Esta sigilografia é profundamente simbólica e pode ter vários significados. São eles:
·O símbolo dos dois mundos: o material e o espiritual;
·O símbolo da dualidade na acção: o guerreiro, mais activo (exotérico-exterior) e o monge mais passivo (esotérico-interior);
·O símbolo de duas religiões: a cavalaria cristã e a cavalaria muçulmana servindo o mesmo ideal tradicional, representado pela montada comum; duas religiões que se unem para originar o império do Espírito, que na época constituía uma heresia;
·O símbolo da dupla missão templária: a missão pública, que satisfazia a Igreja na defesa dos cristãos desprotegidos; e a missão “secreta”, universal, separada da Igreja, e cuja finalidade, hoje, dificilmente alcançamos em toda a sua dimensão histórica;
·O símbolo do duplo poder: a aliança a ser realizada entre a autoridade espiritual e o poder temporal;
·O símbolo de duas formas de vida: intelectual e prática; uma e outra têm necessariamente de trabalhar em conjunto (Ora e Labora) em prol de uma causa;
·O símbolo da dualidade interna do homem: a natureza inferior (o mal) e a natureza superior (o bem).
Assim, a presença dos dois cavaleiros simboliza a dupla função da Ordem, guerreira e religiosa, mas também a dualidade em tudo o que existe: o Oriente e o Ocidente, o Antigo e o Novo Testamento, a luta apocalíptica entre o bem e o mal, as trevas e a luz, etc.
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·O símbolo de duas formas de vida: intelectual e prática; uma e outra têm necessariamente de trabalhar em conjunto (Ora e Labora) em prol de uma causa;
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Assim, a presença dos dois cavaleiros simboliza a dupla função da Ordem, guerreira e religiosa, mas também a dualidade em tudo o que existe: o Oriente e o Ocidente, o Antigo e o Novo Testamento, a luta apocalíptica entre o bem e o mal, as trevas e a luz, etc.
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