Ao analisarmos a jornada
de uma Loja, percebemos que o futuro não tarda a chegar. A renovação é
inevitável e a safra dos irmãos que estão a caminho do aprendizado continua sua
labuta galgando os degraus dos três graus simbólicos.
Nesta caminhada , alguns
se destacam e outros se acomodam, deixando de lado a ambição de evoluir cada
vez mais na Maçonaria.
Ora, meu Irmão, onde
estamos errando? Quem é o culpado de tantos irmãos desinteressados? Será que
são padrinhos que escolheram mal os futuros maçons ou Mestres Instalados que,
conjuntamente não analisaram as propostas e, simplesmente por não querer
ofender quem está indicando, acabam aprovando o andamento do processo com
potencial suficiente e para gerar futuras divergências?
Sabe-se que temos de
entrevistar o possível candidato extinguindo ao máximo as suas respostas, para
se chegar a uma conclusão. Embora essa analise necessite ter unanimidade,
precisamos saber se o profano e sua respectiva esposa(caso o mesmo seja casado)
estão, de fato, cientes dos parâmetros e princípios da Maçonaria.
Para seu perfeito
conhecimento, uma Loja necessita de movimento ordenado e sacrifícios para que o
esforço conjunto possa gerar frutos que florescerão no futuro e, assim, temos a
certeza da continuidade dos trabalhos que os irmãos iniciaram com a coragem
para percorrer a longa jornada.
Amparados pela sabedoria
acumulada pelos anos de aprendizados, os obreiros terão a responsabilidade de
se reversar nesta empreitada de hierarquia e de liderança, sempre com otimismo
e equilíbrio.
Em todas as Lojas,
encontramos irmãos que relatam claramente a sua intenção de não assumir cargos
e , consequentemente, nem pensar em um dia se tornar Venerável Mestre.
Por isso, a etapa da entrevista
se faz necessária, pois a indicação dos padrinhos é um ponto de destaque, uma
vez que, através do mesmo, podemos entender se ele a fez motivado pela vontade
de ser a Loja evoluir e, consequentemente, mudar a vida do profano e dos que
vão compartilhar de sua companhia.
Mesmo não se dando conta
do que é exigido, o maçom deverá, por juramento, utilizar-se de todas as
ferramentas e com comprometimento incentivar aqueles que dirigirão os destinos
da Loja.
A persistência e o
esforço tem de superar o estado físico e o emocional, livre de qualquer
ressentimento, magoa ou rancor, sentimentos estes que nos aprisionam na cela do
medo.
Há momentos em que não
saberemos se o candidato vai vingar, mas se sabe claramente que essa pessoa é
conhecida de longa data pro possuir princípios, determinação, família e
disciplina da vida.
Na Verdade, o ideal seria
aplicarmos o livre arbítrio, porém, essa incrível faculdade que somente e tão
somente e dada pelo Grande Arquiteto do Universo, geralmente nos deixa em
duvida. Portanto, é salutar levar-se em consideração as experiências e os
históricos que foram informados do dia a dia do candidato.
Tão importante quando a
admissão em Loja é o acompanhamento do padrinho, pois, para que o Aprendiz
absorva os ensinamentos, é preciso empenho e paciência , se estes não ocorrerem
(a em algumas vezes não ocorrem), ele se sente envolto de um turbilhão de
situações que envolvem seu organismo, mesmo inconscientemente, ou, seja, parte
da alegria á incerteza, para qual realmente não está preparado, a aí paira o
perigo, ao experimentar o gosto amargo e do doce, não sente mais o sabor e,
confuso, busca a interação consigo mesmo, administrando seus conflitos
literalmente em um Templo de sonhos.
Assim Chegamos á
conclusão de que a Loja está realmente em nossa mãos, e , como normalmente
acontece em todo o grupo, as dificuldades que se apresentam nunca terminarão.
Alguns questionam e sugerem mudanças, mas ficará para sempre a impressão de que
nossa obrigações, atreladas e sentimentos de nobreza, são por natureza frutos
do convívio de muitos anos.
As gerações vindouras
terão de estar perfeitamente instruídas, e nós, os mais antigos, teremos de ser
mais receptivos e menos ansiosos. Esta é a chave para abrir as portas dos
corações e adentrar em um nível espiritual sem amarras.
Nossa Loja, Nossa Casa,
Nossa Consciência, Nossa Fraternidade, Nossa Paz.
Texto; Ir.’. Miguel
Amaral, ARLS Caridade e Amor 235 Oriente de São Paulo.
Fonte: Grupo Memórias e
Reflexões Maçõnicas
Adm.: Ir.´. Rogério
Romani
P/GOU/Rimmôn
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