada com o sangue e encharcada de sangue, grita para o céu em um único assassinato, perpetrado para satisfazer uma vingança não mais anticristã, ou para satisfazer uma cupidez não mais ignóbil, do que aqueles que são os sussurros do Diabo nas almas das Nações.”
Utilizando-se da base histórico-religiosa, Albert Pike, como tantas vezes realizou nessa sua obra, faz severas críticas à sociedade de sua época e, principalmente, aos governos instituídos.
“Para explicar a si próprios a existência do mal e do sofrimento, os persas antigos imaginavam que existiam dois princípios ou deuses do Universo, o bom e o outro mal, constantemente em conflito uns com o outro em luta pelo domínio, e alternadamente superar e vencer. Sobre ambos, para os sábios, a Luz no final prevalece sobre as trevas, o bem sobre o mal, e mesmo Ahriman e seus demônios a participarão com suas naturezas más e cruéis e compartilharão a salvação universal . Não lhes ocorre que a existência do princípio do mal, com o consentimento do Supremo Onipotente, apresentou a mesma dificuldade, e deixou a existência do Mal inexplicável como antes. A mente humana é sempre contida, se ela pode remover uma dificuldade um passo mais longe. Não se pode acreditar que o mundo repousa sobre nada, mas é limitado quando se ensina que o mundo é carregado no dorso de um elefante imenso, ou que ele está sobre o casco de uma tartaruga. Dada a tartaruga, a fé é sempre satisfeita, e tem sido uma grande fonte de felicidade às multidões que eles poderiam acreditar num diabo que poderia aliviar a Deus do ódio de ser o autor do pecado.”
Pike não perde a oportunidade de jogar na cara do leitor a reflexão da pequenez que é culpar o diabo pelos seus erros em vez de assumir a total responsabilidade pelos seus atos.
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“Deums ainda são cantadas na véspera de São Bartolomeu e Vésperas sicilianas. A engenhosidade do homem está em ruína, e todos os seus poderes inventivos têm a tarefa de fabricar a maquinaria infernal de destruição, pelo qual os corpos humanos podem ser mais rápida e eficazmente esmagado, quebrado, rasgado, e mutilado, e ainda a Humanidade hipócrita, bêbada com o sangue e encharcada de sangue, grita para o céu em um único assassinato, perpetrado para satisfazer uma vingança não mais anticristã, ou para satisfazer uma cupidez não mais ignóbil, do que aqueles que são os sussurros do Diabo nas almas das Nações.”
Utilizando-se da base histórico-religiosa, Albert Pike, como tantas vezes realizou nessa sua obra, faz severas críticas à sociedade de sua época e, principalmente, aos governos instituídos.
“Para explicar a si próprios a existência do mal e do sofrimento, os persas antigos imaginavam que existiam dois princípios ou deuses do Universo, o bom e o outro mal, constantemente em conflito uns com o outro em luta pelo domínio, e alternadamente superar e vencer. Sobre ambos, para os sábios, a Luz no final prevalece sobre as trevas, o bem sobre o mal, e mesmo Ahriman e seus demônios a participarão com suas naturezas más e cruéis e compartilharão a salvação universal . Não lhes ocorre que a existência do princípio do mal, com o consentimento do Supremo Onipotente, apresentou a mesma dificuldade, e deixou a existência do Mal inexplicável como antes. A mente humana é sempre contida, se ela pode remover uma dificuldade um passo mais longe. Não se pode acreditar que o mundo repousa sobre nada, mas é limitado quando se ensina que o mundo é carregado no dorso de um elefante imenso, ou que ele está sobre o casco de uma tartaruga. Dada a tartaruga, a fé é sempre satisfeita, e tem sido uma grande fonte de felicidade às multidões que eles poderiam acreditar num diabo que poderia aliviar a Deus do ódio de ser o autor do pecado.”
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Pesquisa e Autoria: Ir Kennyo Ismail
TFA/PP
Ir.´. Daniel Martina
Filhos do Arquiteto Brasil
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